Relação entre indicadores de obesidade, desempenho muscular e capacidade funcional de idosas comunitárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Kellen Cristina Chaves de Almeida Antunes de Morais lattes
Orientador(a): Lygia Paccini Lustosa lattes
Banca de defesa: Leani Souza Maximo Pereira, Luciana Campanha-Versiani
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/31746
Resumo: Com o aumento da expectativa de vida, as doenças crônico-degenerativas e suas complicações tornam-se mais frequentes. A obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, tem sido considerada a principal desordem nutricional nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. O processo de envelhecimento em si vem acompanhado de mudanças na composição corporal, uma vez que pode culminar em significativa redução muscular com o aumento da gordura corporal, tornando o idoso mais suscetível a perda de força muscular com consequente limitações funcionais. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo principal investigar a relação entre indicadores de obesidade, desempenho muscular e capacidade funcional de idosas comunitárias de Belo Horizonte-MG. Trata-se de um estudo com delineamento observacional exploratório do tipo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 39702014.2.0000.5149). Foram incluídas mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, sem distinção de raça e/ou classe social, que não praticavam atividade física regular por três meses ou mais. Os critérios de exclusão foram: déficit cognitivo (Mini Exame do Estado Mental); doenças e sequelas neurológicas e/ou reumatológicas; dor musculoesquelética aguda que impedisse a realização dos testes; marcha dependente; artroplastia de joelho ou quadril; história de câncer nos últimos cinco anos; uso de corticoide e/ou imunossupressores. Assim, 104 idosas foram elegíveis para participar da amostra. Um questionário estruturado multidimensional foi utilizado para registrar as características clínicas e sociodemográficas das participantes. Os indicadores de obesidade foram as medidas antropométricas índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA). O desempenho muscular foi mensurado por meio do teste de força muscular concêntrica dos extensores do joelho, em velocidades angulares de 60º e 180º, pelo dinamômetro isocinético Byodex System 4 Pro. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste Short Physical Performance Battery (SPPB). A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk e análise visual de gráficos de dispersão. As associações entre as variáveis foram inicialmente exploradas por meio da correlação de Pearson e posteriormente, realizada a regressão linear múltipla. Em todos os testes foi considerado alfa de 5%. Os resultados mostraram que as medidas antropométricas indicadoras de obesidade (IMC e CA) e a idade influenciaram os resultados de força muscular dos extensores do joelho (R2> 0,10; p< 0,002), bem como a capacidade funcional (R2= 0,15; p= 0,0001). Neste sentido, pode-se observar que melhor capacidade funcional esteve associada a menores valores de IMC, CA e idade. Por outro lado, em relação à força muscular os resultados demonstraram que aquelas que apresentaram maiores valores de parâmetros do desempenho muscular estavam associadas aos maiores valores de IMC e CA. Em contrapartida, aquelas com idade mais elevada apresentavam piores parâmetros do desempenho muscular. Estes resultados apontaram para a importância em considerar os efeitos deletérios da obesidade na capacidade funcional das idosas, mas sugere novas investigações quanto ao impacto da obesidade no desempenho muscular.
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spelling Lygia Paccini Lustosahttp://lattes.cnpq.br/5088850480780281Leani Souza Maximo PereiraLuciana Campanha-Versianihttp://lattes.cnpq.br/1159733401232573Kellen Cristina Chaves de Almeida Antunes de Morais2020-01-08T13:43:46Z2020-01-08T13:43:46Z2019-08-02http://hdl.handle.net/1843/31746Com o aumento da expectativa de vida, as doenças crônico-degenerativas e suas complicações tornam-se mais frequentes. A obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, tem sido considerada a principal desordem nutricional nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. O processo de envelhecimento em si vem acompanhado de mudanças na composição corporal, uma vez que pode culminar em significativa redução muscular com o aumento da gordura corporal, tornando o idoso mais suscetível a perda de força muscular com consequente limitações funcionais. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo principal investigar a relação entre indicadores de obesidade, desempenho muscular e capacidade funcional de idosas comunitárias de Belo Horizonte-MG. Trata-se de um estudo com delineamento observacional exploratório do tipo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 39702014.2.0000.5149). Foram incluídas mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, sem distinção de raça e/ou classe social, que não praticavam atividade física regular por três meses ou mais. Os critérios de exclusão foram: déficit cognitivo (Mini Exame do Estado Mental); doenças e sequelas neurológicas e/ou reumatológicas; dor musculoesquelética aguda que impedisse a realização dos testes; marcha dependente; artroplastia de joelho ou quadril; história de câncer nos últimos cinco anos; uso de corticoide e/ou imunossupressores. Assim, 104 idosas foram elegíveis para participar da amostra. Um questionário estruturado multidimensional foi utilizado para registrar as características clínicas e sociodemográficas das participantes. Os indicadores de obesidade foram as medidas antropométricas índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA). O desempenho muscular foi mensurado por meio do teste de força muscular concêntrica dos extensores do joelho, em velocidades angulares de 60º e 180º, pelo dinamômetro isocinético Byodex System 4 Pro. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste Short Physical Performance Battery (SPPB). A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk e análise visual de gráficos de dispersão. As associações entre as variáveis foram inicialmente exploradas por meio da correlação de Pearson e posteriormente, realizada a regressão linear múltipla. Em todos os testes foi considerado alfa de 5%. Os resultados mostraram que as medidas antropométricas indicadoras de obesidade (IMC e CA) e a idade influenciaram os resultados de força muscular dos extensores do joelho (R2> 0,10; p< 0,002), bem como a capacidade funcional (R2= 0,15; p= 0,0001). Neste sentido, pode-se observar que melhor capacidade funcional esteve associada a menores valores de IMC, CA e idade. Por outro lado, em relação à força muscular os resultados demonstraram que aquelas que apresentaram maiores valores de parâmetros do desempenho muscular estavam associadas aos maiores valores de IMC e CA. Em contrapartida, aquelas com idade mais elevada apresentavam piores parâmetros do desempenho muscular. Estes resultados apontaram para a importância em considerar os efeitos deletérios da obesidade na capacidade funcional das idosas, mas sugere novas investigações quanto ao impacto da obesidade no desempenho muscular.As life expectancy increases, chronic-degenerative diseases and their complications become more frequent. Obesity, characterized by excessive accumulation of body fat, has been considered the main nutritional disorder in developed and developing countries, such as Brazil. The aging process itself is accompanied by changes in body composition, since they can culminate in significant muscle reduction with the increase of body fat, making the elderly more susceptible to loss of muscle strength with consequent functional limitations. Thus, the present study, with an observational cross-sectional exploratory design, approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais (CAAE 39702014.2.0000.5149), aimed to investigate the relationship between indicators of obesity, muscle performance and functional capacity of community elderly in Belo Horizonte-MG. The study included women aged 65 years and over, without distinction of race and/or social class, who did not practice regular physical activity for three months or more. Exclusion criteria were: cognitive deficit (Mini Mental State Examination); neurological and/or rheumatological diseases and sequelae; acute musculoskeletal pain that prevented the performance of the tests; dependent gait; joint or hip arthroplasty; history of cancer in the last five years; use of corticosteroids and/or immunosuppressants. Thus, 104 elderly women were eligible to participate in the sample. A structured multidimensional questionnaire was used to record the socio-clinical-demographic characteristics of the participants. Obesity indicators were identified through anthropometric measures body mass index (BMI) and waist circumference (WC). The muscular performance was measured by means of the concentric muscle strength test of the knee extensors, at angular velocities of 60º and 180º, by the isokinetic dynamometer Byodex System 4 Pro. Functional capacity was assessed using the Short Physical Performance Battery (SPPB) test. The normality of the data was verified through the Shapiro-Wilk test and visual analysis of scatter plots. The associations between the variables of interest were initially explored by Pearson correlation, and later performed multiple linear regression. In all tests it was considered a 5% alpha. The results showed that the anthropometric measurements of obesity (BMI and WC) and age influenced the results of muscle strength of knee extensors (R2> 0.10, p <0.002), as well as functional capacity (R2 = 0.15, p = 0.0001). In this sense, it can be observed that better functional capacity was associated with lower values of BMI, WC and age. On the other hand, in relation to muscular strength, the results showed that those that presented higher values of muscle performance parameters were associated with higher BMI and WC. On the other hand, those with higher age presented worse parameters of the muscular performance. These results point to the importance of considering the deleterious effects of obesity on the functional capacity of the elderly, but suggest new investigations regarding the impact of obesity on muscle performance.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIdosos - Saúde e higieneObesidadeAptidão física em idososForça muscularRelação entre indicadores de obesidade, desempenho muscular e capacidade funcional de idosas comunitáriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE OBESIDADE, DESEMPENHO MUSCULAR E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS COMUNITÁRIAS.pdfRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE OBESIDADE, DESEMPENHO MUSCULAR E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS COMUNITÁRIAS.pdfapplication/pdf2085325https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31746/1/RELA%c3%87%c3%83O%20ENTRE%20INDICADORES%20DE%20OBESIDADE%2c%20DESEMPENHO%20MUSCULAR%20E%20CAPACIDADE%20FUNCIONAL%20DE%20IDOSAS%20COMUNIT%c3%81RIAS.pdf9066f3e0784712d5bcb9c377bd43aa72MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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