Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Borges, Alyssa Rossi lattes
Orientador(a): Scopel, Kézia Katiani Gorza lattes
Banca de defesa: Teixeira, Marta Maria Geraldes lattes, Dias, Roberto Júnio Pedroso lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7000
Resumo: Os parasitos do gênero Trypanosoma são descritos em uma ampla variedade de espécies de peixes. Devido ao pleomorfismo destes protozoários e à rara especificidade quanto ao hospedeiro vertebrado, muitas das espécies descritas podem ter sua validade contestada. Visando contribuir para o conhecimento dos tripanossomas de peixes que circulam no Brasil, este estudo apresenta a caracterização morfológica e morfométrica das formas tripomastigotas sanguíneas encontradas em cascudos Hypostomus affinis e Hypostomus luetkeni, de duas localidades no estado de Minas Gerais, aliada ao seu isolamento e manutenção em meios de cultura. A infecção por tripanossomas foi detectada em 100% de H. affinis e em 84,6% de H. luetkeni amostrados, com uma tendência no registro das parasitemias mais elevadas nos hospedeiros menores. As análises morfológicas permitiram o agrupamento dos tripomastigotas sanguíneos em quatro morfotipos distintos, sendo que dois aparentemente não apresentam semelhanças a nenhum outro tripanossoma de peixe já descrito no Brasil. O isolamento in vitro dos parasitos foi possível nos três meios bifásicos testados, enquanto a manutenção dos mesmos pôde ser realizada apenas no meio hiposmótico. O tempo necessário para observação dos primeiros epimastigotas in vitro diferiu entre as duas localidades. As formas evolutivas observadas por exame direto das culturas foram “esferomastigotas”, epimastigotas e tripomastigotas sendo o processo de multiplicação, caracterizado como divisão binária. A sequência de duplicação das organelas seguiu tanto o padrão registrado para tripanossomas de peixes de água doce, com segregação do cinetoplasto anterior à do núcleo, quanto de água salgada, com o núcleo se multiplicando anteriormente ao cinetoplasto. Ao final do processo de divisão puderam ser gerados dois tripomastigotas, dois epimastigotas ou um tripomastigota e um epimastigota. Os isolados deste trabalho apresentaram características in vitro distintas da única espécie isolada no Brasil, especialmente no que se refere às características fisiológicas e à ordem de divisão das organelas, sugerindo que eles possam pertencer a espécies distintas, o que só poderá ser confirmado por análises moleculares.
id UFJF_5a065807e88977abf5e9de021d3c4c7f
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7000
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Scopel, Kézia Katiani Gorzahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778850Z6Teixeira, Marta Maria Geraldeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786960H6Dias, Roberto Júnio Pedrosohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774305Y2http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4445804A4Borges, Alyssa Rossi2018-08-06T15:07:55Z2017-08-312018-08-06T15:07:55Z2016-03-17https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7000Os parasitos do gênero Trypanosoma são descritos em uma ampla variedade de espécies de peixes. Devido ao pleomorfismo destes protozoários e à rara especificidade quanto ao hospedeiro vertebrado, muitas das espécies descritas podem ter sua validade contestada. Visando contribuir para o conhecimento dos tripanossomas de peixes que circulam no Brasil, este estudo apresenta a caracterização morfológica e morfométrica das formas tripomastigotas sanguíneas encontradas em cascudos Hypostomus affinis e Hypostomus luetkeni, de duas localidades no estado de Minas Gerais, aliada ao seu isolamento e manutenção em meios de cultura. A infecção por tripanossomas foi detectada em 100% de H. affinis e em 84,6% de H. luetkeni amostrados, com uma tendência no registro das parasitemias mais elevadas nos hospedeiros menores. As análises morfológicas permitiram o agrupamento dos tripomastigotas sanguíneos em quatro morfotipos distintos, sendo que dois aparentemente não apresentam semelhanças a nenhum outro tripanossoma de peixe já descrito no Brasil. O isolamento in vitro dos parasitos foi possível nos três meios bifásicos testados, enquanto a manutenção dos mesmos pôde ser realizada apenas no meio hiposmótico. O tempo necessário para observação dos primeiros epimastigotas in vitro diferiu entre as duas localidades. As formas evolutivas observadas por exame direto das culturas foram “esferomastigotas”, epimastigotas e tripomastigotas sendo o processo de multiplicação, caracterizado como divisão binária. A sequência de duplicação das organelas seguiu tanto o padrão registrado para tripanossomas de peixes de água doce, com segregação do cinetoplasto anterior à do núcleo, quanto de água salgada, com o núcleo se multiplicando anteriormente ao cinetoplasto. Ao final do processo de divisão puderam ser gerados dois tripomastigotas, dois epimastigotas ou um tripomastigota e um epimastigota. Os isolados deste trabalho apresentaram características in vitro distintas da única espécie isolada no Brasil, especialmente no que se refere às características fisiológicas e à ordem de divisão das organelas, sugerindo que eles possam pertencer a espécies distintas, o que só poderá ser confirmado por análises moleculares.Parasites of the Trypanosoma genus have been described in a great number of fish species. Due to the pleomorphism presented by these protozoans and the rare specificity related to the vertebrate host, a lot of described species can have their validity questioned. Aiming to contribute with the knowledge about Brazilian fish trypanosomes, this study provides morphological and morphometric characterization of blood trypomastigotes from Hypostomus affinis and Hypostomus luetkeni collected in two sites of Minas Gerais state, along with their culture isolation and maintenance. The trypanosome infections were detected in 100% of H. affinis and 84,6% of H. luetkeni, showing a tendency of highest parasitemias on smaller hosts. The morphological analyses have allowed the distinction of four morphotypes, two of wich are possibly not related with any fish trypanosome species previously described in Brazil. The in vitro isolation of parasites was achieved in three biphasic media that were tested; however, their maintenance was possible only in the hyposmotic medium. The time required for the observation of first in vitro epimastigotes was different for each sampling site. The culture forms observed were spheromastigote-like, epimastigote and trypomastigote, and that latest two have showed a binary fission multiplication process. The multiplication sequence of cell organelles has followed the typical pattern of freshwater fish trypanosomes, with kinetoplast division starting before nucleus division, and also the salt water trypanosomes arrangement, with nucleus multiplication occurring previously to the kinetoplast. As result of the division process were generated two trypomastigotes, two epimastigotes, or one trypomastigote and one epimastigote. The trypanosomes isolates described here have showed in vitro features distinct from those of single trypanosome species isolated in Brazil, nominally: their physiological characteristics related to the medium growth and the division sequence of cell organelles. Altogether, these results can suggest that these trypanosomes could belong to different species; however, this hypothesis can only be confirmed by molecular analysis.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERALHemoparasitosMorfometriaTaxonomiaTrypanosomaHemoparasitesMorphometryTaxonomyTrypanosomaEstudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALalyssarossiborges.pdfalyssarossiborges.pdfapplication/pdf3017768https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/2/alyssarossiborges.pdfe8763df9bc6ca268380366de0e62ffcaMD52TEXTalyssarossiborges.pdf.txtalyssarossiborges.pdf.txtExtracted texttext/plain197884https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/3/alyssarossiborges.pdf.txtddb512b85774b8402221f30b95a2f8c2MD53THUMBNAILalyssarossiborges.pdf.jpgalyssarossiborges.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1243https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/4/alyssarossiborges.pdf.jpga0cefde49f04a5672cc4da7cd621792dMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51ufjf/70002019-12-05 04:03:12.143oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7000TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-12-05T06:03:12Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
title Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
spellingShingle Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
Borges, Alyssa Rossi
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERAL
Hemoparasitos
Morfometria
Taxonomia
Trypanosoma
Hemoparasites
Morphometry
Taxonomy
Trypanosoma
title_short Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
title_full Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
title_fullStr Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
title_full_unstemmed Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
title_sort Estudo morfológico e biológico de tripanossomas de peixes do Brasil: caracterização in vivo e in vitro
author Borges, Alyssa Rossi
author_facet Borges, Alyssa Rossi
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Scopel, Kézia Katiani Gorza
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778850Z6
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Teixeira, Marta Maria Geraldes
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786960H6
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Dias, Roberto Júnio Pedroso
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774305Y2
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4445804A4
dc.contributor.author.fl_str_mv Borges, Alyssa Rossi
contributor_str_mv Scopel, Kézia Katiani Gorza
Teixeira, Marta Maria Geraldes
Dias, Roberto Júnio Pedroso
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERAL
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERAL
Hemoparasitos
Morfometria
Taxonomia
Trypanosoma
Hemoparasites
Morphometry
Taxonomy
Trypanosoma
dc.subject.por.fl_str_mv Hemoparasitos
Morfometria
Taxonomia
Trypanosoma
Hemoparasites
Morphometry
Taxonomy
Trypanosoma
description Os parasitos do gênero Trypanosoma são descritos em uma ampla variedade de espécies de peixes. Devido ao pleomorfismo destes protozoários e à rara especificidade quanto ao hospedeiro vertebrado, muitas das espécies descritas podem ter sua validade contestada. Visando contribuir para o conhecimento dos tripanossomas de peixes que circulam no Brasil, este estudo apresenta a caracterização morfológica e morfométrica das formas tripomastigotas sanguíneas encontradas em cascudos Hypostomus affinis e Hypostomus luetkeni, de duas localidades no estado de Minas Gerais, aliada ao seu isolamento e manutenção em meios de cultura. A infecção por tripanossomas foi detectada em 100% de H. affinis e em 84,6% de H. luetkeni amostrados, com uma tendência no registro das parasitemias mais elevadas nos hospedeiros menores. As análises morfológicas permitiram o agrupamento dos tripomastigotas sanguíneos em quatro morfotipos distintos, sendo que dois aparentemente não apresentam semelhanças a nenhum outro tripanossoma de peixe já descrito no Brasil. O isolamento in vitro dos parasitos foi possível nos três meios bifásicos testados, enquanto a manutenção dos mesmos pôde ser realizada apenas no meio hiposmótico. O tempo necessário para observação dos primeiros epimastigotas in vitro diferiu entre as duas localidades. As formas evolutivas observadas por exame direto das culturas foram “esferomastigotas”, epimastigotas e tripomastigotas sendo o processo de multiplicação, caracterizado como divisão binária. A sequência de duplicação das organelas seguiu tanto o padrão registrado para tripanossomas de peixes de água doce, com segregação do cinetoplasto anterior à do núcleo, quanto de água salgada, com o núcleo se multiplicando anteriormente ao cinetoplasto. Ao final do processo de divisão puderam ser gerados dois tripomastigotas, dois epimastigotas ou um tripomastigota e um epimastigota. Os isolados deste trabalho apresentaram características in vitro distintas da única espécie isolada no Brasil, especialmente no que se refere às características fisiológicas e à ordem de divisão das organelas, sugerindo que eles possam pertencer a espécies distintas, o que só poderá ser confirmado por análises moleculares.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-17
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-31
2018-08-06T15:07:55Z
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-06T15:07:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7000
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7000
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/2/alyssarossiborges.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/3/alyssarossiborges.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/4/alyssarossiborges.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7000/1/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e8763df9bc6ca268380366de0e62ffca
ddb512b85774b8402221f30b95a2f8c2
a0cefde49f04a5672cc4da7cd621792d
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793962527138250752