Toxicidade pré-clínica do óleo do pequi (Caryocar brasiliense Cambess): avaliação dos efeitos agudos, subcrônicos, genotóxicos e teratogênicos em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Traesel, Giseli Karenina lattes
Orientador(a): Oesterreich, Silvia Aparecida lattes
Banca de defesa: Lopes, Luiz Augusto Freire lattes, Kappel, Virginia Demarchi lattes, Freitas, Karine de Cássia lattes, Farias Júnior, Nélson Carvalho
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/412
Resumo: O Caryocar brasiliense Cambess (pequi) é um fruto brasileiro de importante distribuição geográfica e de ampla utilização popular para fins nutricionais e medicinais. Apesar da literatura demonstrar sua eficácia para diversas atividades biológicas, até o momento os estudos toxicológicos são incipientes e não sustentam a segurança do seu uso. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade pré-clínica do óleo extraído da polpa do C. brasiliense (OPCB) em ratos Wistar. O óleo foi extraído por prensagem a frio (prensa tipo expeller) e analisado por cromatografia (líquida e gasosa). Inicialmente, o ensaio Artemia salina foi conduzido para determinar a taxa de letalidade de diferentes doses do OPCB. Subsequentemente, para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar fêmeas receberam, via oral, dose única de 2000 mg/kg do OPCB, seguida de observação dos animais por 14 dias. Para os testes de toxicidade subcrônica, ensaio cometa e teste do micronúcleo, ratos Wistar machos e fêmeas receberam, por via oral, doses repetidas de 125, 250, 500 ou 1000 mg/kg/dia do OPCB, sendo tratados e observados por 28 dias. Para o teste de toxicidade do desenvolvimento, ratos Wistar fêmeas, prenhas, receberam, via oral, doses repetidas de 250, 500 ou 1000 mg/kg/dia do OPCB durante o período da organogênese (d6 ao d15 de prenhez). A análise química indicou elevada presença de ácido oleico, β-caroteno e licopeno. No teste de Artemia salina, todas as doses do OPCB mantiveram taxas de viabilidade estatisticamente semelhantes ao controle negativo. No teste de toxicidade aguda não foram observadas alterações nem mortalidade, indicando que a DL50 é superior a 2000 mg/kg. No teste de toxicidade subcrônica, as doses testadas não produziram alterações significativas nos parâmetros comportamentais, fisiológicos, bioquímicos ou histopatológicos dos animais tratados. Algumas diferenças estatísticas foram encontradas no hemograma dos animais experimentais em relação ao controle negativo. Porém, os resultados estão dentro dos valores de referência estipulados para a espécie e, portanto, não foi atribuída significância clínica a essa variação. No ensaio cometa, os animais tratados com OPCB mantiveram seus índices e frequências de dano estatisticamente similares ao controle negativo e diferentes do controle positivo, demonstrando que o óleo não foi capaz de causar dano genético aos animais tratados. O teste do micronúcleo, realizado na medula óssea dos animais, apontou a ausência de efeitos clastogênicos, aneugênicos ou citotóxicos do óleo. Para o teste de toxicidade do desenvolvimento, o tratamento com o OPCB não interferiu negativamente nos parâmetros reprodutivos maternos e contagem dos pontos de ossificação dos fetos, bem como não causou toxicidade materna, embriotoxicidade ou teratogenicidade na prole. Em conjunto, esses resultados indicam que, em nossas condições experimentais, o óleo da polpa do pequi não causou toxicidade aguda, subcrônica, genética ou sobre o desenvolvimento de ratos Wistar. Esses dados fornecem estimativas de segurança para uso humano, inclusive durante a gravidez, e fornecem informações de dosagem de referência para novas investigações sobre o perfil de segurança desta planta.
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Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/412O Caryocar brasiliense Cambess (pequi) é um fruto brasileiro de importante distribuição geográfica e de ampla utilização popular para fins nutricionais e medicinais. Apesar da literatura demonstrar sua eficácia para diversas atividades biológicas, até o momento os estudos toxicológicos são incipientes e não sustentam a segurança do seu uso. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade pré-clínica do óleo extraído da polpa do C. brasiliense (OPCB) em ratos Wistar. O óleo foi extraído por prensagem a frio (prensa tipo expeller) e analisado por cromatografia (líquida e gasosa). Inicialmente, o ensaio Artemia salina foi conduzido para determinar a taxa de letalidade de diferentes doses do OPCB. 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No teste de toxicidade subcrônica, as doses testadas não produziram alterações significativas nos parâmetros comportamentais, fisiológicos, bioquímicos ou histopatológicos dos animais tratados. Algumas diferenças estatísticas foram encontradas no hemograma dos animais experimentais em relação ao controle negativo. Porém, os resultados estão dentro dos valores de referência estipulados para a espécie e, portanto, não foi atribuída significância clínica a essa variação. No ensaio cometa, os animais tratados com OPCB mantiveram seus índices e frequências de dano estatisticamente similares ao controle negativo e diferentes do controle positivo, demonstrando que o óleo não foi capaz de causar dano genético aos animais tratados. O teste do micronúcleo, realizado na medula óssea dos animais, apontou a ausência de efeitos clastogênicos, aneugênicos ou citotóxicos do óleo. 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Although literature demonstrates its efficacy in various biological activities, the toxicological studies are at an incipient stage and so far do not support the safety of its use. In this context, the present study aimed to evaluate the preclinical toxicity of the oil extracted from C. brasiliense pulp (OPCB) in Wistar rats. The oil was extracted by cold pressing (expeller type of press) and analyzed by chromatography (liquid and gas). Initially, the Artemia salina assay was conducted to determine the lethality rate of different doses of the OPCB. Subsequently, for the acute toxicity test, female Wistar rats received a single oral dose of 2000 mg/kg OPCB, followed by animal observation for 14 days. For the subchronic toxicity test, comet assay and micronucleus test, male and female Wistar rats received orally repeated doses of 125, 250, 500 or 1000 mg/kg/day of the OPCB, being treated and observed for 28 days. For the developmental toxicity test, pregnant female Wistar rats received oral doses of 250, 500 or 1000 mg/kg/day of the OPCB during the period of organogenesis (d6 to d15 of pregnancy). The chemical analysis indicated a high presence of oleic acid, β-carotene and lycopene. In the Artemia salina test, all doses of the OPCB maintained viability rates statistically similar to the negative control. In the acute toxicity test, no changes or mortality were observed, indicating that the LD50 is greater than 2000 mg/kg. In the subchronic toxicity test, the doses tested did not produce significant changes in the behavioral, physiological, biochemical or histopathological parameters of OPCB-treated animals. Some statistical differences were found in the hemogram of experimental animals in relation to the negative control. However, the results are within the stipulated reference values for the species and, therefore, no clinical significance was attributed to this variation. In the comet assay, animals treated with the OPCB maintained their indexes and frequencies of damage statistically similar to the negative control and different from the positive control, demonstrating that the oil was not able to cause genetic damage in treated animals. The micronucleus test, which was performed in the bone marrow of animals, indicated the absence of clastogenic, aneugenic or cytotoxic effects of the oil. For the developmental toxicity test, the OPCB treatment did not adversely interfere the maternal reproductive parameters, the count of fetal ossification sites nor did it cause maternal toxicity, embryotoxicity or teratogenicity in the offspring. Taken together, these results indicate that, under our experimental conditions, pequi pulp oil did not cause acute, subchronic, genetics or developmental toxicity in Wistar rats. These data provide safety estimates for human use, even during pregnancy, and dosing information for further investigations regarding the safety profile of this plant.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-03-28T21:14:16Z No. of bitstreams: 1 GiseliKareninaTraesel.pdf: 2205888 bytes, checksum: 263760edb94893ea1b4afcb1f8f36352 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-28T21:14:16Z (GMT). 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