Estresse oxidativo: avaliação in vitro da capacidade moduladora do Resveratrol em células da linhagem Neuro 2-A
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B7FN5Y |
Resumo: | O envelhecimento é um processo natural e fisiológico que compromete progressivamente o estado físico e cognitivo do indivíduo, aumentando o risco de morbidades como: câncer, doenças cardiovasculares e mortalidade. Está associado a uma alta ocorrência de alterações metabólicas e distúrbios. O Estresse Oxidativo destaca-se entre os principais elementos envolvidos nessas arrevesadas modificações. Ademais, o envelhecimento cerebral trata-se de um fenômeno também, intrincado e genuíno, e, é determinado exclusivamente pelo estresse oxidativo, acúmulo de macromoléculas danificadas oxidativamente e alterações na estrutura e função dos neurônios, que aumentam ainda mais o fator de risco para a maioria das doenças. Os demasiados dados que dão suporte ao importante papel do estresse oxidativo no processo de envelhecimento e doenças neurodegenerativas apóiam o efeito benéfico dos antioxidantes como terapia adjuvante. Os antioxidantes são compostos capazes de inibir ou retardar a oxidação de biomoléculas. Podem ser enzimáticos ou não enzimáticos, sendo produzidos endogenamente ou não. Entre os não enzimáticos, temos os polifenóis, distribuídos em frutas, legumes, bebidas e cereais. Como é o caso do Resveratrol. Nosso estudo teve como objetivo, verificar o possível efeito Neuroprotetor e/ou Modulador do resveratrol, em células da linhagem N2-A (neuroblastoma de camundongo albino) previamente ou tardiamente inseridas em um ambiente de estresse oxidativo, causado pela exposição ao peróxido de hidrogênio. A dose do resveratrol foi padronizada em 5µM; e do peróxido de hidrogênio em 10.5% v/v, ambos através de curva Concentraçã-Resposta. Para avaliação dos Compartimentos Oxidativos e Redutores em Células N2-A, procedemos com os ensaios de: quimioluminescência dependente de luminol, microscopia de fluorescência com o uso da Carboxi- H2DCFDA, produção de óxido nítrico e peroxinitrito, capacidade redutora celular por MTT. Verificamos também, a atividade da catalase e superóxido dismutase nessa linhagem celular. Analisamos o envolvimento das vias de sinalização AMPk e SIRT1 sobre a atividade do RSV nas células N2-A. Finalmente procedemos com a avaliação do perfil inflamatório nessas células neurais através da atividade de IL-6, TNF- e IL-10. Observamos neste estudo que o RSV 5µM em células N2-A exerce poder antioxidante, anti-inflamatório e neuro-protetor. E o mesmo ocorre majoritariamente sob a forma de Prevenção. |
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Miriam Martins ChavesRaquel Cunha Lara2019-08-13T08:35:37Z2019-08-13T08:35:37Z2018-09-06http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B7FN5YO envelhecimento é um processo natural e fisiológico que compromete progressivamente o estado físico e cognitivo do indivíduo, aumentando o risco de morbidades como: câncer, doenças cardiovasculares e mortalidade. Está associado a uma alta ocorrência de alterações metabólicas e distúrbios. O Estresse Oxidativo destaca-se entre os principais elementos envolvidos nessas arrevesadas modificações. Ademais, o envelhecimento cerebral trata-se de um fenômeno também, intrincado e genuíno, e, é determinado exclusivamente pelo estresse oxidativo, acúmulo de macromoléculas danificadas oxidativamente e alterações na estrutura e função dos neurônios, que aumentam ainda mais o fator de risco para a maioria das doenças. Os demasiados dados que dão suporte ao importante papel do estresse oxidativo no processo de envelhecimento e doenças neurodegenerativas apóiam o efeito benéfico dos antioxidantes como terapia adjuvante. Os antioxidantes são compostos capazes de inibir ou retardar a oxidação de biomoléculas. Podem ser enzimáticos ou não enzimáticos, sendo produzidos endogenamente ou não. Entre os não enzimáticos, temos os polifenóis, distribuídos em frutas, legumes, bebidas e cereais. Como é o caso do Resveratrol. Nosso estudo teve como objetivo, verificar o possível efeito Neuroprotetor e/ou Modulador do resveratrol, em células da linhagem N2-A (neuroblastoma de camundongo albino) previamente ou tardiamente inseridas em um ambiente de estresse oxidativo, causado pela exposição ao peróxido de hidrogênio. A dose do resveratrol foi padronizada em 5µM; e do peróxido de hidrogênio em 10.5% v/v, ambos através de curva Concentraçã-Resposta. Para avaliação dos Compartimentos Oxidativos e Redutores em Células N2-A, procedemos com os ensaios de: quimioluminescência dependente de luminol, microscopia de fluorescência com o uso da Carboxi- H2DCFDA, produção de óxido nítrico e peroxinitrito, capacidade redutora celular por MTT. Verificamos também, a atividade da catalase e superóxido dismutase nessa linhagem celular. Analisamos o envolvimento das vias de sinalização AMPk e SIRT1 sobre a atividade do RSV nas células N2-A. Finalmente procedemos com a avaliação do perfil inflamatório nessas células neurais através da atividade de IL-6, TNF- e IL-10. Observamos neste estudo que o RSV 5µM em células N2-A exerce poder antioxidante, anti-inflamatório e neuro-protetor. E o mesmo ocorre majoritariamente sob a forma de Prevenção.Aging is a natural and physiological process that progressively compromises the individual's physical and cognitive status, increasing the risk of morbidities such as: cancer, cardiovascular diseases and mortality. It is associated with a high occurrence of metabolic alterations and disorders. "Oxidative Stress" stands out among the main elements involved in these strident modifications. In addition, cerebral aging is a phenomenon, too, intricate and genuine, and is determined exclusively by oxidative stress, accumulation of oxidatively damaged macromolecules and changes in the structure and function of neurons, which further increase the risk factor for diseases. Too much data supporting the important role of oxidative stress in the aging process and neurodegenerative diseases supports the beneficial effect of antioxidants as adjuvant therapy. Antioxidants are compounds capable of inhibiting or retarding the oxidation of biomolecules. They can be enzymatic or non-enzymatic, being produced endogenously or not. Among the non-enzymatic, we have the polyphenols, distributed in fruits, vegetables, beverages and cereals. As is the case with Resveratrol. Our study aimed to verify the possible Neuroprotective and / or Modulator effect of resveratrol in N2-A cells (albino mouse neuroblastoma) previously or late in an "oxidative stress environment" caused by exposure to peroxide hydrogen. The dose of resveratrol was standardized at 5M; and hydrogen peroxide in 10.5% v / v, both through Concentration-Response curve. For the evaluation of Oxidative and Reducing Compartments in N2-A Cells, we performed the following tests: fluorescence microscopy with the use of Carboxy-H2DCFDA, production of nitric oxide and peroxynitrite, cellular reducing capacity by MTT. We also verified the activity of catalase and superoxide dismutase in this cell line. We analyzed the involvement of AMPk and SIRT1 signaling pathways on RSV activity in N2-A cells. Finally, we proceeded with the evaluation of the inflammatory profile in these neural cells through the activity of IL-6, TNF- and IL-10. We observed in this study that RSV 5M in N2A cells exerts antioxidant, anti-inflammatory and neuro-protective power. And the same occurs mostly in the form of Prevention.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGNeurociênciasNeurociênciasEstresse oxidativo: avaliação in vitro da capacidade moduladora do Resveratrol em células da linhagem Neuro 2-Ainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_final.pdfapplication/pdf3310407https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B7FN5Y/1/tese_final.pdfb5e6cbb1999c1f934383124ec8664405MD51TEXTtese_final.pdf.txttese_final.pdf.txtExtracted texttext/plain160023https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B7FN5Y/2/tese_final.pdf.txt351194396eb964cf8d485089c7b19e62MD521843/BUOS-B7FN5Y2019-11-14 22:12:25.554oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B7FN5YRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:12:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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