Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis.
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
|
Departamento: |
FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36714 |
Resumo: | O excesso de peso é uma pandemia mundial e afeta mais de dois bilhões de pessoas no mundo. Com o advento das mídias sociais estratégias alternativas para redução do peso ganharam popularidade sem o devido respaldo científico, é o caso dos chás ―supostamente termogênicos‖. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito agudo da ingestão dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, respostas apetitivas e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. Trata-se de um estudo experimental, randomizado, aberto, cruzado, com intervalo mínimo de sete dias entre os tratamentos, em que três bebidas [chá de gengibre (2g); chá de canela (2g) e água (controle)] foram servidas acompanhadas de desjejum padronizado. Participaram 21 voluntários, de ambos os sexos (18 a 40 anos, 18,5 a 26kg/m2). O gasto energético (GE), a termogênese induzida pela dieta (TID) e o quociente respiratório (QR) foram mensurados por meio de calorimetria indireta e análise de nitrogênio urinário, para correção do gasto energético nitrogenado (GEN), TID e oxidação dos substratos. As respostas apetitivas (fome, saciedade, plenitude e desejo de comer) foram avaliadas por meio de escala visual analógica. O registro alimentar prospectivo foi preenchido pelos voluntários. A ingestão do chá de gengibre não alterou o GE e TID (p=0,111; p=0,114). Entretanto, houve aumento significativo do GEN em 240 minutos (p=0,002) no tratamento gengibre (1420±286kcal) em comparação ao controle (1324±286kcal), o que representou aumento de 96±27kcal (p=0,002) na TID nitrogenada para o tratamento chá de gengibre. Os valores de QR foram maiores após consumo do chá de gengibre (0,80±0,05) em comparação ao controle (0,78±0,07) (p=0,038), a oxidação de carboidratos também foi maior no tratamento chá de gengibre (-2,9±3,4) em comparação ao controle (-5,3±2,9) (p=0,046). A área sob a curva (ASC) das respostas apetitivas não diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar não houve diferença entre os tratamentos quanto a ingestão energética e de macronutrientes (p>0,050). Quanto ao chá de canela, não houve alteração no GE (p=0,460) ou GEN (p=0, 582), TID nitrogenada (p=0,772) ou não (p=0,275), QR (p=0,486), oxidação de substratos (p>0,050). A ASC para fome (p=0,188) e desejo de comer (p=0,104) não diferiram entre o tratamento chá de canela e água, entretanto, houve redução na sensação de saciedade (pASC<0,001) e plenitude (pASC<0,001) em comparação ao controle. A ingestão energética da primeira refeição após o tratamento foi maior no tratamento chá de canela (747±263kcal) em comparação ao tratamento controle (609±246kcal), (p=0,050). Não houve diferença entre os tratamentos quanto à ingestão dos macronutrientes (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar ao longo do dia após a coleta de dados, a ingestão energética e de macronutrientes não se diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Conclui-se que a ingestão aguda do chá de gengibre aumentou o GEN, a TID, o QR e a oxidação de carboidratos. E o chá de canela reduziu as sensações de saciedade e plenitude e provocou maior ingestão energética na primeira refeição após o tratamento. |
id |
UFMG_a50928e9aa5f64b81e57147e77bc625f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/36714 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Lucilene Rezende Anastáciohttp://lattes.cnpq.br/9036835514373252Josefina BressanLívia Garcia Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/7872365507696384Ana Paula da Costa Soares2021-07-13T02:29:10Z2021-07-13T02:29:10Z2022-02-27http://hdl.handle.net/1843/36714O excesso de peso é uma pandemia mundial e afeta mais de dois bilhões de pessoas no mundo. Com o advento das mídias sociais estratégias alternativas para redução do peso ganharam popularidade sem o devido respaldo científico, é o caso dos chás ―supostamente termogênicos‖. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito agudo da ingestão dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, respostas apetitivas e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. Trata-se de um estudo experimental, randomizado, aberto, cruzado, com intervalo mínimo de sete dias entre os tratamentos, em que três bebidas [chá de gengibre (2g); chá de canela (2g) e água (controle)] foram servidas acompanhadas de desjejum padronizado. Participaram 21 voluntários, de ambos os sexos (18 a 40 anos, 18,5 a 26kg/m2). O gasto energético (GE), a termogênese induzida pela dieta (TID) e o quociente respiratório (QR) foram mensurados por meio de calorimetria indireta e análise de nitrogênio urinário, para correção do gasto energético nitrogenado (GEN), TID e oxidação dos substratos. As respostas apetitivas (fome, saciedade, plenitude e desejo de comer) foram avaliadas por meio de escala visual analógica. O registro alimentar prospectivo foi preenchido pelos voluntários. A ingestão do chá de gengibre não alterou o GE e TID (p=0,111; p=0,114). Entretanto, houve aumento significativo do GEN em 240 minutos (p=0,002) no tratamento gengibre (1420±286kcal) em comparação ao controle (1324±286kcal), o que representou aumento de 96±27kcal (p=0,002) na TID nitrogenada para o tratamento chá de gengibre. Os valores de QR foram maiores após consumo do chá de gengibre (0,80±0,05) em comparação ao controle (0,78±0,07) (p=0,038), a oxidação de carboidratos também foi maior no tratamento chá de gengibre (-2,9±3,4) em comparação ao controle (-5,3±2,9) (p=0,046). A área sob a curva (ASC) das respostas apetitivas não diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar não houve diferença entre os tratamentos quanto a ingestão energética e de macronutrientes (p>0,050). Quanto ao chá de canela, não houve alteração no GE (p=0,460) ou GEN (p=0, 582), TID nitrogenada (p=0,772) ou não (p=0,275), QR (p=0,486), oxidação de substratos (p>0,050). A ASC para fome (p=0,188) e desejo de comer (p=0,104) não diferiram entre o tratamento chá de canela e água, entretanto, houve redução na sensação de saciedade (pASC<0,001) e plenitude (pASC<0,001) em comparação ao controle. A ingestão energética da primeira refeição após o tratamento foi maior no tratamento chá de canela (747±263kcal) em comparação ao tratamento controle (609±246kcal), (p=0,050). Não houve diferença entre os tratamentos quanto à ingestão dos macronutrientes (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar ao longo do dia após a coleta de dados, a ingestão energética e de macronutrientes não se diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Conclui-se que a ingestão aguda do chá de gengibre aumentou o GEN, a TID, o QR e a oxidação de carboidratos. E o chá de canela reduziu as sensações de saciedade e plenitude e provocou maior ingestão energética na primeira refeição após o tratamento.Overweight is a worldwide pandemic that affects more than two billion people. With the advent of social media, alternative weight-loss strategies have become popular but without a proper scientific basis, is the case with "supposedly thermogenic" teas. The aim of this study was to evaluate the acute effect of ginger (Zingiber officinale Roscoe) and cinnamon (Cinnamomum sp.) tea ingestion on energy metabolism, appetitive responses and food intake on healthy individuals. This is an experimental, randomized, open, crossover study, with a minimum interval of seven days between treatments. Three drinks (ginger tea (2g), cinnamon tea (2g) and water (control)) were served accompanied by standardized breakfast. It has 21 volunteers of both sexes (18 to 40 years old, 18.5 to 26kg / m2). Energy expenditure (EG), diet-induced thermogenesis (TID) and respiratory quotient (QR) were measured using indirect calorimetry and urinary nitrogen was analyzed in order to correct nitrogen energy expenditure (GEN), TID and substrate oxidation. Appetizing responses (hunger, satiety, fullness and desire to eat) were assessed using a visual analog scale. The volunteers declared the food record. The ingestion of ginger tea did not alter the EG and TID (p=0,111; p=0,114). However, there as significant increase in GEN in 240 minutes (p=0,002) was observed for the ginger treatment (1420±286kcal) when compared to the control (1324±286kcal), increasing from 95±27kcal (p=0,016) in nitrogenous TID in the ginger tea treatment. The QR values were higher after consumption of ginger tea (0,80±0,05), compared to the control (0,78±0,07) (p=0,038). The oxidation of carbohydrates was also greater in the ginger treatment (-2,9±3,4) compared to the control (-5,3±2,9) (p=0,046). The area under the curve (AUC) of appetite responses did not differ between treatments (p> 0,050). Regarding food intake, there was no difference between treatments regarding energy and macronutrient intake (p> 0,050). For cinnamon tea, there was no change in GE (p=0,582) or GEN (p=0,460), nitrogenous TID (p=0,772) or not (p=0,275), QR (p=0,486) and substrates oxidation (p>0,050). The AUC for hunger (p=0,188) and desire to eat (p=0,104) did not differ between cinnamon tea and water treatment. However, there was a reduction of the satiety feeling (PAUC<0,001) and fullness (PAUC<0,001), comparing to control. The energy consumption of the first meal after treatment was higher in the treatment with cinnamon tea (747±263kcal) compared to the control treatment (609±246kcal), (p = 0.050). There was no difference between treatments regarding the consumption of macronutrients (p> 0.050). For food intake throughout the day after data collection, energy and macronutrient intake did not differ between treatments (p>0,050). We concluded that the acute intake of ginger tea increased the GEN, TID, QR and the oxidation of carbohydrates. Cinnamon tea reduced satiety feeling and fullness and caused greater energy intake in the first meal after treatment.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIACháTermogêneseCalorimetria indiretaMetabolismo energéticoApetiteEfeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis.Effect of acute ingestion of ginger (Zingiber officinale Roscoe) and cinnamon (Cinnamomum sp.) infusion on energy metabolis.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação SOARES, A.P. 12.11.20.pdfDissertação SOARES, A.P. 12.11.20.pdfapplication/pdf1847867https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36714/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20SOARES%2c%20A.P.%2012.11.20.pdfc3475f8962e3b882e0ae17d327594ec9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36714/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/367142021-12-09 17:26:54.422oai:repositorio.ufmg.br:1843/36714TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-12-09T20:26:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Effect of acute ingestion of ginger (Zingiber officinale Roscoe) and cinnamon (Cinnamomum sp.) infusion on energy metabolis. |
title |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
spellingShingle |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. Ana Paula da Costa Soares Chá Termogênese Calorimetria indireta Metabolismo energético Apetite |
title_short |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
title_full |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
title_fullStr |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
title_full_unstemmed |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
title_sort |
Efeito da ingestão aguda dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, sensação de saciedade e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. |
author |
Ana Paula da Costa Soares |
author_facet |
Ana Paula da Costa Soares |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lucilene Rezende Anastácio |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9036835514373252 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Josefina Bressan |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Lívia Garcia Ferreira |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7872365507696384 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ana Paula da Costa Soares |
contributor_str_mv |
Lucilene Rezende Anastácio Josefina Bressan Lívia Garcia Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Chá Termogênese Calorimetria indireta Metabolismo energético Apetite |
topic |
Chá Termogênese Calorimetria indireta Metabolismo energético Apetite |
description |
O excesso de peso é uma pandemia mundial e afeta mais de dois bilhões de pessoas no mundo. Com o advento das mídias sociais estratégias alternativas para redução do peso ganharam popularidade sem o devido respaldo científico, é o caso dos chás ―supostamente termogênicos‖. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito agudo da ingestão dos chás de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e canela (Cinnamomum sp.) sobre o metabolismo energético, respostas apetitivas e ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. Trata-se de um estudo experimental, randomizado, aberto, cruzado, com intervalo mínimo de sete dias entre os tratamentos, em que três bebidas [chá de gengibre (2g); chá de canela (2g) e água (controle)] foram servidas acompanhadas de desjejum padronizado. Participaram 21 voluntários, de ambos os sexos (18 a 40 anos, 18,5 a 26kg/m2). O gasto energético (GE), a termogênese induzida pela dieta (TID) e o quociente respiratório (QR) foram mensurados por meio de calorimetria indireta e análise de nitrogênio urinário, para correção do gasto energético nitrogenado (GEN), TID e oxidação dos substratos. As respostas apetitivas (fome, saciedade, plenitude e desejo de comer) foram avaliadas por meio de escala visual analógica. O registro alimentar prospectivo foi preenchido pelos voluntários. A ingestão do chá de gengibre não alterou o GE e TID (p=0,111; p=0,114). Entretanto, houve aumento significativo do GEN em 240 minutos (p=0,002) no tratamento gengibre (1420±286kcal) em comparação ao controle (1324±286kcal), o que representou aumento de 96±27kcal (p=0,002) na TID nitrogenada para o tratamento chá de gengibre. Os valores de QR foram maiores após consumo do chá de gengibre (0,80±0,05) em comparação ao controle (0,78±0,07) (p=0,038), a oxidação de carboidratos também foi maior no tratamento chá de gengibre (-2,9±3,4) em comparação ao controle (-5,3±2,9) (p=0,046). A área sob a curva (ASC) das respostas apetitivas não diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar não houve diferença entre os tratamentos quanto a ingestão energética e de macronutrientes (p>0,050). Quanto ao chá de canela, não houve alteração no GE (p=0,460) ou GEN (p=0, 582), TID nitrogenada (p=0,772) ou não (p=0,275), QR (p=0,486), oxidação de substratos (p>0,050). A ASC para fome (p=0,188) e desejo de comer (p=0,104) não diferiram entre o tratamento chá de canela e água, entretanto, houve redução na sensação de saciedade (pASC<0,001) e plenitude (pASC<0,001) em comparação ao controle. A ingestão energética da primeira refeição após o tratamento foi maior no tratamento chá de canela (747±263kcal) em comparação ao tratamento controle (609±246kcal), (p=0,050). Não houve diferença entre os tratamentos quanto à ingestão dos macronutrientes (p>0,050). Em relação à ingestão alimentar ao longo do dia após a coleta de dados, a ingestão energética e de macronutrientes não se diferiram entre os tratamentos (p>0,050). Conclui-se que a ingestão aguda do chá de gengibre aumentou o GEN, a TID, o QR e a oxidação de carboidratos. E o chá de canela reduziu as sensações de saciedade e plenitude e provocou maior ingestão energética na primeira refeição após o tratamento. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-07-13T02:29:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-07-13T02:29:10Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-02-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/36714 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/36714 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36714/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20SOARES%2c%20A.P.%2012.11.20.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36714/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c3475f8962e3b882e0ae17d327594ec9 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589856901726208 |