Respostas de IGF-1, PCR e temperatura da pele dos membros inferiores de atletas sub-20 de futebol de elite à uma sessão de treino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Suene Franciele Nunes Chaves lattes
Orientador(a): Eduardo Mendonça Pimenta lattes
Banca de defesa: Maicon Rodrigues Albuquerque, João Batista Ferreira Júnior, Eduardo Mendonça Pimenta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Futebol
Exercícios Físicos - aspectos fisiológicos
Atletas
Membros inferiores
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/41625
Resumo: O estresse fisiológico imposto pela sessão de treino no futebol de elite apresenta relação com o sucesso em uma temporada competitiva, e, portanto, requer estratégias para avaliação do processo de reparo tecidual afim de evitar redução do desempenho e diminuir o risco de lesões. O objetivo do estudo foi avaliar as respostas do fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1), proteína C reativa (PCR), razão IGF-1/PCR e temperatura da pele (Tp) dos membros inferiores (MMII) de atletas sub-20 de futebol de elite à uma sessão de treino ao longo de 48h. Trinta atletas de futebol de elite (19.0 ± 1.0 anos, 74.3 ± 7.13 kg, 10.3 ± 2.2 %G, 178.1 ± 6.6 cm, 56.3 ± 3.1 mL.kg-1.min-1) foram submetidos a uma sessão de treino com predominância de ações excêntricas. As concentrações plasmáticas de IGF-1 e PCR foram avaliadas pré-sessão de treino (baseline), imediatamente após, e em 3, 24 e 48h seguintes ao exercício. Enquanto a Tp dos MMII foi avaliada no baseline, 24 e 48h. As concentrações plasmáticas de IGF-1 foram maiores imediatamente após, 24 e 48h após a sessão de treino em comparação com 3h (p< 0.05; TE= 0.66, 0.72 e 0.70, respectivamente). Os valores de PCR não alteraram ao longo do estudo (p> 0.05). Ao verificar a razão IGF-1/PCR, os valores 3h após a sessão de treino foram menores que os apresentados no baseline, imediatamente após, 24 e 48h após a sessão de treino (p< 0.05; TE= 0.53, 0.65, 0.56 e 0.57, respectivamente). As zonas quente e neutra aumentaram o número de pixels 24 e 48h após a sessão de treino, enquanto a zona fria demonstrou um comportamento inverso (p< 0.05). As alterações dos valores de IGF-1, razão IGF-1/PCR e Tp dos MMII sugerem que possivelmente há um processo de reparo tecidual ativo ao longo de 48h seguintes ao exercício. Além disso, pode ser que a PCR seja dependente de certo grau de contato corporal durante o exercício. Essas informações podem ser úteis para que comissões técnicas desenvolvam estratégias de monitoramento e intervenção ao longo do processo de reparo tecidual devido à demanda fisiológica imposta pelos treinos em uma temporada de futebol de elite.
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Trinta atletas de futebol de elite (19.0 ± 1.0 anos, 74.3 ± 7.13 kg, 10.3 ± 2.2 %G, 178.1 ± 6.6 cm, 56.3 ± 3.1 mL.kg-1.min-1) foram submetidos a uma sessão de treino com predominância de ações excêntricas. As concentrações plasmáticas de IGF-1 e PCR foram avaliadas pré-sessão de treino (baseline), imediatamente após, e em 3, 24 e 48h seguintes ao exercício. Enquanto a Tp dos MMII foi avaliada no baseline, 24 e 48h. As concentrações plasmáticas de IGF-1 foram maiores imediatamente após, 24 e 48h após a sessão de treino em comparação com 3h (p< 0.05; TE= 0.66, 0.72 e 0.70, respectivamente). Os valores de PCR não alteraram ao longo do estudo (p> 0.05). Ao verificar a razão IGF-1/PCR, os valores 3h após a sessão de treino foram menores que os apresentados no baseline, imediatamente após, 24 e 48h após a sessão de treino (p< 0.05; TE= 0.53, 0.65, 0.56 e 0.57, respectivamente). As zonas quente e neutra aumentaram o número de pixels 24 e 48h após a sessão de treino, enquanto a zona fria demonstrou um comportamento inverso (p< 0.05). As alterações dos valores de IGF-1, razão IGF-1/PCR e Tp dos MMII sugerem que possivelmente há um processo de reparo tecidual ativo ao longo de 48h seguintes ao exercício. Além disso, pode ser que a PCR seja dependente de certo grau de contato corporal durante o exercício. Essas informações podem ser úteis para que comissões técnicas desenvolvam estratégias de monitoramento e intervenção ao longo do processo de reparo tecidual devido à demanda fisiológica imposta pelos treinos em uma temporada de futebol de elite.Physiological stress imposed by the training session in elite soccer is related to success in a competitive season, and therefore requires strategies to assess the tissue repair process in order to avoid performance reduction and reduce the risk of injury. The aim of the study was to evaluate the responses of insulin-like growth factor 1 (IGF-1), C-reactive protein (CRP), ratio IGF-1/CRP and skin temperature (Tsk) of the lower limbs (LL) of under-20 elite soccer athletes to a training session throughout 48h. Thirty elite soccer athletes (19.0 ± 1.0 years, 74.3 ± 7.13 kg, 10.3 ± 2.2 %F, 178.1 ± 6.6 cm, 56.3 ± 3.1 mL.kg-1.min-1) were submitted to a training session with a predominance of eccentric actions. Plasma concentrations of IGF-1 and CRP were evaluated pre-training session (baseline), immediately after, and at 3, 24 and 48h following exercise. While the Tsk of the LL was evaluated at baseline, 24 and 48h. Plasma IGF-1 concentrations were greater immediately after, 24 and 48h after the training session compared to 3h (p< 0.05; TE= 0.66, 0.72 and 0.70, respectively). CRP values did not change throughout the study (p> 0.05). When verifying the IGF-1/CRP ratio, the values 3h after the training session were lower than those presented in baseline, immediately after, 24 and 48h after the training session (p< 0.05; TE= 0.53, 0.65, 0.56 and 0.57, respectively). The hot and neutral zones increased the number of pixels 24 and 48h after the training session, while the cold zone showed an opposite behavior (p< 0.05). Changes in the values of IGF-1, IGF-1/CRP ratio, and Tsk of the LL suggest that there is possibly an active tissue repair process throughout 48h following exercise. Furthermore, it may be that CRP is dependent on a certain degree of “body contact” during exercise. This information can be useful to the technical staff to develop monitoring and intervention strategies throughout the tissue repair process due to the physiological demand imposed by training during an elite soccer season.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALFutebolExercícios Físicos - aspectos fisiológicosAtletasMembros inferioresRespostas de IGF-1, PCR e temperatura da pele dos membros inferiores de atletas sub-20 de futebol de elite à uma sessão de treinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação - Versão Final (Suene).pdfDissertação - Versão Final (Suene).pdfapplication/pdf2578872https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41625/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Vers%c3%a3o%20Final%20%28Suene%29.pdf86632528b6d83518d8162c7c473cbd51MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41625/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/416252022-05-12 18:14:30.649oai:repositorio.ufmg.br:1843/41625TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-05-12T21:14:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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