O jogo da memória em o Amanuense Belmiro e Abdias, de Cyro dos Anjos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sacchetto, Maria Elizabeth
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10732
Resumo: O discurso da memória tem se evidenciado como forma de registro do passado. Na literatura de Cyro dos Anjos (1906-1994), o memorialismo constitui-se como o fio condutor de seus dois primeiros romances – O amanuense Belmiro (1937) e Abdias (1945) – que serão analisados, nesta tese, à luz de teorias sobre Memória, Tempo e Gêneros Textuais que contemplam o discurso memorialístico do eu, intentando levantar a estratégia narrativa usada pelo escritor para a elaboração de seu projeto, efetivado pela construção de narradores autodiegéticos que se assemelham, especialmente por se reportarem ao passado para restaurarem um mito da juventude e por se valerem de diários para narrar suas experiências de vida, voltando-se para si mesmos, para a obtenção de respostas, buscando o autoconhecimento e um lenitivo para a alma. A pretensão deste estudo, portanto, é estabelecer a relação entre as duas obras, a partir desse jogo narrativo arquitetado por Cyro dos Anjos, comprovando que os dois romances incorporam a mineiridade, por se fixarem no espaço físico e social das Gerais, e se constituem com representativos do memorialismo literário brasileiro, inserindo-se, de forma bem particularizada, na prosa de tensão interiorizada da geração de 30 do Modernismo
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