Análise comparativa da progressão e tratamento multidisciplinar da doenca renal crônica entre pacientes em tratamento conservador e transplantados renais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carminatti, Moisés lattes
Orientador(a): Pinheiro, Hélady Sanders lattes, Fernandes, Natália Maria da Silva lattes
Banca de defesa: Bonato, Fabiana Oliveira Bastos lattes, Carmo, Wander Barros do lattes, Colares, Vinicius Sardão lattes, Moura, Lucio Roberto Requiao lattes, Franco, Marcia Regina Gianotti lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8235
Resumo: Introdução. As complicações e fatores de risco tradicionais para progressão da doença renal crônica (DRC), típicos dos pacientes pré dialíticos (PPD), também são observados nos pacientes transplantados renais (PTR), e seu estudo é relevante diante da estacionária sobrevida em longo prazo do enxerto renal. A abordagem multidisciplinar, reconhecidamente o melhor modelo de assistência a PPD, é pobremente descrita no tratamento da DRC em PTR. Objetivo. Comparar cobertura e performance do tratamento das complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, sobrevida renal e dos pacientes, e taxa de progressão da DRC, entre um grupo de PPD e um de PTR, ambos seguidos por equipe multidisciplinar. Casuística e Métodos. Estudo de coorte retrospectiva, com 101 PTR em acompanhamento em hospital universitário e 101 PPD selecionados por escore de propensão, utilizando dados semestrais de prontuário referentes a período de seguimento de 12 a 60 meses. Comparamos sobrevida dos pacientes e da função renal, decaimento da taxa de filtração glomerular (TFG), prevalência de complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, porcentagem de pacientes sem tratamento destas, porcentagem de consultas sem tratamento destas, e porcentagem de consultas dentro das metas de tratamento. A variação da TFG, estimada pela fórmula CKD-Epi, foi calculada pelo modelo linear generalizado misto; a sobrevida da função renal e dos pacientes pelo método Kaplan-Meier, e as diferenças foram comparadas por odds ratio ou risco relativo, conforme apropriado. Resultados. Ambas coortes foram comparáveis em termos de TFG e distribuição em categorias da DRC, porém PTR eram mais jovens (43,4±12,5 vs. 50,2±13,5 anos, p<0,001) e tiveram seguimento mais longo (55,7±12,1 vs. 31,6±11,5 meses, p<0,001). Pressão arterial sistólica e diastólica, e prevalência de proteinúria >1g/dia, foram maiores nos PPD ao início do estudo, mas não se mantiveram durante o seguimento. Anemia foi mais comum (38,6% vs 15,8%, RR 2,43, IC 1,46-4,06, p<0,001) e recebeu tratamento mais frequentemente nos PTR (73,9% vs 11,3%, OR 0,15, IC 0,1-0,23, p<0,001), mas o número de pacientes sem tratamento de anemia durante o seguimento foi semelhante entre os grupos. Hipercolesterolemia sem tratamento foi menos comum nos PTR (15,7% vs 22,9%, OR 0,68, IC 0,52-0,89, p=0,005), mas hiperfosfatemia não tratada (56,1% vs 30,0%, RR 1,86, IC 1,01-3,44, p=0,044) e hiperuricemia não tratada (60,4% vs 35,4%, RR 1,7, IC 1,31-2,21, p<0,001) foram mais comuns nesta coorte. A porcentagem de consultas com pacientes nas metas de tratamento avaliadas foi semelhante entre os grupos, exceto pressão arterial diastólica (83,4% vs 77,3%, RR 0,92, IC 0,88-0,97, p=0,002) e hipertrigliceridemia (67,7% vs 58,2%, OR 0,85, IC 0,78-0,93, p<0,001), mais frequentemente controlados nos PPD, e proteinúria (92,7% vs. 83,5%, RR 1,1, IC 1,05-1,16, p<0,001) e LDL colesterol, mais frequentemente na meta nos PTR. A sobrevida dos pacientes e o decaimento da TFG (0,81 mL/min/ano nos PTR vs 1,07 mL/min/ano nos PPD, p=0,48, IC -0,04–0,08) foram semelhantes, mas os PPD evoluíram mais frequentemente para diálise (9,9% vs 6,9%, p<0,001). Conclusão. Diferentes prevalências de algumas complicações podem ser explicadas pelo maior número de pacientes incidentes no grupo PPD e pelos efeitos adversos dos imunossupressores nos PTR. Observamos boa performance do modelo multidisciplinar no tratamento das complicações da DRC em PTR, em comparação com PPD, sugerindo que este modelo de tratamento pode contribuir para melhor qualidade de acompanhamento clínico dos PTR.
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As complicações e fatores de risco tradicionais para progressão da doença renal crônica (DRC), típicos dos pacientes pré dialíticos (PPD), também são observados nos pacientes transplantados renais (PTR), e seu estudo é relevante diante da estacionária sobrevida em longo prazo do enxerto renal. A abordagem multidisciplinar, reconhecidamente o melhor modelo de assistência a PPD, é pobremente descrita no tratamento da DRC em PTR. Objetivo. Comparar cobertura e performance do tratamento das complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, sobrevida renal e dos pacientes, e taxa de progressão da DRC, entre um grupo de PPD e um de PTR, ambos seguidos por equipe multidisciplinar. Casuística e Métodos. Estudo de coorte retrospectiva, com 101 PTR em acompanhamento em hospital universitário e 101 PPD selecionados por escore de propensão, utilizando dados semestrais de prontuário referentes a período de seguimento de 12 a 60 meses. Comparamos sobrevida dos pacientes e da função renal, decaimento da taxa de filtração glomerular (TFG), prevalência de complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, porcentagem de pacientes sem tratamento destas, porcentagem de consultas sem tratamento destas, e porcentagem de consultas dentro das metas de tratamento. A variação da TFG, estimada pela fórmula CKD-Epi, foi calculada pelo modelo linear generalizado misto; a sobrevida da função renal e dos pacientes pelo método Kaplan-Meier, e as diferenças foram comparadas por odds ratio ou risco relativo, conforme apropriado. Resultados. Ambas coortes foram comparáveis em termos de TFG e distribuição em categorias da DRC, porém PTR eram mais jovens (43,4±12,5 vs. 50,2±13,5 anos, p<0,001) e tiveram seguimento mais longo (55,7±12,1 vs. 31,6±11,5 meses, p<0,001). Pressão arterial sistólica e diastólica, e prevalência de proteinúria >1g/dia, foram maiores nos PPD ao início do estudo, mas não se mantiveram durante o seguimento. Anemia foi mais comum (38,6% vs 15,8%, RR 2,43, IC 1,46-4,06, p<0,001) e recebeu tratamento mais frequentemente nos PTR (73,9% vs 11,3%, OR 0,15, IC 0,1-0,23, p<0,001), mas o número de pacientes sem tratamento de anemia durante o seguimento foi semelhante entre os grupos. Hipercolesterolemia sem tratamento foi menos comum nos PTR (15,7% vs 22,9%, OR 0,68, IC 0,52-0,89, p=0,005), mas hiperfosfatemia não tratada (56,1% vs 30,0%, RR 1,86, IC 1,01-3,44, p=0,044) e hiperuricemia não tratada (60,4% vs 35,4%, RR 1,7, IC 1,31-2,21, p<0,001) foram mais comuns nesta coorte. A porcentagem de consultas com pacientes nas metas de tratamento avaliadas foi semelhante entre os grupos, exceto pressão arterial diastólica (83,4% vs 77,3%, RR 0,92, IC 0,88-0,97, p=0,002) e hipertrigliceridemia (67,7% vs 58,2%, OR 0,85, IC 0,78-0,93, p<0,001), mais frequentemente controlados nos PPD, e proteinúria (92,7% vs. 83,5%, RR 1,1, IC 1,05-1,16, p<0,001) e LDL colesterol, mais frequentemente na meta nos PTR. A sobrevida dos pacientes e o decaimento da TFG (0,81 mL/min/ano nos PTR vs 1,07 mL/min/ano nos PPD, p=0,48, IC -0,04–0,08) foram semelhantes, mas os PPD evoluíram mais frequentemente para diálise (9,9% vs 6,9%, p<0,001). Conclusão. Diferentes prevalências de algumas complicações podem ser explicadas pelo maior número de pacientes incidentes no grupo PPD e pelos efeitos adversos dos imunossupressores nos PTR. Observamos boa performance do modelo multidisciplinar no tratamento das complicações da DRC em PTR, em comparação com PPD, sugerindo que este modelo de tratamento pode contribuir para melhor qualidade de acompanhamento clínico dos PTR.Introduction. Traditional complications and risk factors for chronic kidney disease (CKD) progression, typically present in predialysis patients (PDP), are also observed in kidney transplant recipients (KTR). Their study in KTR is relevant, due to the lack of improvement in long-term graft survival. Multidisciplinary approach, established as the best model of assistance for PDP, is poorly described regarding treatment of CKD among KTR. Objective. To compare coverage of treatment of complications and risk factors for CKD progression, kidney and patient survival, and progression rate of CKD, between a group of PDP and one of KTR, both followed by a multidisciplinary team. Patients and Methods. Retrospective cohort study, with 101 KTR followed at a universitary hospital and 101 PDP selected by propensity score method, using semestral data from medical records regarding a period of 12 to 60 months of follow-up. We compared patient and kidney function survival, glomerular filtration rate (GFR) decline, prevalence of complications and risk factors related to CKD progression, percentage of patients without treatment of those, percentage of medical visits without treatment of the same conditions throughout follow-up, and percentage of medical visits within treatment goals. Variation of GFR, estimated by the CKD-Epi formula, was determined using a mixed generalized linear model; survival of kidney function free of dialysis and patient survival were determined by Kaplan-Meier curves, and differences regarding treatment were compared through odds ratio or relative risk, as appropriate. Results. Both cohorts had comparable GFR and CKD category distribution, and comparable prevalence of diabetes and cardiovascular comorbidities, but KTR were younger (43.4±12.5 vs. 50.2±13.5 years, p<0.001) and had a longer follow-up (55.7±12.1 vs. 31.6±11.5 months, p<0.001). Differences in systolic and diastolic blood pressure, and in proteinuria >1g/day at the beginning of the study, higher among PDP, did not persist throughout follow-up. Anemia was more common (38.6% vs 15.8%, RR 2.43, CI 1.46-4.06, p <0.001) and more often treated among KTR (73.9% vs 11.3%, OR 0.15, CI 0.1-0.23, p <0.001), but the number of patients without treatment of anemia during follow-up was similar between groups. Untreated hypercholesterolemia was less common in KTR (15.7% vs 22.9%, OR 0.68, CI 0.52-0.89, p=0.005), but untreated hyperphosphatemia (56.1% vs 30.0%, RR 1.86, CI 1.01-3.44, p=0.044) and untreated hyperuricemia (60.4% vs 35.4%, RR 1.7, CI 1.31-2.21, p<0.001) were more common in this cohort. Percentage of medical visits with patients within most treatment goals was similar between groups, with exception of diastolic blood pressure (83.4% vs 77.3%, RR 0.92, CI 0.88-0.97, p=0.002) and hypertrigliceridemia (67.7% vs 58.2%, OR 0.85, CI 0.78-0.93, p<0.001), more often controlled in PDP, and proteinuria (92.7% vs. 83.5%, RR 1.1, CI 1.05-1.16, p<0.001) and LDL cholesterol, more often controlled in KTR. Patient survival and GFR slope (0.81 mL/min/year in KTR vs 1.07 mL/min/year in PDP, p=0.48, CI -0.04–0.08) were similar between groups, but PDP progressed more often to dialysis (9.9% vs 6.9%, p<0.001). Conclusion. Differences in prevalence of some complications could be explained by a large number of incident patients in the PDP group and by adverse effects of immunosuppressive medication in KTR. We observed a good performance by the multidisciplinary model for treatment of CKD-related complications in KTR in comparison to PDP, suggesting that this model of assistance can contribute to improve the quality of clinical follow-up of KTR.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEDoença renal crônicaTransplante renalComplicaçõesRelações interprofissionaisAdministração dos cuidados ao pacienteProgressãoFatores de riscoChronic kidney diseaseKidney transplantComplicationsInterprofessional relationsPatient care managementProgressionRisk factorsAnálise comparativa da progressão e tratamento multidisciplinar da doenca renal crônica entre pacientes em tratamento conservador e transplantados renaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTmoisescarminatti.pdf.txtmoisescarminatti.pdf.txtExtracted texttext/plain146503https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8235/3/moisescarminatti.pdf.txt450f1fae4900f42239433e131fa99728MD53THUMBNAILmoisescarminatti.pdf.jpgmoisescarminatti.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1262https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8235/4/moisescarminatti.pdf.jpg749b9f142c0eec18e9f45799c0def899MD54ORIGINALmoisescarminatti.pdfmoisescarminatti.pdfapplication/pdf1694976https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8235/1/moisescarminatti.pdf4a9556eba4b7579ef1343cc9d006a7b9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8235/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/82352019-06-16 09:40:00.518oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/8235TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T12:40Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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Progression
Risk factors
description Introdução. As complicações e fatores de risco tradicionais para progressão da doença renal crônica (DRC), típicos dos pacientes pré dialíticos (PPD), também são observados nos pacientes transplantados renais (PTR), e seu estudo é relevante diante da estacionária sobrevida em longo prazo do enxerto renal. A abordagem multidisciplinar, reconhecidamente o melhor modelo de assistência a PPD, é pobremente descrita no tratamento da DRC em PTR. Objetivo. Comparar cobertura e performance do tratamento das complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, sobrevida renal e dos pacientes, e taxa de progressão da DRC, entre um grupo de PPD e um de PTR, ambos seguidos por equipe multidisciplinar. Casuística e Métodos. Estudo de coorte retrospectiva, com 101 PTR em acompanhamento em hospital universitário e 101 PPD selecionados por escore de propensão, utilizando dados semestrais de prontuário referentes a período de seguimento de 12 a 60 meses. Comparamos sobrevida dos pacientes e da função renal, decaimento da taxa de filtração glomerular (TFG), prevalência de complicações e fatores de risco relacionados à progressão da DRC, porcentagem de pacientes sem tratamento destas, porcentagem de consultas sem tratamento destas, e porcentagem de consultas dentro das metas de tratamento. A variação da TFG, estimada pela fórmula CKD-Epi, foi calculada pelo modelo linear generalizado misto; a sobrevida da função renal e dos pacientes pelo método Kaplan-Meier, e as diferenças foram comparadas por odds ratio ou risco relativo, conforme apropriado. Resultados. Ambas coortes foram comparáveis em termos de TFG e distribuição em categorias da DRC, porém PTR eram mais jovens (43,4±12,5 vs. 50,2±13,5 anos, p<0,001) e tiveram seguimento mais longo (55,7±12,1 vs. 31,6±11,5 meses, p<0,001). Pressão arterial sistólica e diastólica, e prevalência de proteinúria >1g/dia, foram maiores nos PPD ao início do estudo, mas não se mantiveram durante o seguimento. Anemia foi mais comum (38,6% vs 15,8%, RR 2,43, IC 1,46-4,06, p<0,001) e recebeu tratamento mais frequentemente nos PTR (73,9% vs 11,3%, OR 0,15, IC 0,1-0,23, p<0,001), mas o número de pacientes sem tratamento de anemia durante o seguimento foi semelhante entre os grupos. Hipercolesterolemia sem tratamento foi menos comum nos PTR (15,7% vs 22,9%, OR 0,68, IC 0,52-0,89, p=0,005), mas hiperfosfatemia não tratada (56,1% vs 30,0%, RR 1,86, IC 1,01-3,44, p=0,044) e hiperuricemia não tratada (60,4% vs 35,4%, RR 1,7, IC 1,31-2,21, p<0,001) foram mais comuns nesta coorte. A porcentagem de consultas com pacientes nas metas de tratamento avaliadas foi semelhante entre os grupos, exceto pressão arterial diastólica (83,4% vs 77,3%, RR 0,92, IC 0,88-0,97, p=0,002) e hipertrigliceridemia (67,7% vs 58,2%, OR 0,85, IC 0,78-0,93, p<0,001), mais frequentemente controlados nos PPD, e proteinúria (92,7% vs. 83,5%, RR 1,1, IC 1,05-1,16, p<0,001) e LDL colesterol, mais frequentemente na meta nos PTR. A sobrevida dos pacientes e o decaimento da TFG (0,81 mL/min/ano nos PTR vs 1,07 mL/min/ano nos PPD, p=0,48, IC -0,04–0,08) foram semelhantes, mas os PPD evoluíram mais frequentemente para diálise (9,9% vs 6,9%, p<0,001). Conclusão. Diferentes prevalências de algumas complicações podem ser explicadas pelo maior número de pacientes incidentes no grupo PPD e pelos efeitos adversos dos imunossupressores nos PTR. Observamos boa performance do modelo multidisciplinar no tratamento das complicações da DRC em PTR, em comparação com PPD, sugerindo que este modelo de tratamento pode contribuir para melhor qualidade de acompanhamento clínico dos PTR.
publishDate 2018
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