Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32407 |
Resumo: | Para o desenvolvimento da doença inflamatória intestinal (DII) é preciso que existam fatores genéticos e desencadeantes ambientais ainda não totalmente conhecidos. Estudos demonstram que o desequilíbrio da microbiota intestinal e o padrão de consumo alimentar têm papel importante no curso da doença. Pouco se sabe sobre as particularidades da microbiota de crianças e adolescentes com DII, principalmente em países mais pobres; assim como, sobre o padrão alimentar de crianças com DII. Desta forma, o presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar a microbiota fecal através da quantificação de bactérias patobiontes ou comensais e avaliar a frequência de consumo de grupos alimentares considerados de risco ou de proteção para saúde intestinal de crianças com e sem DII. Foi realizado um estudo tipo série de casos, com grupo controle, em crianças e adolescentes diagnosticados com DII (casos) e dois grupos de controles saudáveis, divididos pela condição ambiental, em precárias e adequadas condições ambientais. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a julho de 2017, os casos foram recrutados em um hospital de referência para tratamento da DII pediátrica, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). E para análise da microbiota os controles foram divididos quanto à exposição ambiental em que viviam, em adequadas condições ambientais e precárias condições ambientais, que se assemelhavam às condições que os casos estavam expostos. Amostras fecais foram analisadas através de reações de PCR em Tempo Real (RT-PCR) para quantificação das bactérias patobiontes (Escherichia coli enteroinvasiva e aderente-invasiva) e das bactérias comensais (Faecalibacterium prausnitizii e Bifidobacterium). Foi utilizada uma adaptação de dois questionários de frequência alimentar validados para crianças e adolescentes no estado de São Paulo, os alimentos foram divididos em grupos, o grupo I foi formado por alimentos considerados protetores da microbiota intestinal e o grupo II, por alimentos de risco para a microbiota. As análises estatísticas foram realizadas pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows versão 13.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), significância de p<0,05. A microbiota fecal dos casos e dos controles não apresentou diferença estatística na quantificação de E. coli enteroinvasiva, E. coli aderente-invasiva e Bifidobacterium. Os casos e os controles de precária condição ambiental apresentaram maior expressão de Faecalibacterium prausnitzii do que os controles com adequada condição ambiental, tendo sido esta diferença estatisticamente significante (p<0,05). Os dois grupos controles apresentaram maior consumo de alimentos do grupo II (p<0,05). Ao associar o consumo com a quantificação das bactérias, nos casos e controles que apresentaram consumo elevado de alimentos do grupo II houve menor expressão de Bifidobacterium (p<0,05). Conclui-se que ao analisar a microbiota fecal da população do estudo não houve diferenças significantes entre crianças e adolescentes com DII e os controles em relação às bactérias estudadas, exceto na quantificação de F. prausnitizii, sendo esta mais elevada entre os casos. Além disso, constatou-se que os controles apresentaram maior consumo de alimentos considerados de risco para a saúde da microbiota. |
id |
UFPE_22465c1bdfe3185171e85ddead3917e7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32407 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
SOUZA, Júllia Santos dehttp://lattes.cnpq.br/3708456204743940http://lattes.cnpq.br/9196345444973053BRANDT, Kátia GaleãoCABRAL, Poliana Coelho2019-09-10T17:03:01Z2019-09-10T17:03:01Z2018-06-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32407Para o desenvolvimento da doença inflamatória intestinal (DII) é preciso que existam fatores genéticos e desencadeantes ambientais ainda não totalmente conhecidos. Estudos demonstram que o desequilíbrio da microbiota intestinal e o padrão de consumo alimentar têm papel importante no curso da doença. Pouco se sabe sobre as particularidades da microbiota de crianças e adolescentes com DII, principalmente em países mais pobres; assim como, sobre o padrão alimentar de crianças com DII. Desta forma, o presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar a microbiota fecal através da quantificação de bactérias patobiontes ou comensais e avaliar a frequência de consumo de grupos alimentares considerados de risco ou de proteção para saúde intestinal de crianças com e sem DII. Foi realizado um estudo tipo série de casos, com grupo controle, em crianças e adolescentes diagnosticados com DII (casos) e dois grupos de controles saudáveis, divididos pela condição ambiental, em precárias e adequadas condições ambientais. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a julho de 2017, os casos foram recrutados em um hospital de referência para tratamento da DII pediátrica, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). E para análise da microbiota os controles foram divididos quanto à exposição ambiental em que viviam, em adequadas condições ambientais e precárias condições ambientais, que se assemelhavam às condições que os casos estavam expostos. Amostras fecais foram analisadas através de reações de PCR em Tempo Real (RT-PCR) para quantificação das bactérias patobiontes (Escherichia coli enteroinvasiva e aderente-invasiva) e das bactérias comensais (Faecalibacterium prausnitizii e Bifidobacterium). Foi utilizada uma adaptação de dois questionários de frequência alimentar validados para crianças e adolescentes no estado de São Paulo, os alimentos foram divididos em grupos, o grupo I foi formado por alimentos considerados protetores da microbiota intestinal e o grupo II, por alimentos de risco para a microbiota. As análises estatísticas foram realizadas pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows versão 13.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), significância de p<0,05. A microbiota fecal dos casos e dos controles não apresentou diferença estatística na quantificação de E. coli enteroinvasiva, E. coli aderente-invasiva e Bifidobacterium. Os casos e os controles de precária condição ambiental apresentaram maior expressão de Faecalibacterium prausnitzii do que os controles com adequada condição ambiental, tendo sido esta diferença estatisticamente significante (p<0,05). Os dois grupos controles apresentaram maior consumo de alimentos do grupo II (p<0,05). Ao associar o consumo com a quantificação das bactérias, nos casos e controles que apresentaram consumo elevado de alimentos do grupo II houve menor expressão de Bifidobacterium (p<0,05). Conclui-se que ao analisar a microbiota fecal da população do estudo não houve diferenças significantes entre crianças e adolescentes com DII e os controles em relação às bactérias estudadas, exceto na quantificação de F. prausnitizii, sendo esta mais elevada entre os casos. Além disso, constatou-se que os controles apresentaram maior consumo de alimentos considerados de risco para a saúde da microbiota.CNPqThere must be genetic factors and environmental triggers not yet fully known for the development of inflammatory bowel disease (IBD). Studies have shown that intestinal microbiota imbalance and food consumption pattern play an important role in the course of the disease. Little is known about the microbiota peculiarities in children and teenagers with IBD, especially in poorer countries; as well as about food consumption pattern of children with IBD. Thus, the present study was done with the objective of analyzing the fecal microbiota by quantifying pathobiont or commensal bacteria and evaluating the frequency of consumption of food groups considered as risky or protecting for intestinal health of children with and without IBD. A case series study was performed on children and teenagers diagnosed with IBD (cases) and two groups of healthy controls, divided by the environmental condition, into precarious and adequate environmental conditions. The research was conducted from January to July 2017, the cases were recruited at a referral hospital for pediatric IBD treatment, Institute of Integrated Medicine Professor Fernando Figueira (IMIP). And for the microbiota analysis the controls were divided as to the environmental exposure in which they lived, into adequate environmental conditions and precarious environmental conditions, which resembled the conditions to which the cases were exposed. Fecal samples were analyzed by real-time PCR (RT-PCR) reactions for quantification of pathogenic bacteria (enteroinvasive and adherent-invasive Escherichia coli) and commensal bacteria (Faecalibacterium prausnitizii and Bifidobacterium). An adaptation of two validated food frequency questionnaires was used for children and teenagers in the state of São Paulo, the foods were divided into groups, group I was formed by foods considered as intestinal microbiota protectors and group II, by risky foods for the microbiota. Statistical analyzes were performed by the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software for Windows version 13.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA), significance of p <0.05. The fecal microbiota of the cases and controls did not present statistical difference in the quantification of enteroinvasive E. coli, adherent-invasive E. coli and Bifidobacterium. Cases and controls of precarious environmental conditions presented a higher Faecalibacterium prausnitzii expression than controls with adequate environmental condition, and this difference was statistically significant (p <0.05). The two control groups presented higher food consumption from group II (p <0.05). When the consumption was associated with the quantification of the bacteria, in the cases and controls that presented high food consumption from group II, there was a lower Bifidobacterium expression (p <0.05). It is concluded that when analyzing fecal microbiota of the study population, there were no significant differences between children and teenagers with IBD and the controls in relation to the studied bacteria, except for the F. prausnitizii quantification, which is higher among the cases. Furthermore, it was verified that the controls presented greater food consumption considered of risk to the health of the microbiota.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMicrobiota gastrointestinalDoenças inflamatórias intestinaisCriançaAdolescenteConsumo alimentarMicrobiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1288https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf.jpgee5f2f28ab1d132c3b3e5873c5813353MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdfapplication/pdf1193306https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf1209f27d91bf465eb164094a1346c327MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdf.txtDISSERTAÇÃO Júllia Santos de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain173871https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf.txtb4e4156cb98aa8b61ea098eb39bef5d4MD54123456789/324072019-10-26 03:53:43.236oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32407TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:53:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
title |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
spellingShingle |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal SOUZA, Júllia Santos de Microbiota gastrointestinal Doenças inflamatórias intestinais Criança Adolescente Consumo alimentar |
title_short |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
title_full |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
title_fullStr |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
title_full_unstemmed |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
title_sort |
Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal |
author |
SOUZA, Júllia Santos de |
author_facet |
SOUZA, Júllia Santos de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3708456204743940 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9196345444973053 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SOUZA, Júllia Santos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BRANDT, Kátia Galeão |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
CABRAL, Poliana Coelho |
contributor_str_mv |
BRANDT, Kátia Galeão CABRAL, Poliana Coelho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Microbiota gastrointestinal Doenças inflamatórias intestinais Criança Adolescente Consumo alimentar |
topic |
Microbiota gastrointestinal Doenças inflamatórias intestinais Criança Adolescente Consumo alimentar |
description |
Para o desenvolvimento da doença inflamatória intestinal (DII) é preciso que existam fatores genéticos e desencadeantes ambientais ainda não totalmente conhecidos. Estudos demonstram que o desequilíbrio da microbiota intestinal e o padrão de consumo alimentar têm papel importante no curso da doença. Pouco se sabe sobre as particularidades da microbiota de crianças e adolescentes com DII, principalmente em países mais pobres; assim como, sobre o padrão alimentar de crianças com DII. Desta forma, o presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar a microbiota fecal através da quantificação de bactérias patobiontes ou comensais e avaliar a frequência de consumo de grupos alimentares considerados de risco ou de proteção para saúde intestinal de crianças com e sem DII. Foi realizado um estudo tipo série de casos, com grupo controle, em crianças e adolescentes diagnosticados com DII (casos) e dois grupos de controles saudáveis, divididos pela condição ambiental, em precárias e adequadas condições ambientais. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a julho de 2017, os casos foram recrutados em um hospital de referência para tratamento da DII pediátrica, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). E para análise da microbiota os controles foram divididos quanto à exposição ambiental em que viviam, em adequadas condições ambientais e precárias condições ambientais, que se assemelhavam às condições que os casos estavam expostos. Amostras fecais foram analisadas através de reações de PCR em Tempo Real (RT-PCR) para quantificação das bactérias patobiontes (Escherichia coli enteroinvasiva e aderente-invasiva) e das bactérias comensais (Faecalibacterium prausnitizii e Bifidobacterium). Foi utilizada uma adaptação de dois questionários de frequência alimentar validados para crianças e adolescentes no estado de São Paulo, os alimentos foram divididos em grupos, o grupo I foi formado por alimentos considerados protetores da microbiota intestinal e o grupo II, por alimentos de risco para a microbiota. As análises estatísticas foram realizadas pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows versão 13.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), significância de p<0,05. A microbiota fecal dos casos e dos controles não apresentou diferença estatística na quantificação de E. coli enteroinvasiva, E. coli aderente-invasiva e Bifidobacterium. Os casos e os controles de precária condição ambiental apresentaram maior expressão de Faecalibacterium prausnitzii do que os controles com adequada condição ambiental, tendo sido esta diferença estatisticamente significante (p<0,05). Os dois grupos controles apresentaram maior consumo de alimentos do grupo II (p<0,05). Ao associar o consumo com a quantificação das bactérias, nos casos e controles que apresentaram consumo elevado de alimentos do grupo II houve menor expressão de Bifidobacterium (p<0,05). Conclui-se que ao analisar a microbiota fecal da população do estudo não houve diferenças significantes entre crianças e adolescentes com DII e os controles em relação às bactérias estudadas, exceto na quantificação de F. prausnitizii, sendo esta mais elevada entre os casos. Além disso, constatou-se que os controles apresentaram maior consumo de alimentos considerados de risco para a saúde da microbiota. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-06-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-10T17:03:01Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-10T17:03:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32407 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32407 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32407/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%ballia%20Santos%20de%20Souza.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ee5f2f28ab1d132c3b3e5873c5813353 1209f27d91bf465eb164094a1346c327 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 b4e4156cb98aa8b61ea098eb39bef5d4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802311218284724224 |