Recuperação autonômica cardíaca: influência do treinamento físico, da intensidade do exercício e proposição de um método para o estudo da reativação vagal plena pós-exercício

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Tiago Peçanha de lattes
Orientador(a): Lima, Jorge Roberto Perrout de lattes
Banca de defesa: Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes lattes, Nakamura, Fabio Yuzo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1941
Resumo: O exercício físico promove uma série de alterações fisiológicas no organismo, provocando, reflexamente, retirada do tônus vagal e elevação da ativação simpática para o coração. Este conjunto de respostas está por trás da elevação da frequência cardíaca (FC) que ocorre em qualquer tipo de exercício físico. Logo após o término do exercício, a FC cai exponencialmente, e esta queda é mediada, predominantemente, pela reativação vagal. Na medida em que a recuperação prossegue, a queda da FC é gradual e sustentada. Nesta fase, além da reativação vagal, há também a retirada do tônus simpático. A investigação da magnitude da recuperação da frequência cardíaca pós-exercício, portanto, é uma forma de avaliar a integridade autonômica cardiovascular. Recentemente, estudos têm proposto métodos adequados para a avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) no período da recuperação pós-exercício. Esta ferramenta permite um entendimento complementar dos processos relacionados à recuperação autonômica cardíaca e, por conta disso, possui potencial relevância clínica. A presente dissertação centrou-se no estudo da recuperação autonômica cardíaca pósexercício. No primeiro estudo, propusemos um método de identificação do tempo necessário para a reativação vagal plena pós-exercício e verificamos a influência do nível de treinamento físico neste tempo. Participaram deste estudo 18 indivíduos jovens, divididos em um grupo de “baixo nível de treinamento físico” e outro de “alto nível de treinamento físico”. Foi observada reativação vagal plena mais rápida no segundo grupo. O segundo estudo propôs um novo método de identificação do tempo necessário para a reativação vagal plena; verificou a influência da intensidade do exercício físico neste tempo e; comparou os resultados obtidos por este novo método com os obtidos pelo método proposto no primeiro estudo. Participaram deste estudo 10 indivíduos jovens e sedentários. A reativação vagal plena foi mais lenta após o exercício intenso em comparação ao exercício moderado, independente do método utilizado. No entanto, houve diferença no tempo da reativação vagal plena entre os métodos utilizados e são necessários mais estudos para definir qual o melhor método. No terceiro estudo verificamos a influência da intensidade do exercício no comportamento de 24 horas da frequência cardíaca e da Variabilidade da Frequência Cardíaca Pós-Exercício. Dividimos as 24 horas pós-exercício em: período de laboratório, com duração de 1 hora e; período ambulatorial, com duração de 23 horas. Observamos maiores valores de FC e menores valores de VFC, durante a primeira hora da recuperação, após o exercício intenso, em comparação ao exercício moderado; e menores valores do índice HF, no período do sono, após o exercício intenso, em comparação ao exercício moderado e à linha de base. Conclui-se, após todos os trabalhos desta dissertação, que o nível de treinamento físico e a intensidade do exercício físico exercem influência sobre a recuperação autonômica cardíaca e que o método de identificação da reativação vagal plena parece ser adequado para avaliação do impacto do exercício sobre a modulação vagal cardíaca pós-exercício. A avaliação da VFC no período do sono também se mostrou interessante e deve ser melhor investigada para posterior aplicação prática.
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Na medida em que a recuperação prossegue, a queda da FC é gradual e sustentada. Nesta fase, além da reativação vagal, há também a retirada do tônus simpático. A investigação da magnitude da recuperação da frequência cardíaca pós-exercício, portanto, é uma forma de avaliar a integridade autonômica cardiovascular. Recentemente, estudos têm proposto métodos adequados para a avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) no período da recuperação pós-exercício. Esta ferramenta permite um entendimento complementar dos processos relacionados à recuperação autonômica cardíaca e, por conta disso, possui potencial relevância clínica. A presente dissertação centrou-se no estudo da recuperação autonômica cardíaca pósexercício. No primeiro estudo, propusemos um método de identificação do tempo necessário para a reativação vagal plena pós-exercício e verificamos a influência do nível de treinamento físico neste tempo. Participaram deste estudo 18 indivíduos jovens, divididos em um grupo de “baixo nível de treinamento físico” e outro de “alto nível de treinamento físico”. Foi observada reativação vagal plena mais rápida no segundo grupo. O segundo estudo propôs um novo método de identificação do tempo necessário para a reativação vagal plena; verificou a influência da intensidade do exercício físico neste tempo e; comparou os resultados obtidos por este novo método com os obtidos pelo método proposto no primeiro estudo. Participaram deste estudo 10 indivíduos jovens e sedentários. A reativação vagal plena foi mais lenta após o exercício intenso em comparação ao exercício moderado, independente do método utilizado. No entanto, houve diferença no tempo da reativação vagal plena entre os métodos utilizados e são necessários mais estudos para definir qual o melhor método. No terceiro estudo verificamos a influência da intensidade do exercício no comportamento de 24 horas da frequência cardíaca e da Variabilidade da Frequência Cardíaca Pós-Exercício. Dividimos as 24 horas pós-exercício em: período de laboratório, com duração de 1 hora e; período ambulatorial, com duração de 23 horas. Observamos maiores valores de FC e menores valores de VFC, durante a primeira hora da recuperação, após o exercício intenso, em comparação ao exercício moderado; e menores valores do índice HF, no período do sono, após o exercício intenso, em comparação ao exercício moderado e à linha de base. Conclui-se, após todos os trabalhos desta dissertação, que o nível de treinamento físico e a intensidade do exercício físico exercem influência sobre a recuperação autonômica cardíaca e que o método de identificação da reativação vagal plena parece ser adequado para avaliação do impacto do exercício sobre a modulação vagal cardíaca pós-exercício. A avaliação da VFC no período do sono também se mostrou interessante e deve ser melhor investigada para posterior aplicação prática.The physical exercise promotes a series of physiologic changes in the human organism, causing, reflexly, vagal tone withdrawal and rising of the sympathetic activation to the heart. This set of responses is behind the heart rate (HR) rising, that occurs in any type of physical exercise. Immediately after the exercise end, the HR goes down exponentially, and this fall is mediated, predominantly, by the vagal reactivation. According as the recovery continues, the fall of the HR is gradual and sustained. At this phase, further the vagal reactivation, there is also the sympathetic tonus withdrawal. The investigation of the post-exercise recovery heart rate magnitude, so, is a way to assess the autonomic cardiovascular integrity. Recently, studies have proposed adequate methods to assess the Heart Rate Variability in the post-exercise recovery period. This appliance allows a complementary understanding of the cardiac autonomic recovery related procedures, and because of that, has potential clinical relevance. The present thesis focused on the study of the postexercise autonomic cardiac recovery. In the first study, we proposed a identification method of the time required to the post-exercise full vagal reactivation and it was verified the influence of the training level at this time. 18 young subjects participated in the study; they were divided into a group of “low training level” and other group of “high training level”, there was observed faster full vagal reactivation in the second group. In the second study, we proposed a new identification method of the time required to the post-exercise full vagal reactivation, the influence of the physical exercise at this time was verified and the results of the new method were compared to the ones of the first study method. 10 young and sedentary subjects participated in this study. The full vagal reactivation was slower after the intense exercise compared to the moderate exercise, independent of the method used. However, there was difference in the full vagal reactivation time between the methods used and more studies are necessary to define what is the best method. In the third study we verified the influence of the physical exercise intensity in the 24 hours heart rate and the post-exercise heart rate variability behavior. We divided the 24 hours into: lab period, with 1 hour of duration and; ambulatory period, with 23 hours of duration. We observed higher values of HR and lower values of HRV, during the recovery first hour, after intense exercise, compared to the moderate exercise; and lower HF-HRV values, at sleep period, after intense exercise, compared to the moderate exercise and baseline. In conclusion, the physical training level and the physical exercise intensity influence the cardiac autonomic recovery and the identification of full vagal reactivation method can be appropriate to assess the exercise impact on the postexercise cardiac vagal modulation. The assess of the HRV in the sleep period also seemed to be interesting and have to be better investigated to subsequent practical application.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAFrequência cardíacaSistema nervoso parassimpáticoExercícioHeart rateParasympathetic nervous systemExerciseRecuperação autonômica cardíaca: influência do treinamento físico, da intensidade do exercício e proposição de um método para o estudo da reativação vagal plena pós-exercícioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILtiagopecanhadeoliveira.pdf.jpgtiagopecanhadeoliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1221https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1941/4/tiagopecanhadeoliveira.pdf.jpg502f9831ede1db02360d89ff0b297ca8MD54ORIGINALtiagopecanhadeoliveira.pdftiagopecanhadeoliveira.pdfapplication/pdf3493723https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1941/1/tiagopecanhadeoliveira.pdf21c1c1d4d09dfd5a36766f8c4d975aa6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1941/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTtiagopecanhadeoliveira.pdf.txttiagopecanhadeoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain184285https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1941/3/tiagopecanhadeoliveira.pdf.txt64cc9b6a77e6b6dff863dacd3ebb9ea7MD53ufjf/19412019-11-07 12:17:28.38oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1941TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:28Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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