Dois presidentes no/na roda viva: formulação e constituição de sentidos para democracia em enunciações singulares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Leite, Milene Maciel Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14589
Resumo: Sob o aporte teórico-metodológico da Análise do Discurso materialista, a presente pesquisa objetiva, de modo geral, compreender o funcionamento do discurso político presidencial, formulado em um programa jornalístico-televisivo específico, o Roda Viva da TV Cultura de São Paulo. O objetivo central de trabalho recai sobre a constituição e a formulação de sentidos para democracia, na enunciação de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1996 e em 2002, e na de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2005 e em 2006, dois presidentes entrevistados pelo programa no exercício de suas funções. As análises discursivas empreendidas nos permitiram apontar um “jogo de correlações entre posições enunciativas e posições ideológicas” (SOUZA, 2000, p. 89), no qual ‘democracia’ se apresenta como o principal referente discursivo em disputa. Ou seja, os sentidos de democracia dependem do modo como cada sujeito, interpelado pela ideologia e atravessado pelo inconsciente, mobiliza saberes do interdiscurso, constituindo um “’fio do discurso, ‘interioridade’ inteiramente determinada como tal ‘do exterior’” (PÊCHEUX, 2009a [1975], p. 154). No âmbito interdiscursivo, eixo da constituição, estão os dizeres a respeito de democracia produzidos antes, em outros processos discursivos, o que inclui as falas dos presidentes militares (INDURSKY, 2013 [1997]) e a dos presidentes do período de transição pós-Ditadura Militar, no Brasil e nos demais países da América Latina (ZOPPI-FONTANA, 1994). Atravessando o eixo da formulação como “já-dito” e esquecido, esses dizeres outros determinam os direcionamentos de sentido para ‘democracia’, em relação a ‘Brasil’, ‘sociedade’, ‘povo’, ‘presidência’, na enunciação de cada sujeito, em posição de presidente da República. Dessa posição também foram constituídos sentidos para o próprio lugar na presidência, a partir de imagens projetadas a respeito de si mesmo (‘eu’, presidente e sociólogo, no caso de FHC; ‘eu’, presidente e ex-sindicalista, no caso de Lula) endereçadas àquele para quem se fala, o jornalista/ entrevistador, e, dadas as condições de produção das entrevistas, àquele para quem também se fala, o espectador e/ ou consumidor e/ ou eleitor e/ ou público. No jogo discursivo constitutivo da entrevista, observamos, ademais, à luz da teorização de Orlandi (2011a [1983], 2011b [1985]) um funcionamento predominantemente autoritário, no que concerne às possibilidades de enunciar e de construir referentes discursivos; a posição do jornalista/ entrevistador se sobrepõe a do presidente/ entrevistado, produzindo-se, com isso, uma “injunção ao dizer” (ORLANDI 2011b [1985]). Como último ponto teórico-analítico a ser destacado, afirmamos que, nos dizeres sobre si, foram observados lugares de testemunho, compreendidos como da ordem de um “falar urgente que se impõe frente aos esquecimentos que a historicidade, em suas disputas e alternâncias de poder, vai tecendo” (MARIANI, 2019, p. 41). A partir desse lugar de testemunho, o sujeito discursivo dá a ver/ ouvir os modos como deseja ser lembrado, projetando-se, com isso, uma “memória do futuro” (MARIANI, 1996). A pesquisa aqui desenvolvida contribui, assim, sobretudo, para trabalhos que se interessem por enunciação discursiva e pela construção discursiva do referente, tal qual define Orlandi (1994, p. 47). A partir das análises empreendidas em nosso estudo, podemos afirmar que a produção de sentidos para o referente ‘democracia’ não se dá sem os modos como o outro lado do jogo de posições enunciativo-discursivo-ideológicas, o lado dos entrevistadores/ jornalistas, se dirige a esse sujeito que se coloca em posição de entrevistado pelo programa. É, portanto, nas diferenças constitutivas entre as posições que a discursividade por nós analisada se produz e se abre à leitura
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As análises discursivas empreendidas nos permitiram apontar um “jogo de correlações entre posições enunciativas e posições ideológicas” (SOUZA, 2000, p. 89), no qual ‘democracia’ se apresenta como o principal referente discursivo em disputa. Ou seja, os sentidos de democracia dependem do modo como cada sujeito, interpelado pela ideologia e atravessado pelo inconsciente, mobiliza saberes do interdiscurso, constituindo um “’fio do discurso, ‘interioridade’ inteiramente determinada como tal ‘do exterior’” (PÊCHEUX, 2009a [1975], p. 154). No âmbito interdiscursivo, eixo da constituição, estão os dizeres a respeito de democracia produzidos antes, em outros processos discursivos, o que inclui as falas dos presidentes militares (INDURSKY, 2013 [1997]) e a dos presidentes do período de transição pós-Ditadura Militar, no Brasil e nos demais países da América Latina (ZOPPI-FONTANA, 1994). Atravessando o eixo da formulação como “já-dito” e esquecido, esses dizeres outros determinam os direcionamentos de sentido para ‘democracia’, em relação a ‘Brasil’, ‘sociedade’, ‘povo’, ‘presidência’, na enunciação de cada sujeito, em posição de presidente da República. Dessa posição também foram constituídos sentidos para o próprio lugar na presidência, a partir de imagens projetadas a respeito de si mesmo (‘eu’, presidente e sociólogo, no caso de FHC; ‘eu’, presidente e ex-sindicalista, no caso de Lula) endereçadas àquele para quem se fala, o jornalista/ entrevistador, e, dadas as condições de produção das entrevistas, àquele para quem também se fala, o espectador e/ ou consumidor e/ ou eleitor e/ ou público. No jogo discursivo constitutivo da entrevista, observamos, ademais, à luz da teorização de Orlandi (2011a [1983], 2011b [1985]) um funcionamento predominantemente autoritário, no que concerne às possibilidades de enunciar e de construir referentes discursivos; a posição do jornalista/ entrevistador se sobrepõe a do presidente/ entrevistado, produzindo-se, com isso, uma “injunção ao dizer” (ORLANDI 2011b [1985]). Como último ponto teórico-analítico a ser destacado, afirmamos que, nos dizeres sobre si, foram observados lugares de testemunho, compreendidos como da ordem de um “falar urgente que se impõe frente aos esquecimentos que a historicidade, em suas disputas e alternâncias de poder, vai tecendo” (MARIANI, 2019, p. 41). A partir desse lugar de testemunho, o sujeito discursivo dá a ver/ ouvir os modos como deseja ser lembrado, projetando-se, com isso, uma “memória do futuro” (MARIANI, 1996). A pesquisa aqui desenvolvida contribui, assim, sobretudo, para trabalhos que se interessem por enunciação discursiva e pela construção discursiva do referente, tal qual define Orlandi (1994, p. 47). A partir das análises empreendidas em nosso estudo, podemos afirmar que a produção de sentidos para o referente ‘democracia’ não se dá sem os modos como o outro lado do jogo de posições enunciativo-discursivo-ideológicas, o lado dos entrevistadores/ jornalistas, se dirige a esse sujeito que se coloca em posição de entrevistado pelo programa. É, portanto, nas diferenças constitutivas entre as posições que a discursividade por nós analisada se produz e se abre à leituraCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUnder the theoretical-methodological approach of the materialist Discourse Analysis, this research has as its general purpose to understand the functioning of the presidential political discourse formulated in a specific journalistic television program, the Roda Viva on TV Cultura of São Paulo. The central objective of the work is the constitution and the formulation of meanings for ‘democracy’ in statements made by Fernando Henrique Cardoso (FHC- member of PSDB political party), in 1996 and 2002, and statements made by Luiz Inácio Lula da Silva (Lula – member of PT political party), in 2005 and 2006, both Presidents interviewed by the program in the exercise of their functions. The discursive analyses developed allowed us to point out a “game of correlations between utterance positions and ideological positions” (SOUZA, 2000, p. 89), in which ‘democracy’ plays the role of the main discursive referent in dispute. In other words, the meanings of ‘democracy’ depend on the way in which each subject, interpellated by ideology and traversed by the unconscious, mobilizes knowledge from interdiscourse, constituting a “’thread of discourse, ‘interiority’ wholly determined as such from the ‘exterior’” (PÊCHEUX, 2009a [1975], p. 154). The interdiscursive scope, the axis of the constitution, includes the statements about democracy previously produced, in other discursive processes, which include the military Presidents’ speeches (INDURSKY, 2013 [1997]) and those by the post-Military Dictatorship transition Presidents, in Brazil and in other Latin American countries (ZOPPI-FONTANA, 1994). Crossing the formulation axis as “already said” and forgotten, these other statements determine the direction of meaning for 'democracy', in relation to 'Brazil', 'society', 'people', 'presidency', in each subject’s utterance in the position of President of the Republic. From this position, meanings were also formed for the presidency locus itself from images projected about oneself ('me', President and sociologist, in the case of FHC; 'me', President and former unionist, in the case of Lula) directed to the one addressed in the speech, the journalist/interviewer, and, depending on the interview production, to the ones also addressed in the speech, that is, the viewer and/or consumer and/or voter and/or general public. In addition, in the interview constitutive, discursive game, in the light of Orlandi's theorization (2011a [1983], 2011b [1985]), we have observed a predominantly authoritarian operation regarding the possibilities of uttering and building discursive referents. The position of the journalist/interviewer is superimposed on that of the interviewed President, thereby producing an “injunction when saying” (ORLANDI 2011b [1985]). As the last theoretical-analytical point to be highlighted, we point out that in statements about oneself we observed places of testimony, understood as an “urgent speech that imposes itself in the face of obliviousness that historicity, in its disputes and alternations of power, go on weaving” (MARIANI, 2019, p.41). From that place of testimony, the discursive subjects exhibit the ways they wish to be remembered, thereby projecting a “memory of the future” (MARIANI, 1996). Thus, the research developed here contributes, above all, to works that are interested in discursive enunciation and in the discursive construction of the referent, as defined by Orlandi (1994, p. 47). From the analyses developed in our study, we can state that the production of meanings for the referent 'democracy' does not take place without the ways taken by the other side of the game in their utterance-discursiveideological positions, that is, the side of the interviewers/ journalists who address the subject in the interviewee’s position in the program. Therefore, the discursiveness we analyze is produced and open to reading by means of the constitutive differences between positions287 f.Mariani, Bethania Sampaio CorrêaRodrigues, AndréaBaalbaki, Angela Correa FerreiraDela-Silva, Silmara CristinaFonseca, Rodrigo OliveiraMoreira, Carla BarbosaLeite, Milene Maciel Carlos2020-08-07T12:56:49Z2020-08-07T12:56:49Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14589CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-01-24T13:02:58Zoai:app.uff.br:1/14589Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-01-24T13:02:58Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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