Caracterizaçao do perfil dos proprietários rurais da regiao do planalto serrano catarinense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mendes, Rodrigo Haendchen
Orientador(a): Rochadelli, Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/4808
Resumo: O planalto catarinense, conhecido como uma região típica de agropecuária, vem se tornando, cada vez, mais uma região de base florestal (silvicultura). Isto deve-se a valorização crescente da madeira. Porém a alta demanda por terra esta tornando um entrave para os investidores, ocasionando uma “escassez” deste fator de produção, levando a um deslocamento da curva de demanda para direita, com o aumento do seu valor. Assim, tais investidores estão buscando formas alternativas para plantios florestais como arrendamento, fomento e outros. Ao desenvolver estas atividades, buscam tornar o agricultor seu parceiro, dando-lhe condições para que permaneça no campo, minimizando aspectos sociais como êxodo rural e também aspectos ambientais incentivando a formação de grande maciço florestal, porém em áreas territoriais descontinuas. As florestas plantadas possuem um papel fundamental na geração de renda, emprego e desenvolvimento econômico, assim como na produção de bens e serviços ambientais (PNF, 2000).O setor florestal possui perspectiva de crescimento para os próximos anos pois a oferta de madeira advinda de plantios florestais é insuficiente para o atendimento da demanda. Como a estrutura fundiária do planalto catarinense é composta principalmente por pequenas e médias propriedades, necessitando-se então, encontrar meios de executar estas alternativas. A região serrana catarinense é composta por 23 municípios e tem na pecuária sua principal atividade econômica. Este trabalho tem por objetivo geral traçar o perfil dos proprietários da região, proporcionando aos agentes do mercado florestal, os meios para tomada das melhores decisões relativas ao recurso terra, tendo como objetivos específicos: a) caracterizar o perfil dos proprietários na região de estudo, b) ajustar e testar o modelo discriminante que permita, estatisticamente, identificar o perfil dos proprietários e c) Analisar as variáveis que influenciam a função discriminante do perfil dos proprietários no modelo escolhido. Foram realizados 109 questionários distribuídos em duas regiões. Para tal foi realizado um questionário sócio-econômico junto aos produtores rurais. Através dos questionários aplicados aos produtores ou proprietários de terras, foram separados quatro grupos de interesse para o estudo: proprietários que reflorestaram através de fomento, arrendamento ou com recursos próprios e aqueles não apresentavam interesse em reflorestamento, sendo denominadas de variáveis dependentes do modelo. O “Modelo de Identificação do Perfil do Proprietário” foi obtido pelo método de Análise Discriminante. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que: A maioria dos proprietários tem idade superior a 50 anos, o que leva a admitir a ocorrência de uma oferta crescente de terras na região, nos próximos anos, devido ao êxodo rural dos mais jovens. E devido à idade avançada dos proprietários, a maioria reside nas propriedades e não pensam em abandoná-la. A estrutura fundiária da região se caracteriza pela presença marcante de pequenas e médias propriedades. O reflorestamento com recursos próprios ainda é a forma mais utilizada pelos proprietários particulares. O mercado florestal é considerado mais dinâmico que o mercado agrícola na região. O modelo 13, foi aquele que apresentou o melhor conjunto de parâmetros de ajuste. Nenhuma variável sozinha tem o poder de alterar abruptamente o resultado do perfil dos proprietários.
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