Níveis de energia, casca de soja e complexo enzimático na nutrição de frangos de corte

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Erivelto Vilela Filho
• Orientador(a): Leonardo José Camargos Lara
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
• Departamento: VET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Frango de corte; Alimentação e ração; Dieta em veterin´ria
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/46114

Objetivou-se avaliar a utilização de óleo de soja em dietas de baixo valor energético por meio da inclusão de fibra dietética oriunda da casca de soja e complexo enzimático em frangos de corte de 20 a 36 dias de idade. Foram utilizados 360 frangos de corte machos da linhagem Ross®, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso utilizando seis tratamentos isoproteícos com 19,5% PB: tratamento A (controle) 3.150 kcal/ kg; tratamento B com 3.120 kcal/ kg de energia e uso de óleo de soja; tratamento C com 3.120 kcal/kg de energia, com inclusão de casca de soja e uso de óleo de soja da ração controle; tratamento D com 3.150 kcal/kg de energia e inclusão de complexo enzimático; tratamento E com 3.150 kcal/ kg com uso de óleo de soja da ração controle, inclusão de casca de soja como fonte de fibra e inclusão de complexo enzimático; tratamento F com 19,5% PB, 3.120 kcal/ kg com a inclusão de óleo de soja da ração controle, inclusão de casca de soja como fonte de fibra e inclusão de complexo enzimático. Quatro repetições foram utilizadas para cada tratamento. Foram avaliadas qualidade do pélete produzido e variáveis de desempenho das aves tais como: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, viabilidade, índice de eficiência produtiva e custo da ração/ kg ração. Após o abate das aves, aos 36 dias, foram avaliados os rendimentos de carcaça, cortes e órgãos digestivos. Houve efeito dos tratamentos na qualidade do pélete (P<0,05), sendo o tratamento D o que apresentou melhor durabilidade dos péletes em relação aos demais tratamentos. Os resultados apresentados demonstram que não houve efeito dos tratamentos no desempenho e rendimento de carcaça (P>0,05), porém o custo de produção foi menor no tratamento D (P<0,05). Todos os tratamentos apresentaram ótimos resultados de qualidade dos péletes, mesmo assim houve influência entre os tratamentos na qualidade do pélete. Não houve efeito dos tratamentos em relação aos níveis de energia da dieta. Casca de soja pode ser utilizada como fonte de fibra em dietas de frangos de corte sem afetar o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte. A utilização de enzimas reduziu o custo do frango produzido mesmo sem a inclusão da casca de soja. Mais estudos devem ser realizados com a finalidade de adequar custo com o uso de óleo, fibra e enzimas.