Reprodução, idade e crecimento da carúna-azul Acanthurus coeruleus (Actinopterygii: Acanthuridae) em Pernambuco
Ano de defesa: | 2008 |
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Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/464 |
Resumo: | Acanthurus coeruleus desempenha um importante papel no ambiente recifal do Oceano Atlântico Tropical, pois é um dos principais forrageiros herbívoro desse ecossistema. Em Pernambuco, sua exploração tem ocorrido indiscriminadamente nas pescarias de covos, no entanto a espécie tem sido pouco estudada não sendo conhecidos os aspectos de sua reprodução e de seu crescimento. Durante o período de março de 2006 a julho de 2007 foram coletados 536 exemplares, no litoral Pernambucano. Para o estudo da reprodução foram analisados a proporção sexual, o comprimento de primeira maturação, o período de desova, a fecundidade e o tipo de desova. Através da variação mensal da porcentagem de indivíduos machos e fêmeas e de maduros, do índice gonadossomático e pela contagem e medida do diâmetro dos ovócitos. Para o crescimento os otólitos foram cortados, lixados, polidos e lidos. Os parâmetros de crescimento foram estimados pelo modelo de von Bertalanffy, onde os comprimentos médios foram retrocalculados para cada idade. Foram feitas lâminas finas para estimar a idade do assentamento larval e usado o modelo invertido para estimar a idade de primeira maturação sexual. Para analisar o mês de formação da estrutura de crescimento foi usado o incremento marginal. A proporção sexual foi de 1F:1,11M, não havendo diferença significativa (χ2 , p<0,05). O período de desova ocorreu de novembro a fevereiro, sendo encontrado um L50 nas fêmeas de 14,25 cm, e 14,13cm de comprimento total nos machos. A espécie apresentou desova parcelada e uma fecundidade média para o lote de 26798 ovócitos. Os indivíduos apresentaram idade máxima de 12 anos, cujos parâmetros de crescimento foram; L∞= 52,22 cm, K=0,08 e T0= - 0,14. As idades de primeira maturação e de assentamento larval foi de 3,2 anos e 51 dias, respectivamente. Assim, a caraúna-azul é um peixe que possui um crescimento lento, com um tempo de vida longo, grande número de ovócitos produzidos, porém grande mortalidade das larvas, alcançando uma maturidade tardia. Desta forma sendo de grande vulnerabilidade à pesca |
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Sátyro Cavalcanti de Albuquerque, MarcelaPaula Teixeira Lessa, Rosangela 2014-06-12T15:02:52Z2014-06-12T15:02:52Z2008-01-31Sátyro Cavalcanti de Albuquerque, Marcela; Paula Teixeira Lessa, Rosangela. Reprodução, idade e crecimento da carúna-azul Acanthurus coeruleus (Actinopterygii: Acanthuridae) em Pernambuco. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/464Acanthurus coeruleus desempenha um importante papel no ambiente recifal do Oceano Atlântico Tropical, pois é um dos principais forrageiros herbívoro desse ecossistema. Em Pernambuco, sua exploração tem ocorrido indiscriminadamente nas pescarias de covos, no entanto a espécie tem sido pouco estudada não sendo conhecidos os aspectos de sua reprodução e de seu crescimento. Durante o período de março de 2006 a julho de 2007 foram coletados 536 exemplares, no litoral Pernambucano. Para o estudo da reprodução foram analisados a proporção sexual, o comprimento de primeira maturação, o período de desova, a fecundidade e o tipo de desova. Através da variação mensal da porcentagem de indivíduos machos e fêmeas e de maduros, do índice gonadossomático e pela contagem e medida do diâmetro dos ovócitos. Para o crescimento os otólitos foram cortados, lixados, polidos e lidos. Os parâmetros de crescimento foram estimados pelo modelo de von Bertalanffy, onde os comprimentos médios foram retrocalculados para cada idade. Foram feitas lâminas finas para estimar a idade do assentamento larval e usado o modelo invertido para estimar a idade de primeira maturação sexual. Para analisar o mês de formação da estrutura de crescimento foi usado o incremento marginal. A proporção sexual foi de 1F:1,11M, não havendo diferença significativa (χ2 , p<0,05). O período de desova ocorreu de novembro a fevereiro, sendo encontrado um L50 nas fêmeas de 14,25 cm, e 14,13cm de comprimento total nos machos. A espécie apresentou desova parcelada e uma fecundidade média para o lote de 26798 ovócitos. Os indivíduos apresentaram idade máxima de 12 anos, cujos parâmetros de crescimento foram; L∞= 52,22 cm, K=0,08 e T0= - 0,14. As idades de primeira maturação e de assentamento larval foi de 3,2 anos e 51 dias, respectivamente. Assim, a caraúna-azul é um peixe que possui um crescimento lento, com um tempo de vida longo, grande número de ovócitos produzidos, porém grande mortalidade das larvas, alcançando uma maturidade tardia. Desta forma sendo de grande vulnerabilidade à pescaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAcanthurus coreuleusPernambucoBiologia ReprodutivaCrescimentoReprodução, idade e crecimento da carúna-azul Acanthurus coeruleus (Actinopterygii: Acanthuridae) em Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1207_1.pdf.jpgarquivo1207_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/464/4/arquivo1207_1.pdf.jpg294290976f68b36a13dc5a0429bca33dMD54ORIGINALarquivo1207_1.pdfapplication/pdf2481134https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/464/1/arquivo1207_1.pdfb0784f29fb1bee880ff02a697197883fMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/464/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1207_1.pdf.txtarquivo1207_1.pdf.txtExtracted texttext/plain133135https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/464/3/arquivo1207_1.pdf.txt5e83091a9562a1dc237fd75edfd62a22MD53123456789/4642019-10-25 04:14:30.411oai:repositorio.ufpe.br:123456789/464Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:14:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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