Ontogenia larval e pós-larval de astyanax altiparanae (Garrutti & Britski, 2000) em laboratório
Ano de defesa: | 2016 |
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Stevanato, Diego JunqueiraUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em ZootecniaOstrensky Neto, Antonio2016-11-30T19:56:58Z2016-11-30T19:56:58Z2016http://hdl.handle.net/1884/41916Orientador : Prof. Dr. Antonio OstrenskyDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa: Curitiba, 02/2016Inclui referências : f. 22-25;47-50Resumo: O lambari Astyanax altiparanae Garutti e Britski (2000) vem ganhando a atenção de pesquisadores, pois apresentam características biológicas consideradas ideais para sua utilização como espécie modelo em ensaios laboratoriais. Neste trabalho, o desenvolvimento inicial da espécie foi acompanhado sob três diferentes temperaturas, 20, 25 e 30ºC. O monitoramento foi realizado desde o exato momento da eclosão das larvas, de modo a se caracterizar os efeitos dessas temperaturas no desenvolvimento e na sobrevivência larval e pós-larval. Foram acompanhadas individualmente, 48 larvas para cada temperatura testada. Essas, por sua vez, foram obtidas por métodos de reprodução artificial, aplicados já nas respectivas temperaturas testadas. Reprodutores foram selecionados com base nas características de maturação sexual, como ventre abaulado e poro urogenital avermelhado para as fêmeas, e textura áspera (presença de espículas) na nadadeira anal dos machos. Após a indução hormonal, os reprodutores foram inseridos em um tanque rede instalado dentro de um aquário, onde, foram monitoradas as horas-grau decorridas desde a indução até a liberação dos ovos. Os ovos fertilizados então foram retirados aleatoriamente do sistema e transferidos individualmente para placas de cultivo celular, posteriormente alojadas em estufas verticais, com temperatura controlada para cada tratamento. O acompanhamento ontogenético foi registrados em horas pós-eclosão (hpe) e dias pós-eclosão (dpe). A fase larval e pós-larval foi dividida em quatro estágios (I - Larval-vitelino, II - Pré-flexão, III - Flexão da Notocorda, IV - Pós-flexão). Foram mensurados diariamente o comprimento total (CT), altura do corpo (HC1), comprimento da cabeça (CC), altura da cabeça (HC2), diâmetro dos olhos (DO), comprimento do saco vitelínico (CV), altura do saco vitelínico (HV) e volume da reserva vitelínica (V). Como resultado, observou-se grande variação na ocorrência dos eventos de ontogenia em função da temperatura. Quanto maior a temperatura, mais rápidos os processos de desenvolvimento, porém, maiores foram as taxas de crescimento alométrico. Nenhum dos indivíduos cultivados a 20ºC e 30ºC completaram o desenvolvimento pós-larval, sobrevivendo apenas até o estágio de pré-flexão (20ºC) e de flexão da notocorda (30ºC). Apenas na temperatura de 25ºC foi possível obter sobreviventes até o estágio de pós-flexão da notocorda, indicando ser essa a temperatura mais indicada para a utilização do A. altiparanae em estudos laboratoriais. Durante o período de ontogenia diversas metamorfoses foram observadas. O primeiro estágio de ontogenia (larval vitelino) de A. altiparanae em temperatura de 25ºC estendeu-se durante as primeiras 26 horas pós-eclosão (hpe) e durante este período observou-se a pigmentação dos olhos, o surgimento do tubo digestório, abertura anal e os animais passaram a apresentar movimentação constante. Com o inflamento da bexiga natatória tem início o estágio de pré-flexão, que se estendeu por até 230 hpe. Durante este estágio, foi observada a transição entre a alimentação endógena e a exógena, sendo a reserva vitelínica totalmente absorvida após 74 hpe (com os animais atingindo 4,17 ± 0,36 mm de CT). Após esse período, teve início o estágio de flexão da notocorda e da estruturação da nadadeira caudal, ocorrida entre o 11º e 13º dpe. O último estágio de desenvolvimento larval (pós-flexão), foi observada a segmentação completa dos raios das nadadeiras e o início do aparecimento das escamas (animais com 5,97 ± 0,65 de CT). O desenvolvimento ontogenético larval de A. altiparanae foi concluído após 22 dpe. Palavras chave: espécie modelo, flexão da notocorda, lambari, ontogeniaAbstract: The tetra Astyanax altiparanae Garutti & Britski (2000) has gained the attention of researchers, since they have biological characteristics considered ideal for its use as a model species in laboratory tests. In this work, the initial development of the species was accompanied under three different temperatures, 20, 25 and 30ºC. The monitoring was carried out from the moment of hatching larvae in order to characterize the effects of temperature on development and larval survival and post-larval. They were individually monitored, 48 larvae for each tested temperature. These, in turn, were obtained by artificial breeding methods already applied in the respective temperatures tested. Players were selected based on the sexual maturation of features like bulging belly and pore reddish urogenital for females, and rough texture (presence of spikes) on the anal fin of males. After induction, the players were entered into a network tank installed inside an aquarium, where the time-elapsed degree from induction to the release of eggs were monitored. The fertilized eggs were then removed from the system at random and individually transferred to cell culture plates subsequently housed in vertical ovens with temperature control for each treatment. The ontogenetic monitoring was recorded in post-hatching hours (hpe) and post-hatching day (dpe). The larval and post-larval was divided into four stages (I - Larval-yolk II - Pre-bending, III - bending of the notochord, IV - Post-bending). daily were measured the total length (TL), body height (HC1), head length (CC), head height (HC2), hole diameter (OD), length of the yolk sac (CV), the yolk sac height (HV) and yolk reserve volume (V). As a result, there was great variation in the occurrence of events ontogeny as a function of temperature. The higher the temperature, the faster the development processes, however, were larger allometric growth rates. None of the individuals grown at 20ºC and 30ºC completed the post-larval development, surviving only to the pre-bending stage (20ºC) and bending of the notochord (30ºC). Only the temperature of 25ºC was possible to get survivors to post-bending stage of the notochord, indicating that this is the temperature most suitable for the use of A. altiparanae in laboratory studies. During ontogeny period several metamorphoses were observed. The first stage of ontogeny (yolk sac larvae) A. altiparanae at 25ºC is reached during the first 26 hours after hatching (hpe) and during this period was observed pigmentation of the eyes, the appearance of the digestive tract opening anal and animals began to show steady drive. With inflating the swim bladder starts the pre-bending stage, which lasted until 230 hpe. During this stage, the transition between endogenous and exogenous power was observed, the yolk reserve being completely absorbed after 74 hpe (with animals reaching 4.17 ± 0.36 mm CT). After that period, began the bending stage of the notochord and the structure of the caudal fin, which took place between 11 and 13 dpe. The last larval stage of development (after bending) was observed complete segmentation of the fin rays and early onset of scales (animals 5.97 ± 0.65 TC). The larval ontogeny of A. altiparanae was completed after 22 dpe. Keywords: bending of the notochord, model species, ontogeny, tetra60 f. : il., algumas color.application/pdfDisponível em formato digitalPeixe - LarvaPeixe - CrescimentoOntogeniaOntogenia larval e pós-larval de astyanax altiparanae (Garrutti & Britski, 2000) em laboratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - DIEGO JUNQUEIRA STEVANATO.pdfapplication/pdf2709760https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/41916/1/R%20-%20D%20-%20DIEGO%20JUNQUEIRA%20STEVANATO.pdfd910efcfc9213d289c971d770cb9713cMD51open accessTEXTR - D - DIEGO JUNQUEIRA STEVANATO.pdf.txtExtracted Texttext/plain131545https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/41916/2/R%20-%20D%20-%20DIEGO%20JUNQUEIRA%20STEVANATO.pdf.txt9091d5c35c30ba2a715d50db01bfc688MD52open accessTHUMBNAILR - D - DIEGO JUNQUEIRA STEVANATO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1300https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/41916/3/R%20-%20D%20-%20DIEGO%20JUNQUEIRA%20STEVANATO.pdf.jpg2b9b8da71e32a0054c0448067258ccb3MD53open access1884/419162016-11-30 17:56:58.257open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/41916Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-11-30T19:56:58Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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