Gordura abdominal subcutânea e visceral aos 30 anos : caracterização e determinantes, coortes de nascimentos de 1982, Pelotas, Brasil.
Ano de defesa: | 2014 |
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Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Resumo: | O acúmulo de gordura abdominal, particularmente de gordura intra-abdominal ou visceral, tem sido identificado como um fator de risco independente para a resistência à insulina, doenças cardiovasculares e hipertensão. Em 2012-13, todos os membros da coorte de nascimento de Pelotas de 1982 foram procurados, dos quais 3.701 foram examinados (68% da coorte original). Dados válidos de espessuras de gordura visceral (VFT) e subcutânea abdominal (SAFT) foram coletados de 3.493 participantes (1.724 homens e 1.769 mulheres) com idade entre 29 e 31 anos. A presente tese é composta por três publicações científicas. Primeiramente, objetivou-se identificar as associações entre ancestralidade genômica, nível socioeconômico e depósitos de gordura abdominal. O uso de marcadores de ancestralidade genômica nesta população heterogênea permitiu investigar influências genéticas e sociais de forma independente. A ancestralidade africana associou-se à menor espessura de gordura visceral e subcutânea, particularmente nos homens, enquanto que o nível de escolaridade mais elevado mostrou-se associado especificamente a uma menor espessura de gordura visceral em ambos os sexos. Posteriormente, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre a associação entre o tamanho ao nascer e adiposidade abdominal em adultos, investigando-se também o papel do ajuste para o IMC. O peso ao nascer mostrou-se associado positivamente tanto com a circunferência da cintura quanto do quadril. A mudança substancial nos coeficientes de regressão após ajuste para IMC na idade adulta sugere que o crescimento pós-natal afeta fortemente a adiposidade central, enquanto que o peso ao nascer parece não ter um efeito independente. Finalmente, investigou-se os efeitos do peso ao nascer, crescimento linear e ganho de peso, desde o nascimento até a idade adulta, sobre VFT e SAFT aos 30 anos de idade. Ambos VFT e SAFT mostraram-se associados positivamente com o peso e o ganho de peso condicional em homens e mulheres, VFT em todas as idades a partir dos 2 anos de idade e SAFT em todas as idades, desde o nascimento. Entre as mulheres, a altura na infância mostrou-se inversamente relacionada com VFT, mas positivamente relacionada com SAFT. Nos homens, não foram encontradas associações significativas entre a altura na infância e os compartimentos de gordura abdominal. Em ambos os sexos, o déficit de altura para a idade aos 2 anos pareceu limitar a acumulação de SAFT, mas não de VFT. As mulheres que tiveram restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) apresentaram maior VFT e, entre elas, observou-se uma influência mais forte do ganho de peso nos primeiros dois anos sobre o VFT, quando comparadas àquelas que não tiveram RCIU. De modo geral, os achados reforçam as vantagens de nascer com um peso adequado, assim como os riscos do ganho de peso rápido em relação ao crescimento linear, especialmente depois da janela crítica dos primeiros 1.000 dias. |
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2023-05-03T10:18:35Z2023-05-03T10:18:35Z2014-08-13FRANÇA, Giovanny Vinícius Araújo de. Gordura abdominal subcutânea e visceral aos 30 anos: caracterização e determinantes, coortes de nascimentos de 1982, Pelotas, Brasil. Pelotas, 2014. 276 f. Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9328O acúmulo de gordura abdominal, particularmente de gordura intra-abdominal ou visceral, tem sido identificado como um fator de risco independente para a resistência à insulina, doenças cardiovasculares e hipertensão. Em 2012-13, todos os membros da coorte de nascimento de Pelotas de 1982 foram procurados, dos quais 3.701 foram examinados (68% da coorte original). Dados válidos de espessuras de gordura visceral (VFT) e subcutânea abdominal (SAFT) foram coletados de 3.493 participantes (1.724 homens e 1.769 mulheres) com idade entre 29 e 31 anos. A presente tese é composta por três publicações científicas. Primeiramente, objetivou-se identificar as associações entre ancestralidade genômica, nível socioeconômico e depósitos de gordura abdominal. O uso de marcadores de ancestralidade genômica nesta população heterogênea permitiu investigar influências genéticas e sociais de forma independente. A ancestralidade africana associou-se à menor espessura de gordura visceral e subcutânea, particularmente nos homens, enquanto que o nível de escolaridade mais elevado mostrou-se associado especificamente a uma menor espessura de gordura visceral em ambos os sexos. Posteriormente, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre a associação entre o tamanho ao nascer e adiposidade abdominal em adultos, investigando-se também o papel do ajuste para o IMC. O peso ao nascer mostrou-se associado positivamente tanto com a circunferência da cintura quanto do quadril. A mudança substancial nos coeficientes de regressão após ajuste para IMC na idade adulta sugere que o crescimento pós-natal afeta fortemente a adiposidade central, enquanto que o peso ao nascer parece não ter um efeito independente. Finalmente, investigou-se os efeitos do peso ao nascer, crescimento linear e ganho de peso, desde o nascimento até a idade adulta, sobre VFT e SAFT aos 30 anos de idade. Ambos VFT e SAFT mostraram-se associados positivamente com o peso e o ganho de peso condicional em homens e mulheres, VFT em todas as idades a partir dos 2 anos de idade e SAFT em todas as idades, desde o nascimento. Entre as mulheres, a altura na infância mostrou-se inversamente relacionada com VFT, mas positivamente relacionada com SAFT. Nos homens, não foram encontradas associações significativas entre a altura na infância e os compartimentos de gordura abdominal. Em ambos os sexos, o déficit de altura para a idade aos 2 anos pareceu limitar a acumulação de SAFT, mas não de VFT. As mulheres que tiveram restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) apresentaram maior VFT e, entre elas, observou-se uma influência mais forte do ganho de peso nos primeiros dois anos sobre o VFT, quando comparadas àquelas que não tiveram RCIU. De modo geral, os achados reforçam as vantagens de nascer com um peso adequado, assim como os riscos do ganho de peso rápido em relação ao crescimento linear, especialmente depois da janela crítica dos primeiros 1.000 dias.Central fat accumulation, and in particular intra-abdominal or visceral fat depots, has been identified as an independent risk factor for insulin resistance, cardiovascular diseases and hypertension. In 2012-13, all members of the 1982 Pelotas (birth) cohort study were sought and 3,701 subjects were examined. The follow up rate was 68%. Valid data on visceral (VFT) and subcutaneous abdominal fat (SAFT) thicknesses were obtained by ultrasound from 3,493 participants (1,724 men and 1,769 women) aged 29-31y. The present thesis comprises three scientific publications. Firstly, we studied the associations between genomic ancestry, socioeconomic position and abdominal fat depots. Use of genomic ancestry markers in this uniquely admixed population allowed separate investigation of independent genetic and social influences. African ancestry was associated with lower visceral and subcutaneous abdominal adiposity, particularly in men, while higher educational level was associated with lower visceral fat in men and women, but not with subcutaneous fat. Secondly, we performed a systematic literature review on the associations between birth size and abdominal adiposity in adults, while also investigating the role of adjustment for body mass index (BMI). Birth weight tends to be associated with larger adult size in general, including both waist and hip circumferences. The substantial changes in coefficients after adjustment for adult BMI suggests that post-natal growth strongly affects relative central adiposity, whereas BW per se does not play a role. Finally, we investigated the effects of birth weight, linear growth, and relative weight gain from birth to adulthood on VFT and SAFT at age 30y. Both VFT and SAFT showed positive associations with weight and conditional relative weight gain in both men and women, VFT at all ages from 2y and SAFT at all ages from birth. In women, height in infancy was inversely related to VFT but positively related to SAFT. In men, height was not related to either outcome. In men and women, stunting at age 2y appeared to limit the accumulation of SAFT but not VFT. Women born with intrauterine growth restriction (IUGR) had greater VFT and a stronger positive influence of infant weight gain 0-2y on VFT than non-IUGR women. In terms of policy implications, our findings reinforce the advantages of being born with an appropriate birth weight, and the hazards of rapid postnatal gains in weight relative to linear growth, particularly after the critical window of the first 1,000 days.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIAEpidemiologiaTecido adiposoGordurasAbdômenMaturidadeEstudos de coortesGordura abdominal subcutânea e visceral aos 30 anos : caracterização e determinantes, coortes de nascimentos de 1982, Pelotas, Brasil.Subcutaneous and visceral age 30 characterization and determinants abdominal fat, birth cohorts 1982, Pelotas, Brazil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisVictora, César GomesFrança, Giovanny Vinícius Araújo deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdf.txtTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdf.txtExtracted texttext/plain463721http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9328/6/Tese_Giovanny%20Vinicius%20Araujo%20de%20Franca.pdf.txt24fd3d6a8781362de0973835faff9e99MD56open accessTHUMBNAILTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdf.jpgTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1377http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9328/7/Tese_Giovanny%20Vinicius%20Araujo%20de%20Franca.pdf.jpgbd7a87abc2857f18c3a87172c1628aa2MD57open accessORIGINALTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdfTese_Giovanny Vinicius Araujo de Franca.pdfapplication/pdf5769123http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9328/1/Tese_Giovanny%20Vinicius%20Araujo%20de%20Franca.pdfa1c0f2e908f334cc787b95cb1842ccabMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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O acúmulo de gordura abdominal, particularmente de gordura intra-abdominal ou visceral, tem sido identificado como um fator de risco independente para a resistência à insulina, doenças cardiovasculares e hipertensão. Em 2012-13, todos os membros da coorte de nascimento de Pelotas de 1982 foram procurados, dos quais 3.701 foram examinados (68% da coorte original). Dados válidos de espessuras de gordura visceral (VFT) e subcutânea abdominal (SAFT) foram coletados de 3.493 participantes (1.724 homens e 1.769 mulheres) com idade entre 29 e 31 anos. A presente tese é composta por três publicações científicas. Primeiramente, objetivou-se identificar as associações entre ancestralidade genômica, nível socioeconômico e depósitos de gordura abdominal. O uso de marcadores de ancestralidade genômica nesta população heterogênea permitiu investigar influências genéticas e sociais de forma independente. A ancestralidade africana associou-se à menor espessura de gordura visceral e subcutânea, particularmente nos homens, enquanto que o nível de escolaridade mais elevado mostrou-se associado especificamente a uma menor espessura de gordura visceral em ambos os sexos. Posteriormente, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre a associação entre o tamanho ao nascer e adiposidade abdominal em adultos, investigando-se também o papel do ajuste para o IMC. O peso ao nascer mostrou-se associado positivamente tanto com a circunferência da cintura quanto do quadril. A mudança substancial nos coeficientes de regressão após ajuste para IMC na idade adulta sugere que o crescimento pós-natal afeta fortemente a adiposidade central, enquanto que o peso ao nascer parece não ter um efeito independente. Finalmente, investigou-se os efeitos do peso ao nascer, crescimento linear e ganho de peso, desde o nascimento até a idade adulta, sobre VFT e SAFT aos 30 anos de idade. Ambos VFT e SAFT mostraram-se associados positivamente com o peso e o ganho de peso condicional em homens e mulheres, VFT em todas as idades a partir dos 2 anos de idade e SAFT em todas as idades, desde o nascimento. Entre as mulheres, a altura na infância mostrou-se inversamente relacionada com VFT, mas positivamente relacionada com SAFT. Nos homens, não foram encontradas associações significativas entre a altura na infância e os compartimentos de gordura abdominal. Em ambos os sexos, o déficit de altura para a idade aos 2 anos pareceu limitar a acumulação de SAFT, mas não de VFT. As mulheres que tiveram restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) apresentaram maior VFT e, entre elas, observou-se uma influência mais forte do ganho de peso nos primeiros dois anos sobre o VFT, quando comparadas àquelas que não tiveram RCIU. De modo geral, os achados reforçam as vantagens de nascer com um peso adequado, assim como os riscos do ganho de peso rápido em relação ao crescimento linear, especialmente depois da janela crítica dos primeiros 1.000 dias. |
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