Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, Natália Portela lattes
Orientador(a): Laterza, Mateus Camaroti lattes
Banca de defesa: Paula, Rogerio Baumgratz de lattes, Werneck, Francisco Zacaron lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/419
Resumo: INTRODUÇÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente estão diretamente relacionados à pior prognóstico para mortalidade. Por outro lado, tem sido descrito que o treinamento físico é efetivo em diminuir os níveis pressóricos desses pacientes. Porém, os mecanismos norteadores desta redução pressórica provocada pela prática de exercícios físicos ainda não são conhecidos. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar em pacientes hipertensos resistentes se a prática regular de atividades físicas e/ou exercícios físicos interferem nos valores de frequência cardíaca, volume sistólico ou resistência periférica total. 2) Testar a hipótese de que pacientes hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentam menor resistência vascular periférica quando comparados a pacientes hipertensos resistentes sedentários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos (grupo Ativo; 66±7 anos) e quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente sedentários (grupo Sedentário; 57±8 anos), semelhantes quanto ao IMC (29,5±3,3 vs. 29,4±2,7 kg/m2, p=0,99), uso de medicamentos e comorbidades associadas. A pressão arterial (método auscultatório – Unitec®), frequência cardíaca (eletrocardiograma – DIXTAL® 2022), volume sistólico (batimento a batimento - Finometer Pró®) e fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson®) foram registrados por 5 minutos em repouso. A resistência vascular periférica foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo do antebraço. Foi considerado significativo valor de P menor ou igual a 0,05. RESULTADOS: Pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica (133 ±14 vs. 153 ± 19 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p=0,01). Contemplando o primeiro objetivo, a redução significativa da frequência cardíaca no grupo ativo (64 ± 5 vs. 72 ± 12 bpm, p=0,03) foi o mecanismo responsável pela redução pressórica nesse grupo. Isso porque, não houve diferença significativa entre os grupos Ativo e Sedentário para as medidas de volume sistólico (98 ± 26 vs. 108 ± 25 mL, respectivamente, p=0,32) e resistência periférica total (17 ± 6 vs. 16 ± 6 unidades, respectivamente, p=0,53). Com relação ao segundo objetivo, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos Ativo e Sedentário (2,9 ± 0,9 vs. 2,4 ± 0,9 ml/min/100ml, respectivamente, p=0,14). Porém, quando avaliada a resistência vascular periférica do antebraço, os hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentaram valores significativamente menores quando comparados aos hipertensos resistentes sedentários (38 ± 14 vs. 52 ± 18 unidades, respectivamente, p=0,03). Além disso, pelo cálculo do d de Cohen, foi considerado tamanho do efeito elevado para as variáveis: pressão arterial sistólica, diastólica e média, pelo método auscultatório; pressão arterial sistólica e média, pelo método oscilométrico; pressão arterial diastólica de 24 horas, pressão arterial diastólica no período da vigília e pressão arterial sistólica e diastólica no período do sono, pelo método ambulatorial; frequência cardíaca e resistência vascular periférica. CONCLUSÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente quando fisicamente ativos possuem menor valor pressórico e frequência cardíaca quando comparados aos seus pares sedentários. Além disso, a função vascular periférica do antebraço é melhor nesses pacientes fisicamente ativos.
id UFJF_b6604d98f3291b2633d0274c3dd3b6dd
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/419
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Laterza, Mateus Camarotihttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5Martinez, Daniel Godoyhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745714T2Paula, Rogerio Baumgratz dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791428J3Werneck, Francisco Zacaronhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756164D0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4323507Y6Pereira, Natália Portela2016-01-25T17:41:04Z2016-01-152016-01-25T17:41:04Z2015-07-20https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/419INTRODUÇÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente estão diretamente relacionados à pior prognóstico para mortalidade. Por outro lado, tem sido descrito que o treinamento físico é efetivo em diminuir os níveis pressóricos desses pacientes. Porém, os mecanismos norteadores desta redução pressórica provocada pela prática de exercícios físicos ainda não são conhecidos. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar em pacientes hipertensos resistentes se a prática regular de atividades físicas e/ou exercícios físicos interferem nos valores de frequência cardíaca, volume sistólico ou resistência periférica total. 2) Testar a hipótese de que pacientes hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentam menor resistência vascular periférica quando comparados a pacientes hipertensos resistentes sedentários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos (grupo Ativo; 66±7 anos) e quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente sedentários (grupo Sedentário; 57±8 anos), semelhantes quanto ao IMC (29,5±3,3 vs. 29,4±2,7 kg/m2, p=0,99), uso de medicamentos e comorbidades associadas. A pressão arterial (método auscultatório – Unitec®), frequência cardíaca (eletrocardiograma – DIXTAL® 2022), volume sistólico (batimento a batimento - Finometer Pró®) e fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson®) foram registrados por 5 minutos em repouso. A resistência vascular periférica foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo do antebraço. Foi considerado significativo valor de P menor ou igual a 0,05. RESULTADOS: Pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica (133 ±14 vs. 153 ± 19 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p=0,01). Contemplando o primeiro objetivo, a redução significativa da frequência cardíaca no grupo ativo (64 ± 5 vs. 72 ± 12 bpm, p=0,03) foi o mecanismo responsável pela redução pressórica nesse grupo. Isso porque, não houve diferença significativa entre os grupos Ativo e Sedentário para as medidas de volume sistólico (98 ± 26 vs. 108 ± 25 mL, respectivamente, p=0,32) e resistência periférica total (17 ± 6 vs. 16 ± 6 unidades, respectivamente, p=0,53). Com relação ao segundo objetivo, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos Ativo e Sedentário (2,9 ± 0,9 vs. 2,4 ± 0,9 ml/min/100ml, respectivamente, p=0,14). Porém, quando avaliada a resistência vascular periférica do antebraço, os hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentaram valores significativamente menores quando comparados aos hipertensos resistentes sedentários (38 ± 14 vs. 52 ± 18 unidades, respectivamente, p=0,03). Além disso, pelo cálculo do d de Cohen, foi considerado tamanho do efeito elevado para as variáveis: pressão arterial sistólica, diastólica e média, pelo método auscultatório; pressão arterial sistólica e média, pelo método oscilométrico; pressão arterial diastólica de 24 horas, pressão arterial diastólica no período da vigília e pressão arterial sistólica e diastólica no período do sono, pelo método ambulatorial; frequência cardíaca e resistência vascular periférica. CONCLUSÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente quando fisicamente ativos possuem menor valor pressórico e frequência cardíaca quando comparados aos seus pares sedentários. Além disso, a função vascular periférica do antebraço é melhor nesses pacientes fisicamente ativos.INTRODUCTION: Patients diagnosed with resistant hypertension are directly related to worse prognosis for mortality. On the other hand, it has been reported that physical training is effective in lowering the blood pressure in these patients. However, the guiding mechanisms of blood pressure reduction caused by physical exercise are not yet known. In this sense, the objectives of this study were: 1) Check in resistant hypertension patients to regular physical and / or exercise activities interfere in the values of heart rate, stroke volume, or total peripheral resistance. 2) To test the hypothesis that physically active resistant hypertensive patients have a lower peripheral vascular resistance when compared to sedentary resistant hypertensive patients. MATERIALS AND METHODS: Fourteen patients with hypertension physically active resistant (active group; 66 ± 7 years) and fourteen patients with hypertension resistant sedentary (Sedentary group; 57 ± 8 years), similar in BMI (29.5 ± 3.3 vs. 29.4 ± 2.7 kg / m2, p = 0.99), use of medications and comorbidities. Blood pressure (auscultation - Unitec®), heart rate (electrocardiogram - Dixtal® 2022), stroke volume (beat to beat - Finometer Pro®) and forearm blood flow (venous occlusion plethysmography - Hokanson®) were recorded for 5 minute at rest. Peripheral vascular resistance was calculated by dividing average blood pressure by forearm blood flow. It was considered significant P value less than or equal to 0.05. RESULTS: Patients with resistant hypertension physically active had lower systolic blood pressure (133 ± 14 vs. 153 ± 19 mmHg, p <0.01) and diastolic blood pressure (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p = 0.01). Contemplating the first goal, the significant reduction in heart rate in the active group (64 ± 5 vs 72 ± 12 bpm, p = 0.03) was the mechanism responsible for reducing blood pressure in this group. That's because there was no significant difference between the active and Sedentary groups for systolic volume measures (98 ± 26 vs. 108 ± 25 ml, respectively, p = 0.32) and total peripheral resistance (17 ± 6 vs. 16 ± 6 units, respectively, p = 0.53). Regarding the second objective, the forearm blood flow was similar between the active groups and Sedentary (2.9 ± 0.9 vs. 2.4 ± 0.9 ml / min / 100 ml, respectively, p = 0.14) . However, when evaluated peripheral vascular resistance forearm, physically resistant hypertension showed significantly lower asset values compared to sedentary resistant hypertension (38 ± 14 vs. 52 ± 18 units, respectively, p = 0.03). In addition, by calculating the Cohen d, it was considered high effect size for the variables: systolic blood pressure, diastolic and mean, by auscultation; systolic blood pressure and average at oscillometry; diastolic blood pressure 24 hours, diastolic blood pressure during the wakefulness period and systolic and diastolic blood pressure during sleep, the outpatient method; heart rate and peripheral vascular resistance. CONCLUSION: Patients diagnosed with resistant hypertension in physically active have lower blood pressure value and heart rate when compared to their sedentary peers. Furthermore, peripheral vascular function in these forearm is best physically active patients.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAHipertensãoHemodinâmicaExercícioHypertensionHemodynamicsExerciseEstilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTnataliaportelapereira.pdf.txtnataliaportelapereira.pdf.txtExtracted texttext/plain100816https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/3/nataliaportelapereira.pdf.txt9b686a859a0d3508fadf4b41064e3313MD53THUMBNAILnataliaportelapereira.pdf.jpgnataliaportelapereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1153https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/4/nataliaportelapereira.pdf.jpg08f51812549fab91f20a57a5b84739fcMD54ORIGINALnataliaportelapereira.pdfnataliaportelapereira.pdfapplication/pdf1075188https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/1/nataliaportelapereira.pdfb0fde288079dc06a3ccbf2930889c21fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/4192019-11-07 12:04:09.353oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/419TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:09Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
title Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
spellingShingle Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
Pereira, Natália Portela
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Hipertensão
Hemodinâmica
Exercício
Hypertension
Hemodynamics
Exercise
title_short Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
title_full Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
title_fullStr Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
title_full_unstemmed Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
title_sort Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistente
author Pereira, Natália Portela
author_facet Pereira, Natália Portela
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Laterza, Mateus Camaroti
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Martinez, Daniel Godoy
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745714T2
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Paula, Rogerio Baumgratz de
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791428J3
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Werneck, Francisco Zacaron
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756164D0
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4323507Y6
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Natália Portela
contributor_str_mv Laterza, Mateus Camaroti
Martinez, Daniel Godoy
Paula, Rogerio Baumgratz de
Werneck, Francisco Zacaron
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Hipertensão
Hemodinâmica
Exercício
Hypertension
Hemodynamics
Exercise
dc.subject.por.fl_str_mv Hipertensão
Hemodinâmica
Exercício
Hypertension
Hemodynamics
Exercise
description INTRODUÇÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente estão diretamente relacionados à pior prognóstico para mortalidade. Por outro lado, tem sido descrito que o treinamento físico é efetivo em diminuir os níveis pressóricos desses pacientes. Porém, os mecanismos norteadores desta redução pressórica provocada pela prática de exercícios físicos ainda não são conhecidos. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar em pacientes hipertensos resistentes se a prática regular de atividades físicas e/ou exercícios físicos interferem nos valores de frequência cardíaca, volume sistólico ou resistência periférica total. 2) Testar a hipótese de que pacientes hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentam menor resistência vascular periférica quando comparados a pacientes hipertensos resistentes sedentários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos (grupo Ativo; 66±7 anos) e quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente sedentários (grupo Sedentário; 57±8 anos), semelhantes quanto ao IMC (29,5±3,3 vs. 29,4±2,7 kg/m2, p=0,99), uso de medicamentos e comorbidades associadas. A pressão arterial (método auscultatório – Unitec®), frequência cardíaca (eletrocardiograma – DIXTAL® 2022), volume sistólico (batimento a batimento - Finometer Pró®) e fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson®) foram registrados por 5 minutos em repouso. A resistência vascular periférica foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo do antebraço. Foi considerado significativo valor de P menor ou igual a 0,05. RESULTADOS: Pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica (133 ±14 vs. 153 ± 19 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p=0,01). Contemplando o primeiro objetivo, a redução significativa da frequência cardíaca no grupo ativo (64 ± 5 vs. 72 ± 12 bpm, p=0,03) foi o mecanismo responsável pela redução pressórica nesse grupo. Isso porque, não houve diferença significativa entre os grupos Ativo e Sedentário para as medidas de volume sistólico (98 ± 26 vs. 108 ± 25 mL, respectivamente, p=0,32) e resistência periférica total (17 ± 6 vs. 16 ± 6 unidades, respectivamente, p=0,53). Com relação ao segundo objetivo, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos Ativo e Sedentário (2,9 ± 0,9 vs. 2,4 ± 0,9 ml/min/100ml, respectivamente, p=0,14). Porém, quando avaliada a resistência vascular periférica do antebraço, os hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentaram valores significativamente menores quando comparados aos hipertensos resistentes sedentários (38 ± 14 vs. 52 ± 18 unidades, respectivamente, p=0,03). Além disso, pelo cálculo do d de Cohen, foi considerado tamanho do efeito elevado para as variáveis: pressão arterial sistólica, diastólica e média, pelo método auscultatório; pressão arterial sistólica e média, pelo método oscilométrico; pressão arterial diastólica de 24 horas, pressão arterial diastólica no período da vigília e pressão arterial sistólica e diastólica no período do sono, pelo método ambulatorial; frequência cardíaca e resistência vascular periférica. CONCLUSÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente quando fisicamente ativos possuem menor valor pressórico e frequência cardíaca quando comparados aos seus pares sedentários. Além disso, a função vascular periférica do antebraço é melhor nesses pacientes fisicamente ativos.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-07-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-01-25T17:41:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-01-15
2016-01-25T17:41:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/419
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/419
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/3/nataliaportelapereira.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/4/nataliaportelapereira.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/1/nataliaportelapereira.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/419/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9b686a859a0d3508fadf4b41064e3313
08f51812549fab91f20a57a5b84739fc
b0fde288079dc06a3ccbf2930889c21f
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793962488016928768