Filogenia e taxonomia de Xylopia L. (Annonaceae), com foco nas espécies amazônicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PIRES, Aline Fernandes Pontes
Orientador(a): BARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38016
Resumo: Xylopia é o único gênero pantropical de Annonaceae, com aproximadamente 180 espécies de árvores, ou raramente arbustos, presentes, em sua maioria, em florestas pluviais de terras baixas. Nos Neotrópicos ocorrem cerca de 55 espécies, a maioria concentrada na Bacia Amazônica. São características marcantes do gênero a presença de estames numerosos com anteras loceladas, estaminódios, um cone estaminal circundando os ovários, pólen liberado em tétrades ou políades, carpelos livres, carpídios livres e deiscentes, e sementes, em sua maioria, ariladas. Xylopia é monofilético e, atualmente, está dividido em seis seções. Todas as espécies neotropicais, junto com algumas espécies africanas, estão reunidas na seção Xylopia. Um estudo filogenético foi realizado para testar o monofiletismo de Xylopia seção Xylopia e analisar as relações filogenéticas entre as espécies desta seção; para verificar se os Complexos Xylopia brasiliensis e X. frutescens, hipotetizados inicialmente, eram constituídos por uma única espécie variável ou espécies distintas proximamente relacionadas; e para estimar o tempo de divergência da origem do gênero Xylopia e de Xylopia seção Xylopia. Para tanto, utilizaram-se os loci plastidiais matK, ndhF, psbA-trnH e trnL-F, e 82 acessos de 40 espécies de Xylopia, sendo 67 acessos de 25 espécies Neotropicais. Como resultados desse estudo, o monofiletismo de Xylopia seção Xylopia foi confirmado, e foi possível compreender as relações filogenéticas entre as espécies Xylopia brasiliensis, X. frutescens, X. pittieri, e espécies relacionadas. As estimativas de tempo de divergência sugeriram a origem de Xylopia há cerca de 40 milhões de anos atrás, durante o Eoceno, e a origem de Xylopia seção Xylopia há cerca de 28 milhões de anos atrás, durante o Oligoceno. Ambas estimativas são bem posteriores à fragmentação da Gondwana, e sugerem um ou mais eventos de dispersão a longa distância para a origem do gênero e o seu estabelecimento nos Neotrópicos. Além disso, realizou-se a revisão taxonômica das espécies de Xylopia presentes na Bacia Amazônica. Para a condução dessa revisão foram realizadas oito expedições de campo para a coleta de material botânico na Amazônia brasileira, e cinco expedições adicionais em estados brasileiros extraamazônicos; e foram analisados cerca de 9400 espécimes, incluindo materiais-tipo, depositados nas coleções de 24 herbários brasileiros e estrangeiros. Como resultados, além da revisão taxonômica de Xylopia para Bacia Amazônica, com descrições, ilustrações e chave para identificação das espécies, foram descritas duas novas espécies. Ao final, foram reconhecidas 35 espécies para a Amazônia, designados 18 lectótipos, propostos uma nova combinação e um novo status para um nome, e estabelecidos dez novos sinônimos para as espécies presentes na região.
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spelling PIRES, Aline Fernandes Ponteshttp://lattes.cnpq.br/2113360925859273http://lattes.cnpq.br/7317817178235471BARBOSA, Maria Regina de VasconcellosJOHNSON, David M2020-09-16T15:27:31Z2020-09-16T15:27:31Z2019-08-23PIRES, Aline Fernandes Pontes. Filogenia e taxonomia de Xylopia L. (Annonaceae), com foco nas espécies amazônicas. 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38016Xylopia é o único gênero pantropical de Annonaceae, com aproximadamente 180 espécies de árvores, ou raramente arbustos, presentes, em sua maioria, em florestas pluviais de terras baixas. Nos Neotrópicos ocorrem cerca de 55 espécies, a maioria concentrada na Bacia Amazônica. São características marcantes do gênero a presença de estames numerosos com anteras loceladas, estaminódios, um cone estaminal circundando os ovários, pólen liberado em tétrades ou políades, carpelos livres, carpídios livres e deiscentes, e sementes, em sua maioria, ariladas. Xylopia é monofilético e, atualmente, está dividido em seis seções. Todas as espécies neotropicais, junto com algumas espécies africanas, estão reunidas na seção Xylopia. Um estudo filogenético foi realizado para testar o monofiletismo de Xylopia seção Xylopia e analisar as relações filogenéticas entre as espécies desta seção; para verificar se os Complexos Xylopia brasiliensis e X. frutescens, hipotetizados inicialmente, eram constituídos por uma única espécie variável ou espécies distintas proximamente relacionadas; e para estimar o tempo de divergência da origem do gênero Xylopia e de Xylopia seção Xylopia. Para tanto, utilizaram-se os loci plastidiais matK, ndhF, psbA-trnH e trnL-F, e 82 acessos de 40 espécies de Xylopia, sendo 67 acessos de 25 espécies Neotropicais. Como resultados desse estudo, o monofiletismo de Xylopia seção Xylopia foi confirmado, e foi possível compreender as relações filogenéticas entre as espécies Xylopia brasiliensis, X. frutescens, X. pittieri, e espécies relacionadas. As estimativas de tempo de divergência sugeriram a origem de Xylopia há cerca de 40 milhões de anos atrás, durante o Eoceno, e a origem de Xylopia seção Xylopia há cerca de 28 milhões de anos atrás, durante o Oligoceno. Ambas estimativas são bem posteriores à fragmentação da Gondwana, e sugerem um ou mais eventos de dispersão a longa distância para a origem do gênero e o seu estabelecimento nos Neotrópicos. Além disso, realizou-se a revisão taxonômica das espécies de Xylopia presentes na Bacia Amazônica. Para a condução dessa revisão foram realizadas oito expedições de campo para a coleta de material botânico na Amazônia brasileira, e cinco expedições adicionais em estados brasileiros extraamazônicos; e foram analisados cerca de 9400 espécimes, incluindo materiais-tipo, depositados nas coleções de 24 herbários brasileiros e estrangeiros. Como resultados, além da revisão taxonômica de Xylopia para Bacia Amazônica, com descrições, ilustrações e chave para identificação das espécies, foram descritas duas novas espécies. Ao final, foram reconhecidas 35 espécies para a Amazônia, designados 18 lectótipos, propostos uma nova combinação e um novo status para um nome, e estabelecidos dez novos sinônimos para as espécies presentes na região.FAPEMATCAPESXylopia is the only pantropical genus of Annonaceae, comprising around 180 species of trees, or rarely shrubs, present, mostly, in lowland rainforests. In the Neotropics around 55 species occur, most in the Amazon Basin. Distinctive characters of the genus are the presence of numerous stamens with locellate anthers, staminodes, a staminal cone surrounding the ovaries, pollen shed in tetrads or poliads, free carpels, free and dehiscent monocarps, and mostly arillate seeds. Xylopia is monophyletic and has six sections. All Neotropical species, together with some African species are nested in section Xylopia. A phylogenetic study was carried out to test the monophyly of Xylopia section Xylopia, and to analyze the phylogenetic relationships among the species of this section; to verify if the X. brasiliensis and X. frutescens complexes initially hypothesized as species complexes actually each consist of a single variable species or of closely related distinct species; and to estimate the mean divergence ages for the origins of both Xylopia and X. section Xylopia. Therefore, the plastid loci matK, ndhF, psbA-trnH, and trnL-F were used and 82 accessions from 40 species of Xylopia, of which 67 accessions are from 25 Neotropical species. As results of this study, the monophyly of Xylopia section Xylopia was confirmed, and it was possible to disentangle the phylogenetic relationships among X. brasiliensis, X. frutescens, and X. pittieri, and their relatives. Divergence time estimation suggested the origin of Xylopia at around 40 MYA, during the Eocene, and the origin of Xylopia section Xylopia at around 28 MYA, during the Oligocene. Both estimates largely post-date the Gondwanan fragmentation and suggest one or more long-distance dispersal events for the genus origin and its establishment in the Neotropics. Furthermore, a taxonomic revision of the species of Xylopia from the Amazon Basin was performed. To conduct this revision eight field trips in the Brazilian Amazon, and five additional field trips were conducted in extra-Amazonian Brasilian states; and around 9400 specimens, including type material, in the collection of 24 Brazilian and foreign herbaria were examined. As results, beyond the taxonomic revision of Xylopia from the Amazon Basin, with descriptions, ilustrations and an identification key, two new species were described. Finally, 35 species were recognized as occurring in the Amazon Basin, 18 lectotypes were designated, one new combination and new status for a name were proposed, and ten new synonyms were established.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessXylopiaFilogeniaAmazôniaFilogenia e taxonomia de Xylopia L. (Annonaceae), com foco nas espécies amazônicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdfTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdfapplication/pdf7228608https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38016/1/TESE%20Aline%20Fernandes%20Pontes%20Pires.pdffd32af3a3fb49a7cfd4737f076a1fb2bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38016/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38016/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdf.txtTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdf.txtExtracted texttext/plain640530https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38016/4/TESE%20Aline%20Fernandes%20Pontes%20Pires.pdf.txtc564139e410a0adaecc1918c34bfb87fMD54THUMBNAILTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdf.jpgTESE Aline Fernandes Pontes Pires.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1194https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38016/5/TESE%20Aline%20Fernandes%20Pontes%20Pires.pdf.jpgf91d309e07d3b8d84bcf97da5d7bb65cMD55123456789/380162020-09-17 02:15:47.162oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38016TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-17T05:15:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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