As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7179 |
Resumo: | Através de uma análise sóciopragmática do discurso, observo como a identidade da mulher é (re)construída pelas revistas que são direcionadas para o público feminino e por revistas informativas. O corpus da pesquisa foi composto pelas revistas Claudia, Gloss, ambas do ano de 2009 e 2010, e pelas revistas Veja (incluindo números especiais) e Época, ambas do ano de 2008. A pesquisa trabalha com o conceito de identidade, não como essência, ou um fato da natureza, mas como construções sociais compostas por elementos diversos ou atributos emergentes da interação social entre o sujeito e o mundo, incluem dimensões como papéis sociais (ex. professor, médico, etc.), relações sociais (ex. parentesco, amizade, etc.), identidade grupal (ex. classe, geração, etc.) e rank (ex. pessoas com ou sem título, etc.). A pesquisa baseia-se especialmente em Moita Lopes (2003), Stuart Hall (2006) e Bauman (2005) e em estudos realizados por Magalhães(2000). Foram, também, usados conceitos da Análise de Discurso, principalmente em Fairclough (2001), motivando a reflexão entre a relação do discurso e da identidade do sujeito social já que o discurso é o lugar onde a identidade é refletida e representada. O tema é apropriado porque a configuração política, cultural e econômica da sociedade mundial está em transformação, e isso afeta a identidade do sujeito social. Deste modo as velhas identidades, que por um bom tempo foram o sustentáculo da estabilidade da organização social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades. Por meio das análises realizadas, chegamos, na linha histórica do gênero feminino, a um meio termo que conjuga valores tradicionais a valores conquistados, fazendo surgir uma nova mulher: a mulher multifacetada |
id |
UFPE_d1b92db00470a97035e62279a4e450cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7179 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
Dias de Menezes, TayanaChambliss Hoffnagel, Judith 2014-06-12T18:29:39Z2014-06-12T18:29:39Z2011-01-31Dias de Menezes, Tayana; Chambliss Hoffnagel, Judith. As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7179Através de uma análise sóciopragmática do discurso, observo como a identidade da mulher é (re)construída pelas revistas que são direcionadas para o público feminino e por revistas informativas. O corpus da pesquisa foi composto pelas revistas Claudia, Gloss, ambas do ano de 2009 e 2010, e pelas revistas Veja (incluindo números especiais) e Época, ambas do ano de 2008. A pesquisa trabalha com o conceito de identidade, não como essência, ou um fato da natureza, mas como construções sociais compostas por elementos diversos ou atributos emergentes da interação social entre o sujeito e o mundo, incluem dimensões como papéis sociais (ex. professor, médico, etc.), relações sociais (ex. parentesco, amizade, etc.), identidade grupal (ex. classe, geração, etc.) e rank (ex. pessoas com ou sem título, etc.). A pesquisa baseia-se especialmente em Moita Lopes (2003), Stuart Hall (2006) e Bauman (2005) e em estudos realizados por Magalhães(2000). Foram, também, usados conceitos da Análise de Discurso, principalmente em Fairclough (2001), motivando a reflexão entre a relação do discurso e da identidade do sujeito social já que o discurso é o lugar onde a identidade é refletida e representada. O tema é apropriado porque a configuração política, cultural e econômica da sociedade mundial está em transformação, e isso afeta a identidade do sujeito social. Deste modo as velhas identidades, que por um bom tempo foram o sustentáculo da estabilidade da organização social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades. Por meio das análises realizadas, chegamos, na linha histórica do gênero feminino, a um meio termo que conjuga valores tradicionais a valores conquistados, fazendo surgir uma nova mulher: a mulher multifacetadaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIdentidadeDiscursoRevistas femininas e revistas informativasAs mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1823_1.pdf.jpgarquivo1823_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1379https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/4/arquivo1823_1.pdf.jpgd0a7e745a086fbbab36d1668577968f4MD54ORIGINALarquivo1823_1.pdfapplication/pdf6311994https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/1/arquivo1823_1.pdf9aa1bf3d9d937e3d75b10d9e72c6e547MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1823_1.pdf.txtarquivo1823_1.pdf.txtExtracted texttext/plain259832https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/3/arquivo1823_1.pdf.txtce963b834416fc9177fa2c72b3a24abeMD53123456789/71792019-10-25 03:49:40.166oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7179Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:49:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
title |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
spellingShingle |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher Dias de Menezes, Tayana Identidade Discurso Revistas femininas e revistas informativas |
title_short |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
title_full |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
title_fullStr |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
title_full_unstemmed |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
title_sort |
As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher |
author |
Dias de Menezes, Tayana |
author_facet |
Dias de Menezes, Tayana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias de Menezes, Tayana |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Chambliss Hoffnagel, Judith |
contributor_str_mv |
Chambliss Hoffnagel, Judith |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Identidade Discurso Revistas femininas e revistas informativas |
topic |
Identidade Discurso Revistas femininas e revistas informativas |
description |
Através de uma análise sóciopragmática do discurso, observo como a identidade da mulher é (re)construída pelas revistas que são direcionadas para o público feminino e por revistas informativas. O corpus da pesquisa foi composto pelas revistas Claudia, Gloss, ambas do ano de 2009 e 2010, e pelas revistas Veja (incluindo números especiais) e Época, ambas do ano de 2008. A pesquisa trabalha com o conceito de identidade, não como essência, ou um fato da natureza, mas como construções sociais compostas por elementos diversos ou atributos emergentes da interação social entre o sujeito e o mundo, incluem dimensões como papéis sociais (ex. professor, médico, etc.), relações sociais (ex. parentesco, amizade, etc.), identidade grupal (ex. classe, geração, etc.) e rank (ex. pessoas com ou sem título, etc.). A pesquisa baseia-se especialmente em Moita Lopes (2003), Stuart Hall (2006) e Bauman (2005) e em estudos realizados por Magalhães(2000). Foram, também, usados conceitos da Análise de Discurso, principalmente em Fairclough (2001), motivando a reflexão entre a relação do discurso e da identidade do sujeito social já que o discurso é o lugar onde a identidade é refletida e representada. O tema é apropriado porque a configuração política, cultural e econômica da sociedade mundial está em transformação, e isso afeta a identidade do sujeito social. Deste modo as velhas identidades, que por um bom tempo foram o sustentáculo da estabilidade da organização social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades. Por meio das análises realizadas, chegamos, na linha histórica do gênero feminino, a um meio termo que conjuga valores tradicionais a valores conquistados, fazendo surgir uma nova mulher: a mulher multifacetada |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T18:29:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T18:29:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Dias de Menezes, Tayana; Chambliss Hoffnagel, Judith. As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7179 |
identifier_str_mv |
Dias de Menezes, Tayana; Chambliss Hoffnagel, Judith. As mídias e a representação feminina: um estudo sobre a identidade social da mulher. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7179 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/4/arquivo1823_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/1/arquivo1823_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7179/3/arquivo1823_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d0a7e745a086fbbab36d1668577968f4 9aa1bf3d9d937e3d75b10d9e72c6e547 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 ce963b834416fc9177fa2c72b3a24abe |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797782276502716416 |