Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5186 |
Resumo: | A tribo Alticini (Chrysomelidae: Galerucinae) é a mais rica dentre os crisomelídeos e seus adultos são facilmente reconhecidos por apresentar o fêmur do último par de pernas em geral bastante desenvolvido. Esses besouros fitófagos são intimamente relacionados às suas plantas hospedeiras, podendo ser monófagos ou oligófagos, sendo associados principalmente a Angiospermas. Entretanto, nas últimas duas décadas, um novo e peculiar grupo de alticínios vêm sendo descoberto associado a musgos, são cerca de 69 espécies de 23 gêneros conhecidos. Esses besouros são extremamente pequenos, estando entre os menores crisomelídeos, e por isso tanto adultos como larvas são de difícil visualização em campo. Além disso, não se sabe o grau de especialização desta fauna à tais briófitas, ou seja, se elas passam todo seu ciclo de vida nesse habitat, parte do seu ciclo ou se apenas os utilizam para alimentação e ainda, se estão relacionados a um conjunto específico de espécies de Bryophyta. Atualmente existe apenas a descrição de imaturos para quatro espécies deste conjunto específico de alticínios, e conhecer essa fauna tão pouco explorada é extremamente importante, tanto porque os dados morfológicos podem auxiliar no entendimento do grupo em si, na relação existente com Galerucinae e demais subfamílias de Chrysomelidae, como para compreender sua biologia, história evolutiva e sua importância nos processos ecológicos. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as larvas de quatro espécies de Alticini associadas à musgos, recentemente descobertas: Menudos toronegro Linzmeier & Konstantinov, 2020, Andersonalica villabarrancoli Konstantinov & Linzmeier, 2020, Erinaceialtica gabbysalazarae Konstantinov & Linzmeier, 2020 e E. janestanleyae Konstantinov & Linzmeier, 2020. A descrição foi realizada através de fotografias de larvas associadas aos adultos a partir de análise molecular. Os três gêneros pertencem à subtribo Monoplatina e são muito similares quanto à disposição dos escleritos, principalmente dorsolaterais e ventrais, quetotaxia e por não possuírem pulvilo. Menudos se diferencia principalmente pela i) ausência de orifício glandular dorsolateral, ii) endocarena que se estende até o clípeo e iii) esclerito epipleural do protórax e mosetórax glabro. Andersonaltica pode ser diferenciado pela i) endocarena longa, se estendendo até próximo da sutura frontoclipeal; ii) presença de três pares de cerdas na fronte e, iii) presença de duas cerdas epipleurais no metatórax. Erinaceialtica se diferencia principalmente pela endocarena curta, que não ultrapassa a metade da fronte. Os gêneros que ocorrem em musgos se diferenciam das demais larvas de Alticini, principalmente por não possuírem tubérculos corporais proeminentes, e possuir corpo pequeno, robusto e arredondado possivelmente características que facilitam sua locomoção entre musgos. A partir deste estudo, eleva-se para oito o número de descrições de larvas de Alticini associados a briófitas. Além disso, é apresentada uma chave de identificação para larvas de Alticini que habitam musgos. Este estudo contribuiu para um maior entendimento e caracterização desse táxon tão pouco estudado. |
id |
UFGD-2_aefc5a4fbbfadb0a4d260a2c060a7b40 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5186 |
network_acronym_str |
UFGD-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFGD |
repository_id_str |
|
spelling |
Linzmeier, Adelita Mariahttp://lattes.cnpq.br/2311018305073299Campos, Jaqueline Ferreira0000-0002-4981-238Xhttp://lattes.cnpq.br/2239749313954245Rosa, Simone Policena0000-0002-7499-9158http://lattes.cnpq.br/6838107581125201http://lattes.cnpq.br/0153764725491857Capeletti, Rodrigo2022-09-28T19:12:17Z2022-09-28T19:12:17Z2022-02-23CAPELETTI, Rodrigo. Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo. 2022. 50 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdades de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2022.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5186A tribo Alticini (Chrysomelidae: Galerucinae) é a mais rica dentre os crisomelídeos e seus adultos são facilmente reconhecidos por apresentar o fêmur do último par de pernas em geral bastante desenvolvido. Esses besouros fitófagos são intimamente relacionados às suas plantas hospedeiras, podendo ser monófagos ou oligófagos, sendo associados principalmente a Angiospermas. Entretanto, nas últimas duas décadas, um novo e peculiar grupo de alticínios vêm sendo descoberto associado a musgos, são cerca de 69 espécies de 23 gêneros conhecidos. Esses besouros são extremamente pequenos, estando entre os menores crisomelídeos, e por isso tanto adultos como larvas são de difícil visualização em campo. Além disso, não se sabe o grau de especialização desta fauna à tais briófitas, ou seja, se elas passam todo seu ciclo de vida nesse habitat, parte do seu ciclo ou se apenas os utilizam para alimentação e ainda, se estão relacionados a um conjunto específico de espécies de Bryophyta. Atualmente existe apenas a descrição de imaturos para quatro espécies deste conjunto específico de alticínios, e conhecer essa fauna tão pouco explorada é extremamente importante, tanto porque os dados morfológicos podem auxiliar no entendimento do grupo em si, na relação existente com Galerucinae e demais subfamílias de Chrysomelidae, como para compreender sua biologia, história evolutiva e sua importância nos processos ecológicos. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as larvas de quatro espécies de Alticini associadas à musgos, recentemente descobertas: Menudos toronegro Linzmeier & Konstantinov, 2020, Andersonalica villabarrancoli Konstantinov & Linzmeier, 2020, Erinaceialtica gabbysalazarae Konstantinov & Linzmeier, 2020 e E. janestanleyae Konstantinov & Linzmeier, 2020. A descrição foi realizada através de fotografias de larvas associadas aos adultos a partir de análise molecular. Os três gêneros pertencem à subtribo Monoplatina e são muito similares quanto à disposição dos escleritos, principalmente dorsolaterais e ventrais, quetotaxia e por não possuírem pulvilo. Menudos se diferencia principalmente pela i) ausência de orifício glandular dorsolateral, ii) endocarena que se estende até o clípeo e iii) esclerito epipleural do protórax e mosetórax glabro. Andersonaltica pode ser diferenciado pela i) endocarena longa, se estendendo até próximo da sutura frontoclipeal; ii) presença de três pares de cerdas na fronte e, iii) presença de duas cerdas epipleurais no metatórax. Erinaceialtica se diferencia principalmente pela endocarena curta, que não ultrapassa a metade da fronte. Os gêneros que ocorrem em musgos se diferenciam das demais larvas de Alticini, principalmente por não possuírem tubérculos corporais proeminentes, e possuir corpo pequeno, robusto e arredondado possivelmente características que facilitam sua locomoção entre musgos. A partir deste estudo, eleva-se para oito o número de descrições de larvas de Alticini associados a briófitas. Além disso, é apresentada uma chave de identificação para larvas de Alticini que habitam musgos. Este estudo contribuiu para um maior entendimento e caracterização desse táxon tão pouco estudado.Alticini (Chrysomelidae: Galerucinae) is the richest tribe among chrysomelids and can be easily recognized by having the dilated hind femur. These phytophagous beetles are closely related to their host plants, being monophagous or oligophagous, mainly associated with Angiosperms. However, in the last two decades, a new and peculiar group of alticinis has been discovered associated with mosses, there are about 61 species from 18 known genera. These beetles are very small, being among the smallest chrysomelids, and therefore both adults and larvae are difficult to see in field. In addition, the degree of specialization of this fauna to Bryophyta is unknown, that is, if they spend their entire life cycle in this habitat, part of their cycle, or if They use them only for food and also, if they are related to a specific set of Bryophyta species. Currently, there are the description of immatures for four species of this specific set of alticini, and knowing this poorly explored fauna is extremely important, both because the morphological data can help in the understanding of the Alticini group itself, to interpret the relationship existing with Galerucinae and other subfamilies of Chrysomelidae and, analyzing this fauna will help to understand its biology, evolutionary history and importance in ecological processes. Thus, the aim of this study was to describe the larvae of four recently discovered species of Alticini associated with moss: Menudos toronegro Linzmeier & Konstantinov, 2020, Andersonalica villabarrancoli Konstantinov & Linzmeier, 2020, Erinaceialtica gabbysalazarae Konstantinov & Linzmeier, 2020 and, E. janestanleyae Konstantinov & Linzmeier, 2020. The description was carried out through larvae photographs wich were associatd with adults by molecular analyses. The three genera belong to Monoplatina subtribe and are very similar in terms of arrangement of sclerites, mainly dorsolateral and ventral, chaetotaxy and absence of pulvilus. Menudos is distinguished mainly by i) absence of dorsolateral glandular orifice, ii) endocarene that extends to clipeus and, iii) epipleural sclerite of the prothorax and mesothorax glabrous. Andersonaltica can be distinguished by i) long endocarena, extending to close to the frontoclypeal suture, ii) presence of three pairs of setae on the forehead, and iii) presence of two epipleural setae on the metathorax. Erinaceialtica is distinguished mainly by the short endocarena, which does not extends beyond the middle of the frons. The three genera here studied differ from the other Alticini larvae, mainly because they do not have prominent body tubercles, and have a small, robust and rounded body that probapbly facilitates their locomotion among the moss. From this study, the number of descriptions of Alticini larvae associated with bryophytes increased to eight. In addition, an identification key was presented for larvae of Alticini species moss inhabiting. This study contributed to a better understanding and characterization of this taxon still poorly studied.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-09-28T19:12:17Z No. of bitstreams: 1 RodrigoCapeletti.pdf: 1864431 bytes, checksum: b8536b3576cfae0481d9e5132caf2fb2 (MD5)Made available in DSpace on 2022-09-28T19:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigoCapeletti.pdf: 1864431 bytes, checksum: b8536b3576cfae0481d9e5132caf2fb2 (MD5) Previous issue date: 2022-02-23Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIATaxonomiaBriófitasInsectaTaxonomyBryophytesDescrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgoLarvae description of four inhabiting moss Alticini species (Chrysomelidae, Galerucinae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTRodrigoCapeletti.pdf.txtRodrigoCapeletti.pdf.txtExtracted texttext/plain102560https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/3/RodrigoCapeletti.pdf.txt7209c2074a9c3b7294f683457cdae8ffMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALRodrigoCapeletti.pdfRodrigoCapeletti.pdfapplication/pdf1864431https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/1/RodrigoCapeletti.pdfb8536b3576cfae0481d9e5132caf2fb2MD51prefix/51862023-09-14 02:42:52.921oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5186TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:42:52Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Larvae description of four inhabiting moss Alticini species (Chrysomelidae, Galerucinae) |
title |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
spellingShingle |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo Capeletti, Rodrigo CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA Taxonomia Briófitas Insecta Taxonomy Bryophytes |
title_short |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
title_full |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
title_fullStr |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
title_full_unstemmed |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
title_sort |
Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo |
author |
Capeletti, Rodrigo |
author_facet |
Capeletti, Rodrigo |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Linzmeier, Adelita Maria |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2311018305073299 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Campos, Jaqueline Ferreira |
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
0000-0002-4981-238X |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2239749313954245 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Rosa, Simone Policena |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
0000-0002-7499-9158 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6838107581125201 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0153764725491857 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Capeletti, Rodrigo |
contributor_str_mv |
Linzmeier, Adelita Maria Campos, Jaqueline Ferreira Rosa, Simone Policena |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA Taxonomia Briófitas Insecta Taxonomy Bryophytes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Taxonomia Briófitas Insecta |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Taxonomy Bryophytes |
description |
A tribo Alticini (Chrysomelidae: Galerucinae) é a mais rica dentre os crisomelídeos e seus adultos são facilmente reconhecidos por apresentar o fêmur do último par de pernas em geral bastante desenvolvido. Esses besouros fitófagos são intimamente relacionados às suas plantas hospedeiras, podendo ser monófagos ou oligófagos, sendo associados principalmente a Angiospermas. Entretanto, nas últimas duas décadas, um novo e peculiar grupo de alticínios vêm sendo descoberto associado a musgos, são cerca de 69 espécies de 23 gêneros conhecidos. Esses besouros são extremamente pequenos, estando entre os menores crisomelídeos, e por isso tanto adultos como larvas são de difícil visualização em campo. Além disso, não se sabe o grau de especialização desta fauna à tais briófitas, ou seja, se elas passam todo seu ciclo de vida nesse habitat, parte do seu ciclo ou se apenas os utilizam para alimentação e ainda, se estão relacionados a um conjunto específico de espécies de Bryophyta. Atualmente existe apenas a descrição de imaturos para quatro espécies deste conjunto específico de alticínios, e conhecer essa fauna tão pouco explorada é extremamente importante, tanto porque os dados morfológicos podem auxiliar no entendimento do grupo em si, na relação existente com Galerucinae e demais subfamílias de Chrysomelidae, como para compreender sua biologia, história evolutiva e sua importância nos processos ecológicos. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as larvas de quatro espécies de Alticini associadas à musgos, recentemente descobertas: Menudos toronegro Linzmeier & Konstantinov, 2020, Andersonalica villabarrancoli Konstantinov & Linzmeier, 2020, Erinaceialtica gabbysalazarae Konstantinov & Linzmeier, 2020 e E. janestanleyae Konstantinov & Linzmeier, 2020. A descrição foi realizada através de fotografias de larvas associadas aos adultos a partir de análise molecular. Os três gêneros pertencem à subtribo Monoplatina e são muito similares quanto à disposição dos escleritos, principalmente dorsolaterais e ventrais, quetotaxia e por não possuírem pulvilo. Menudos se diferencia principalmente pela i) ausência de orifício glandular dorsolateral, ii) endocarena que se estende até o clípeo e iii) esclerito epipleural do protórax e mosetórax glabro. Andersonaltica pode ser diferenciado pela i) endocarena longa, se estendendo até próximo da sutura frontoclipeal; ii) presença de três pares de cerdas na fronte e, iii) presença de duas cerdas epipleurais no metatórax. Erinaceialtica se diferencia principalmente pela endocarena curta, que não ultrapassa a metade da fronte. Os gêneros que ocorrem em musgos se diferenciam das demais larvas de Alticini, principalmente por não possuírem tubérculos corporais proeminentes, e possuir corpo pequeno, robusto e arredondado possivelmente características que facilitam sua locomoção entre musgos. A partir deste estudo, eleva-se para oito o número de descrições de larvas de Alticini associados a briófitas. Além disso, é apresentada uma chave de identificação para larvas de Alticini que habitam musgos. Este estudo contribuiu para um maior entendimento e caracterização desse táxon tão pouco estudado. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-09-28T19:12:17Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-09-28T19:12:17Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-02-23 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CAPELETTI, Rodrigo. Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo. 2022. 50 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdades de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5186 |
identifier_str_mv |
CAPELETTI, Rodrigo. Descrição de larvas de quatro espécies de Alticini (Chrysomelidae, Galerucinae) que habitam musgo. 2022. 50 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdades de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2022. |
url |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5186 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Grande Dourados |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFGD |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Grande Dourados |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFGD instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) instacron:UFGD |
instname_str |
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
instacron_str |
UFGD |
institution |
UFGD |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFGD |
collection |
Repositório Institucional da UFGD |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/3/RodrigoCapeletti.pdf.txt https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/2/license.txt https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5186/1/RodrigoCapeletti.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7209c2074a9c3b7294f683457cdae8ff 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b b8536b3576cfae0481d9e5132caf2fb2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798042352081698816 |