Desenvolvimento motor de lactentes em creches municipais e no ambiente domiciliar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Soares, Karen Maciel Sobreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12974
Resumo: Atualmente a realidade do trabalho feminino fora do lar está presente na maioria dos níveis sociais, sendo necessária a existência de locais que viabilizem a permanência das crianças, como as creches. Porém não existe um consenso na literatura sobre qual é o melhor ambiente de estimulação para os lactentes, as creches ou o domicílio. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o desenvolvimento motor grosso e fino dos lactentes que frequentavam com os que não frequentavam creches municipais em Recife -PE. Trata-se de um estudo descritivo transversal com caráter analítico. A amostra foi composta por 91 crianças nascidas a termo na faixa etária de 6 a 24 meses, das quais 44 frequentavam creches e 47 não frequentavam. As crianças forma selecionadas em uma Unidade de Saúde da Família e em quatro creches municipais. A Bayley Scale of Infant and Toddler Development – Third Edition (Bayley III) foi utilizada como instrumento de avaliação do desenvolvimento motor grosso e fino. As condições socioeconômicas e demográficas das famílias foram retratadas através de um questionário previamente elaborado. O estado nutricional foi avaliado através do registro das medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico). Após análise multivariada, as variáveis que apresentaram efeito independente sobre o desenvolvimento motor grosso foram a permanência na creche, que esteve associada à redução do escore motor grosso, enquanto a coabitação dos pais e um índice perímetro cefálico/idade > -1 influenciaram positivamente este escore. Concluímos que a convivência nas creches para os lactentes mostra-se menos estimulante e adequada ao desenvolvimento motor grosso, assim como este domínio do desenvolvimento também pode ser influenciado por outros fatores biológicos e ambientais.
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