Juventudes LGBTQIA+ e resistências: uma análise a partir da metodologia de conversação

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Ana Paula Nascimento Braz Cardoso Geraldo
• Orientador(a): Pedro Teixeira Castilho
• Banca de defesa: Paulo Henrique de Queiroz Nogueira, Marcelo Ricardo Pereira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
• Departamento: FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Juventudes LGBTQIA+; Vivências; Resistências; Conversação
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/44751

A presente pesquisa insere-se no campo da análise sobre a condição das juventudes LGBTQIA+ que frequentam ou participam de ações e eventos na Organização da Sociedade Civil Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – (CELLOS/MG). O problema de pesquisa girou em torno da seguinte questão: quais são as estratégias voltadas para a resistência utilizadas por jovens LGBTQIA+ que frequentam ou participam de ações e eventos do CELLOS/MG, na faixa etária de 18 a 29 anos, a partir de suas experiências e vivências em diferentes espaços formativos no município de Belo Horizonte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a metodologia do tipo de Conversação. No primeiro momento da pesquisa aplicou-se questionário semiestruturado ao grupo dos jovens, cujo objetivo inicial era traçar o perfil sociocultural dos jovens participantes e posteriormente a realização das conversações, fato que não foi concluído, pois a pandemia ocasionada pela Covid-19 entrou em nova fase provocando uma conjuntura sem precedentes, em que pessoas LGBTQIA+ foram afetadas significativamente. No segundo momento da pesquisa, por meio do método do tipo de Conversação, participaram da pesquisa seis jovens que se identificaram com a sigla LGBTQIA+ na perspectiva de englobar outras identidades que não estão incluídas na sigla LGBT. Participaram das conversações: um homem transexual, uma mulher lésbica e quatro homens gays. Ao todo foram sete encontros que aconteceram nos meses de março e abril de 2021, via plataforma do Google Meet. Pelo método do tipo de Conversação obtivemos aprendizados riquíssimos, pois reunir experiências identitárias diversas trouxe especificidades de cada um e ao mesmo tempo foram apresentados desafios que os aproximam e distanciam em suas vivências e resistências como jovens LGBTQIA+ em diversos espaços formativos na cidade de Belo Horizonte. A partir das conversações, pudemos descrever e compreender os desafios e as estratégias de resistências elaboradas pelos jovens LGBTQIA+ diante das manifestações de violências e discriminações a que são submetidas, a partir de suas experiências e percursos de vida.