“P de professor/a” : a docência reconfigurando as vidas de professores/as e a potência das vidas esculpindo docências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Maria do Rozário Azevedo da
Orientador(a): CARVALHO, Rosângela Tenório de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47863
Resumo: Quando reviramos memórias guardadas, estamos dando a nós mesmos a possibilidade de nos reconectarmos com o que fomos, mas também com o que somos no agora. Quando somos docentes, rememorar esse caminho nos possibilita reconstruir nossa trajetória, cartografando a nós mesmos, na potência de perceber que docência e vida estão entrelaçadas, produzindo, assim, a vi docência. As vertentes para discutirmos docência são muitas: questões que vão desde as políticas públicas de formação, a formação inicial e continuada até os saberes docentes, entre outras temáticas tão importantes quanto a própria prática pedagógica ou o currículo. Nesta pesquisa, no entanto, abordo a questão da vida, da vida docente, a docência reconfigurando a vida de professoras e professores e a potência dessas vidas esculpindo essa docência. As perguntas que nortearam este estudo foram muitas. Perguntas sustentam uma investigação e, aparentemente, nunca findam de acontecer. As que nortearam esta tese interrogaram: pode o exercício da docência reconfigurar uma vida? Como se dá a constituição da docência pela perspectiva e essa mesma docência atravessando a vida, afetando-a? O que pode uma vida docente? A partir desses questionamentos,o objetivo foi enxergar com outras lentes a docência, investigando-a através de histórias, memórias e relíquias guardadas, compreendendo os atravessamentos que vida e docência, juntas, provocam e evocam. Como composição teórica, articulei os conceitos de Docência artistagem em Corazza (2005, 2006 e 2009); Vida, imanência e vontade de potência em Deleuze (2002a) e Nietzsche (2011), e memória a partir de Bergson (1999) e Benjamin (2012). Metodologicamente, criei possibilidades a partir da bricolagem de Denzin e Lincoln (2006), usando a perspectiva analítica dos afetos de Spinoza (2016) e Fravest-Saada (1990). Comoinstrumento de coleta, utilizei relicários. Artefatos que as professoras e o professor entrevistados nesta pesquisa reuniram, organizaram, separaram sob a aura de relíquias, que reuniram ao longo de suas vidas. Tais relíquias são artefatos reunido são longo de suas trajetórias: bilhetes, fotos, papéis, livros, objetos vários. Essas relíquias visaram dar materialidade à resposta de uma única pergunta da entrevista:o que para você é viver a docência? As respostas trazidas, guardadas dentro dos relicários, são hecceidades, não se repetem, não se copiam. Transitam em nossas práticas docentes, em nossas vidas docentes. Em resposta às perguntas de pesquisa, pude perceber que os atravessamentos perduram: são os/as estudantese professores e professoras que se eternizam em nós. Que cada docente abriga em si a força revolucionária da alegria e resiste aos encontros e paixões tristes. Que se deixa afetar por outras vidas, pois somente assim é possível viver a docência.
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As vertentes para discutirmos docência são muitas: questões que vão desde as políticas públicas de formação, a formação inicial e continuada até os saberes docentes, entre outras temáticas tão importantes quanto a própria prática pedagógica ou o currículo. Nesta pesquisa, no entanto, abordo a questão da vida, da vida docente, a docência reconfigurando a vida de professoras e professores e a potência dessas vidas esculpindo essa docência. As perguntas que nortearam este estudo foram muitas. Perguntas sustentam uma investigação e, aparentemente, nunca findam de acontecer. As que nortearam esta tese interrogaram: pode o exercício da docência reconfigurar uma vida? Como se dá a constituição da docência pela perspectiva e essa mesma docência atravessando a vida, afetando-a? O que pode uma vida docente? A partir desses questionamentos,o objetivo foi enxergar com outras lentes a docência, investigando-a através de histórias, memórias e relíquias guardadas, compreendendo os atravessamentos que vida e docência, juntas, provocam e evocam. Como composição teórica, articulei os conceitos de Docência artistagem em Corazza (2005, 2006 e 2009); Vida, imanência e vontade de potência em Deleuze (2002a) e Nietzsche (2011), e memória a partir de Bergson (1999) e Benjamin (2012). Metodologicamente, criei possibilidades a partir da bricolagem de Denzin e Lincoln (2006), usando a perspectiva analítica dos afetos de Spinoza (2016) e Fravest-Saada (1990). Comoinstrumento de coleta, utilizei relicários. Artefatos que as professoras e o professor entrevistados nesta pesquisa reuniram, organizaram, separaram sob a aura de relíquias, que reuniram ao longo de suas vidas. Tais relíquias são artefatos reunido são longo de suas trajetórias: bilhetes, fotos, papéis, livros, objetos vários. Essas relíquias visaram dar materialidade à resposta de uma única pergunta da entrevista:o que para você é viver a docência? As respostas trazidas, guardadas dentro dos relicários, são hecceidades, não se repetem, não se copiam. Transitam em nossas práticas docentes, em nossas vidas docentes. Em resposta às perguntas de pesquisa, pude perceber que os atravessamentos perduram: são os/as estudantese professores e professoras que se eternizam em nós. Que cada docente abriga em si a força revolucionária da alegria e resiste aos encontros e paixões tristes. Que se deixa afetar por outras vidas, pois somente assim é possível viver a docência.When we turn over kept memories, we are giving ourselves the possibility of reconnecting with what we were, as well with what we are in the present time. When we are teachers, remember this path allows us to rebuild our trajectory, mapping ourselves, in the power of noticing that teaching and life are intertwined, producing like this “vidocência". There are many strands to discuss teaching and it embraces issues such as public training policies, initial and continuing training, education, teaching knowledge, among other topics as relevant as the pedagogical practice or the curriculum. In this research, however, I approach the question of life, teaching life, teaching reconfiguring the lives of teachers and the power of these lives carving this teaching. There were many questions that led this study. For this thesis clipping, we list out: Can the exercise of teaching reconfigure a lifetime? How the constitution of teaching takes place from the perspective of life and this same teaching going through life and affecting it? What can a teaching life do? From these questions, the objective was to see teaching with other lenses, investigating it through stories, memories and relics kept, including the crossings that life and teaching together provoke and evoke. As a theoretical composition, I articulated the concepts of “‘artistagem’ teaching” in Corazza (2005, 2006 and 2009); “life, immanence and will to potency” in Deleuze (2002a) and Nietzsche (2011); “memory” in Bergson (1999) and Benjamin (2012). Methodologically, I created possibilities from Denzin's and Lincoln’s bricolage (2006), using the analytical perspective of Spinoza's affects (2016) and Fravest-Saada (1990). As collection instruments, I used reliquaries. I understand by reliquaries artifacts that the teachers interviewed in this research gathered, organized and separated under theaura of relics, gathered along their paths: notes, photos, papers, books, several items.These relics aimed to give materiality to the response of the only question of the interview: what does it mean for you to experience teaching? The answers brought kept inside the reliquaries, they are hecceities, as they are not repeated and not copied,transitin g in our teaching practices and lives. In response to research questions, I wasable to knowthat crossings remains: they are students and teachers who eternalize in us. I also understood that each teacher shelters the revolutionary strength of joy and resists encounters and sad passions. It's only by letting oneself be affected by other livesthat it is possible to experience teaching.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDocênciaVida - afetosFormação docente - memória“P de professor/a” : a docência reconfigurando as vidas de professores/as e a potência das vidas esculpindo docênciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Maria do Rozário Azevedo da Silva.pdfTESE Maria do Rozário Azevedo da Silva.pdfapplication/pdf5748273https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47863/1/TESE%20Maria%20do%20Roz%c3%a1rio%20Azevedo%20da%20Silva.pdf9d4c892701dbff1add0fdb760ae9dd2eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/47863/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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