Diversidade de abelhas Euglossini (Hymenoptera, Apidae) em fitofisionomias do estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Inglês: | |
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Resumo: | As abelhas são consideradas um dos mais importantes grupos de polinizadores de inúmeras espécies vegetais, sendo responsáveis por mais de 80% da polinização da flora mundial. As abelhas das orquídeas (Euglossini), assim conhecidas por apresentarem uma estreita relação com a família Orchidaceae formam um grupo importante de polinizadores das plantas da Região Neotropical. Atualmente são conhecidas cerca de 240 espécies de abelhas das orquídeas divididas em cinco gêneros. Grande parte dos estudos que abrangem esse grupo no Brasil estão concentrados em regiões da Bacia Amazônica, e Mata Atlântica no sudeste do Brasil, conhecendo-se, muito pouco sobre a distribuição e ocorrência das espécies em outras localidades do país, o que dificulta o preenchimento das lacunas biogeográficas da distribuição do grupo. O estudo foi conduzido em oito fragmentos de vegetação no leste e sudeste do estado de Mato Grosso do Sul abrangendo diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica e Cerrado. Os locais de amostragem situam-se nos municípios de Nova Alvorada do Sul (Cerrado), Nova Andradina (Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado), Novo Horizonte do Sul (Floresta Estacional Semidecidual), Glória de Dourados, Dourados e Fátima do Sul (Matas Ripárias). O objetivo do estudo foi caracterizar as comunidades de abelhas da tribo Euglossini nessas diferentes áreas e reavaliar uma das áreas para registrar possíveis mudanças após um período de quatro anos. Durante os anos de 2017, 2018 e 2019 foram realizadas coletas quinzenais em cada área durante os períodos seco e chuvoso com a utilização de armadilhas odoríferas. As abelhas foram atraídas pelas fragrâncias sintéticas cineol, vanilina, salicilato de metila, eugenol e cinamato de metila. Foram registradas um total de 30 espécies de abelhas das orquídeas capturadas nos oito fragmentos, sendo que nos Cerrados foi registrado um total de 27 espécies, nas Matas Ripárias (corredores) 23 espécies e nas Florestas Semideciduais 23 espécies. Foram registradas também novas ocorrências de espécies para o Estado de Mato Grosso do Sul sendo, Euglossa imperialis, Euglossa azurea, e ampliação da distribuição de Euglossa securigera agora para as áreas de Cerrado do estado. Da reavaliação de uma das áreas (Área D), tanto riqueza e abundância foram maiores após quatro anos de um primeiro estudo, sendo registrada a ocorrência de mais 10 espécies. |
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Alves Junior, Valter Vieirahttp://lattes.cnpq.br/8439693406231389Polatto, Leandro Pereirahttp://lattes.cnpq.br/3006953086982355Brizola-Bonacina, Anna Kátiahttp://lattes.cnpq.br/3663331513388090Balestieri, José Benedito Perrellahttp://lattes.cnpq.br/0637963399671146Tavares, Paulo Roberto de Abreuhttp://lattes.cnpq.br/6871104773805229http://lattes.cnpq.br/6714261028347203Henrique, Jessica Amaral2022-11-17T17:55:01Z2022-11-17T17:55:01Z2020-07-22HENRIQUE, Jessica Amaral. Diversidade de abelhas Euglossini (Hymenoptera, Apidae) em fitofisionomias do estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. 2020. 105 f. Tese (Doutorado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2020.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5206As abelhas são consideradas um dos mais importantes grupos de polinizadores de inúmeras espécies vegetais, sendo responsáveis por mais de 80% da polinização da flora mundial. As abelhas das orquídeas (Euglossini), assim conhecidas por apresentarem uma estreita relação com a família Orchidaceae formam um grupo importante de polinizadores das plantas da Região Neotropical. Atualmente são conhecidas cerca de 240 espécies de abelhas das orquídeas divididas em cinco gêneros. Grande parte dos estudos que abrangem esse grupo no Brasil estão concentrados em regiões da Bacia Amazônica, e Mata Atlântica no sudeste do Brasil, conhecendo-se, muito pouco sobre a distribuição e ocorrência das espécies em outras localidades do país, o que dificulta o preenchimento das lacunas biogeográficas da distribuição do grupo. O estudo foi conduzido em oito fragmentos de vegetação no leste e sudeste do estado de Mato Grosso do Sul abrangendo diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica e Cerrado. Os locais de amostragem situam-se nos municípios de Nova Alvorada do Sul (Cerrado), Nova Andradina (Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado), Novo Horizonte do Sul (Floresta Estacional Semidecidual), Glória de Dourados, Dourados e Fátima do Sul (Matas Ripárias). O objetivo do estudo foi caracterizar as comunidades de abelhas da tribo Euglossini nessas diferentes áreas e reavaliar uma das áreas para registrar possíveis mudanças após um período de quatro anos. Durante os anos de 2017, 2018 e 2019 foram realizadas coletas quinzenais em cada área durante os períodos seco e chuvoso com a utilização de armadilhas odoríferas. As abelhas foram atraídas pelas fragrâncias sintéticas cineol, vanilina, salicilato de metila, eugenol e cinamato de metila. Foram registradas um total de 30 espécies de abelhas das orquídeas capturadas nos oito fragmentos, sendo que nos Cerrados foi registrado um total de 27 espécies, nas Matas Ripárias (corredores) 23 espécies e nas Florestas Semideciduais 23 espécies. Foram registradas também novas ocorrências de espécies para o Estado de Mato Grosso do Sul sendo, Euglossa imperialis, Euglossa azurea, e ampliação da distribuição de Euglossa securigera agora para as áreas de Cerrado do estado. Da reavaliação de uma das áreas (Área D), tanto riqueza e abundância foram maiores após quatro anos de um primeiro estudo, sendo registrada a ocorrência de mais 10 espécies.Bees are considered one of the most important groups of pollinators of countless plant species, being responsible for more than 80% of world pollination. The orchid bees, well known for having a close relationship with the Orchidaceae family, form an important group of pollinators of plants in the Neotropical Region. Currently, about 240 species of orchid bees are known, divided into five genera. Large parts of the studies covering this group in Brazil are concentrated in regions of Amazon Basin, and the Atlantic Forest in southeastern Brazil, with very little being known about the distribution and occurrence of species in other locations in the country, which makes it difficult to complete biogeographical gaps in the group’s distribution. The study was conducted on eight vegetation fragments in the east and southeast of state of Mato Grosso do Sul covering different phytophysiognomies. The sampling sites are located in the municipalities of Nova Alvorada do Sul (Cerrado), Nova Andradina (Semideciduous Forest and Cerrado), Novo Horizonte do Sul (Semideciduous Forest), Glória de Dourados, Dourados e Fátima do Sul (Riparian Forests). The aim of the study was to characterize the bee communities from the Euglossini tribe in these different areas and reevaluate one of the areas to record possible changes after four-year period. During the years, 2017, 2018 and 2019 fortnightly collections were carried out in each area during the dry and rainy season with the use of odorous traps. Bees were attracted by the synthetic fragrances cineole, vanillin, methyl salicylate, eugenol and methyl cinnamate. We recorded a total of 30 species of orchid bees captured in the eight fragments, and the Cerrados recorded a total of 27 species, Riparian Forests 23 species and Semideciduous Forests 23 species. New occurrences of species have also been recorded for the State of Mato Grosso do Sul, being, Euglossa imperialis, Euglossa azurea, and expansion of the distribution of Euglossa securigera now to the Cerrado areas of the state. The reavaluation in one of the areas (Area D), both richness and abundance were higher after four years of a first study, with the occurrence of another 10 species.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-11-17T17:55:00Z No. of bitstreams: 1 JessicaAmaralHenrique.pdf: 5222462 bytes, checksum: 4260e88234e2e226f59f589700a84120 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-17T17:55:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JessicaAmaralHenrique.pdf: 5222462 bytes, checksum: 4260e88234e2e226f59f589700a84120 (MD5) Previous issue date: 2020-07-22Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIAApidaeCerradoPolinizadoresBiodiversidadePollinatorBiodiversityDiversidade de abelhas Euglossini (Hymenoptera, Apidae) em fitofisionomias do estado do Mato Grosso do Sul, BrasilDiversity of Euglossini bees (Hymenoptera, Apidae) in phytophysiognomies of Mato Grosso do Sul stateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTJessicaAmaralHenrique.pdf.txtJessicaAmaralHenrique.pdf.txtExtracted texttext/plain186642https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5206/3/JessicaAmaralHenrique.pdf.txt5e5df3451cfc9a4304a62f697f1ea840MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5206/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALJessicaAmaralHenrique.pdfJessicaAmaralHenrique.pdfapplication/pdf5222462https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5206/1/JessicaAmaralHenrique.pdf4260e88234e2e226f59f589700a84120MD51prefix/52062023-09-14 02:43:02.627oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5206TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:43:02Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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