Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pereira, Audrey Vidal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10293
Resumo: Este estudo buscou analisar os tempos da vida cotidiana de enfermeiros e enfermeiras a partir das relações de gênero e das situações de simultaneidade e de permeabilidade entre as esferas pública e privada. O aporte teórico se embasa na teoria da “configuração de interdependências”, elaborada por Norbert Elias, no conceito de “divisão sexual do trabalho” (Helena Hirata e Danièle Kergoat), articulados às concepções de “conflito trabalho-família” (Joseph Pleck) e de “monocronia” e “policronia” (Edward Hall). A pesquisa foi realizada a partir da triangulação de métodos quantitativos e qualitativos, com vistas a investigar os usos do tempo, bem como os aspectos subjetivos dessas experiências. Buscou-se a aproximação com a dialética no sentido de compreender as relações entre os seres humanos na totalidade dinâmica das relações sociais de produção e reprodução (Minayo, 2006). O trabalho de campo foi realizado em um hospital universitário da região metropolitana do Rio de Janeiro. A obtenção do material empírico ocorreu em duas etapas sucessivas e complementares através de contato com 18 (dezoito) enfermeiros e 24 (vinte e quatro) enfermeiras durante a jornada de trabalho. A primeira etapa se refere à coleta de dados através do registro, pelos sujeitos, do tempo dedicado a diversas atividades ao longo de uma semana. A segunda etapa abordou aspectos subjetivos das experiências de usos dos tempos, através de entrevistas semi-estruturadas que propiciavam uma “autoconfrontação” do(a) entrevistado(a) com o próprio tempo, através da inspeção de uma imagem que ilustrava a distribuição dos tempos durante os 07 (sete) dias de registro. A entrevista também se baseou em um roteiro com perguntas abertas, cujas informações estavam relacionadas à organização do próprio tempo, preocupações na esfera doméstica e no trabalho profissional, à divisão do trabalho doméstico, à relação entre o tempo usado para si e para os outros e à realização de atividades simultâneas, com destaque para as relações de gênero. O material de análise permitiu identificar conflitos de interesses, disputas de poder e desigualdades de gênero nas relações cotidianas de cada sujeito e entre os grupos estudados, afetando não só a saúde física e mental, como os modos de organizar o cotidiano. As situações de permeabilidades entre os espaços e tempos público-privado e os usos simultâneos do tempo foram mais comuns entre as enfermeiras. Ainda que essas exerçam funções gerenciais que se remetam a relações de poder e os enfermeiros tenham sofrido influência de sua formação em uma profissão feminina, foram observadas assimetrias de gênero, reforçando padrões tradicionais de desigualdade, sobretudo no âmbito privado. Todavia, foram identificados movimentos de equilíbrio de poder que suscitam reflexões quanto à necessidade de mudanças de estilos de vida. Além de propiciar diálogo entre disciplinas, os resultados apontam para a necessidade de políticas públicas que promovam equidade nas relações de gênero com vistas ao exercício de posturas mais tolerantes e discursos mais plurais capazes de respeitar as diferenças entre os tempos individuais e coletivos.
id UFF-2_d59883e920e26a4d0abefcbd2219b3c1
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/10293
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str
spelling Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospitalUsos do tempoDivisão sexual do trabalhoEnfermeirasEnfermeirosEnfermeiras e enfermeirosIdentidade de gêneroGerenciamento do tempoRelações interpessoaisTrabalhoUses of timeSexual division of labornursesmen nursesEste estudo buscou analisar os tempos da vida cotidiana de enfermeiros e enfermeiras a partir das relações de gênero e das situações de simultaneidade e de permeabilidade entre as esferas pública e privada. O aporte teórico se embasa na teoria da “configuração de interdependências”, elaborada por Norbert Elias, no conceito de “divisão sexual do trabalho” (Helena Hirata e Danièle Kergoat), articulados às concepções de “conflito trabalho-família” (Joseph Pleck) e de “monocronia” e “policronia” (Edward Hall). A pesquisa foi realizada a partir da triangulação de métodos quantitativos e qualitativos, com vistas a investigar os usos do tempo, bem como os aspectos subjetivos dessas experiências. Buscou-se a aproximação com a dialética no sentido de compreender as relações entre os seres humanos na totalidade dinâmica das relações sociais de produção e reprodução (Minayo, 2006). O trabalho de campo foi realizado em um hospital universitário da região metropolitana do Rio de Janeiro. A obtenção do material empírico ocorreu em duas etapas sucessivas e complementares através de contato com 18 (dezoito) enfermeiros e 24 (vinte e quatro) enfermeiras durante a jornada de trabalho. A primeira etapa se refere à coleta de dados através do registro, pelos sujeitos, do tempo dedicado a diversas atividades ao longo de uma semana. A segunda etapa abordou aspectos subjetivos das experiências de usos dos tempos, através de entrevistas semi-estruturadas que propiciavam uma “autoconfrontação” do(a) entrevistado(a) com o próprio tempo, através da inspeção de uma imagem que ilustrava a distribuição dos tempos durante os 07 (sete) dias de registro. A entrevista também se baseou em um roteiro com perguntas abertas, cujas informações estavam relacionadas à organização do próprio tempo, preocupações na esfera doméstica e no trabalho profissional, à divisão do trabalho doméstico, à relação entre o tempo usado para si e para os outros e à realização de atividades simultâneas, com destaque para as relações de gênero. O material de análise permitiu identificar conflitos de interesses, disputas de poder e desigualdades de gênero nas relações cotidianas de cada sujeito e entre os grupos estudados, afetando não só a saúde física e mental, como os modos de organizar o cotidiano. As situações de permeabilidades entre os espaços e tempos público-privado e os usos simultâneos do tempo foram mais comuns entre as enfermeiras. Ainda que essas exerçam funções gerenciais que se remetam a relações de poder e os enfermeiros tenham sofrido influência de sua formação em uma profissão feminina, foram observadas assimetrias de gênero, reforçando padrões tradicionais de desigualdade, sobretudo no âmbito privado. Todavia, foram identificados movimentos de equilíbrio de poder que suscitam reflexões quanto à necessidade de mudanças de estilos de vida. Além de propiciar diálogo entre disciplinas, os resultados apontam para a necessidade de políticas públicas que promovam equidade nas relações de gênero com vistas ao exercício de posturas mais tolerantes e discursos mais plurais capazes de respeitar as diferenças entre os tempos individuais e coletivos.This study aimed to analyze the daily schedule of life activities of women and men who work as registered nurses considering gender relations and situations of simultaneity and permeability between the public and private spheres. The theoretical foundation is based on the theory of “configuration of interdependencies”, developed by Norbert Elias, in the concept of “sexual division of labor” (Helena Hirata and Danièle Kergoat), articulated to the conceptions of “work-family conflict” (Joseph Pleck) and “monocrony” and “policrony” (Edward Hall). The research was based on the triangulation of quantitative and qualitative methods to investigate the uses of time as well as the subjective aspects of these experiences. We attempted to incorporate the dialectics approach in order to understand the dynamics of social relations of production and reproduction (Minayo, 2006). The field work was carried out in a university hospital in the metropolitan region of Rio de Janeiro. The empirical material is based on two successive and complementary stages which were performed through contact with 18 men nurses and 24 nurses at the hospital during their working hours. The first stage refers to the data collection through the registry, by the subject, of the time devoted to several activities over the course of a week. The second stage addressed subjective aspects of the experiences of the uses of times, through semistructured interviews that provide a “self-confrontation” of interviewed with his/her own time, through the inspection of an image that illustrated the distribution of the time devoted to activities during the seven days of the registry. The interview was also based on openended questions concerning the organization of his/her own time, concerns in the domestic sphere and in the professional sphere, the division of housework, the relation between the time used for themselves and time used for others, also considering simultaneous activities, with emphasis on gender relations. The analyzed material allowed to identify conflicts of interest, power struggles and gender inequalities in the daily relations of each subject and between the study groups, affecting not only the physical and mental health, as well as the way of organizing daily life. The situations of permeability between the spaces and times of public-private spheres and the simultaneous uses of time were more common among women. Although some of these women are engaged in managerial functions that refer to power relations and the men have been influenced by his graduation in a “feminine” profession, gender asymmetries were observed, reinforcing traditional patterns of inequality, especially in private life. However, movements of balance of power were identified giving rise to reflections on the need for changes. Besides promoting the dialogue between disciplines, the results point to the need for public policies that promote equity in gender relations aiming to promoting more tolerant and plural postures and speeches so that differences among individual and collective times can be respected.219fRotenberg, LúciaAguiar, Neuma Figueiredo deAquino, Estela Maria Motta Lima Leão deTavares, Cláudia Mara de MeloMarcondes, Willer BaumgartenOliveira, Simone Santos Silvahttp://lattes.cnpq.br/2510148795147954http://lattes.cnpq.br/0606137746805144http://lattes.cnpq.br/2326330731933988http://lattes.cnpq.br/0124603260134608http://lattes.cnpq.br/6927667633888452http://lattes.cnpq.br/3100639288762401Pereira, Audrey Vidal2019-07-05T18:03:24Z2019-07-05T18:03:24Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfPEREIRA, Audrey Vidal. Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital. 2013. 219f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.https://app.uff.br/riuff/handle/1/10293openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-06T04:00:07Zoai:app.uff.br:1/10293Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-09-06T04:00:07Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
title Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
spellingShingle Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
Pereira, Audrey Vidal
Usos do tempo
Divisão sexual do trabalho
Enfermeiras
Enfermeiros
Enfermeiras e enfermeiros
Identidade de gênero
Gerenciamento do tempo
Relações interpessoais
Trabalho
Uses of time
Sexual division of labor
nurses
men nurses
title_short Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
title_full Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
title_fullStr Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
title_full_unstemmed Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
title_sort Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital
author Pereira, Audrey Vidal
author_facet Pereira, Audrey Vidal
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Rotenberg, Lúcia
Aguiar, Neuma Figueiredo de
Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de
Tavares, Cláudia Mara de Melo
Marcondes, Willer Baumgarten
Oliveira, Simone Santos Silva
http://lattes.cnpq.br/2510148795147954
http://lattes.cnpq.br/0606137746805144
http://lattes.cnpq.br/2326330731933988
http://lattes.cnpq.br/0124603260134608
http://lattes.cnpq.br/6927667633888452
http://lattes.cnpq.br/3100639288762401
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Audrey Vidal
dc.subject.por.fl_str_mv Usos do tempo
Divisão sexual do trabalho
Enfermeiras
Enfermeiros
Enfermeiras e enfermeiros
Identidade de gênero
Gerenciamento do tempo
Relações interpessoais
Trabalho
Uses of time
Sexual division of labor
nurses
men nurses
topic Usos do tempo
Divisão sexual do trabalho
Enfermeiras
Enfermeiros
Enfermeiras e enfermeiros
Identidade de gênero
Gerenciamento do tempo
Relações interpessoais
Trabalho
Uses of time
Sexual division of labor
nurses
men nurses
description Este estudo buscou analisar os tempos da vida cotidiana de enfermeiros e enfermeiras a partir das relações de gênero e das situações de simultaneidade e de permeabilidade entre as esferas pública e privada. O aporte teórico se embasa na teoria da “configuração de interdependências”, elaborada por Norbert Elias, no conceito de “divisão sexual do trabalho” (Helena Hirata e Danièle Kergoat), articulados às concepções de “conflito trabalho-família” (Joseph Pleck) e de “monocronia” e “policronia” (Edward Hall). A pesquisa foi realizada a partir da triangulação de métodos quantitativos e qualitativos, com vistas a investigar os usos do tempo, bem como os aspectos subjetivos dessas experiências. Buscou-se a aproximação com a dialética no sentido de compreender as relações entre os seres humanos na totalidade dinâmica das relações sociais de produção e reprodução (Minayo, 2006). O trabalho de campo foi realizado em um hospital universitário da região metropolitana do Rio de Janeiro. A obtenção do material empírico ocorreu em duas etapas sucessivas e complementares através de contato com 18 (dezoito) enfermeiros e 24 (vinte e quatro) enfermeiras durante a jornada de trabalho. A primeira etapa se refere à coleta de dados através do registro, pelos sujeitos, do tempo dedicado a diversas atividades ao longo de uma semana. A segunda etapa abordou aspectos subjetivos das experiências de usos dos tempos, através de entrevistas semi-estruturadas que propiciavam uma “autoconfrontação” do(a) entrevistado(a) com o próprio tempo, através da inspeção de uma imagem que ilustrava a distribuição dos tempos durante os 07 (sete) dias de registro. A entrevista também se baseou em um roteiro com perguntas abertas, cujas informações estavam relacionadas à organização do próprio tempo, preocupações na esfera doméstica e no trabalho profissional, à divisão do trabalho doméstico, à relação entre o tempo usado para si e para os outros e à realização de atividades simultâneas, com destaque para as relações de gênero. O material de análise permitiu identificar conflitos de interesses, disputas de poder e desigualdades de gênero nas relações cotidianas de cada sujeito e entre os grupos estudados, afetando não só a saúde física e mental, como os modos de organizar o cotidiano. As situações de permeabilidades entre os espaços e tempos público-privado e os usos simultâneos do tempo foram mais comuns entre as enfermeiras. Ainda que essas exerçam funções gerenciais que se remetam a relações de poder e os enfermeiros tenham sofrido influência de sua formação em uma profissão feminina, foram observadas assimetrias de gênero, reforçando padrões tradicionais de desigualdade, sobretudo no âmbito privado. Todavia, foram identificados movimentos de equilíbrio de poder que suscitam reflexões quanto à necessidade de mudanças de estilos de vida. Além de propiciar diálogo entre disciplinas, os resultados apontam para a necessidade de políticas públicas que promovam equidade nas relações de gênero com vistas ao exercício de posturas mais tolerantes e discursos mais plurais capazes de respeitar as diferenças entre os tempos individuais e coletivos.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013
2019-07-05T18:03:24Z
2019-07-05T18:03:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv PEREIRA, Audrey Vidal. Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital. 2013. 219f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10293
identifier_str_mv PEREIRA, Audrey Vidal. Os tempos e as relações de gênero: o cotidiano de enfermeiras e enfermeiros a partir do tempo de trabalho no hospital. 2013. 219f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/10293
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1797038127109373952