Desempenho de espécies nativas e da composição de comunidades plantadas ao longo de 5 anos de restauração na caatinga
Ano de defesa: | 2022 |
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Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49995 |
Resumo: | A restauração de ecossistemas é o foco desta década, buscando a reversão da degradação de ambientes, como a Caatinga, que integra os ambientes semiáridos que cobrem 47% da superfície terrestre e abarca uma alta diversidade distribuída em 912.000km² do território brasileiro. O objetivo deste trabalho foi identificar espécies e composições de comunidades que possam garantir um maior sucesso de restauração na Caatinga. Para isso, analisamos por cinco anos a primeira coorte do experimento BrazilDry localizado na Floresta Nacional de Açú (Rio Grande do Norte, Brasil), um experimento que manipula riqueza e composição de espécies. Testamos quais espécies e comunidades apresentam: (1) estabilidade na mortalidade da primeira coorte (apenas para espécies) em termos de porcentagem de sobrevivência, (2) média em altura, (3) crescimento anual médio, (4) produção de biomassa fotossintetizante, e (5) diâmetro acima do solo (DAS). Todas as variáveis investigadas se mostraram significaticamente diferentes entre espécies. Encontramos que apenas a Amburana cearensis não apresentou sobrevivência de espécimes da primeira após 5 anos e 12 espécies apresentam alguma estabilidade na curva de sobrevivência da coorte. A Mimosa tenuiflora foi a espécies que apresentou as maiores médias em todas as variáveis analisadas. Para as composições de espécies dentro de comunidades plantadas, apenas a sobrevivência e a biomassa fotossintetizante diferiram significativamente, onde a monocultura de M. tenuiflora apresentou as maiores médias. A curva de sobrevivência de algumas espécies apresenta alguma estabilidade entre 2 a 4 anos, no entanto não podemos considerar estabilidade em todas elas. A sobrevivência das composições apresenta bons resultados, não somente entre monoculturas de espécies de alta sobrevivência, mas plantadas em comunidades de níveis de diversidade diferentes. A biomassa fotossintetizante nas comunidades foi impulsionada pela presença da espécies M. tenuiflora, devido a sua alta produção foliar ao longo dos anos. Assim, a identidade genética das espécies e os seus estágios de sucessão podem explicar o acúmulo de biomassa fotossintetizante ao longo do tempo dentro de comunidades. Este trabalho traz uma seleção de espécies nativas e comunidades que desempenham bons resultados ao longo de 5 anos de restauração na Caatinga, apresentando seus potenciais na recuperação de áreas degradadas. |
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Fonseca, Luan Souza dahttp://lattes.cnpq.br/5708628364290327http://lattes.cnpq.br/3024078007563102Vieira Filho, Edson Aparecidohttps://orcid.org/0000-0001-7991-1007http://lattes.cnpq.br/8253488441150588Lopes, Milena Cordeiro de AmorimGanade, Gislene Maria da Silva2022-12-06T19:48:32Z2022-12-06T19:48:32Z2022-06-23FONSECA, Luan Souza da. Desempenho de espécies nativas e da composição de comunidades plantadas ao longo de 5 anos de restauração na caatinga. Orientador: Gislene Maria da Silva Ganade. 2022. 37f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49995A restauração de ecossistemas é o foco desta década, buscando a reversão da degradação de ambientes, como a Caatinga, que integra os ambientes semiáridos que cobrem 47% da superfície terrestre e abarca uma alta diversidade distribuída em 912.000km² do território brasileiro. O objetivo deste trabalho foi identificar espécies e composições de comunidades que possam garantir um maior sucesso de restauração na Caatinga. Para isso, analisamos por cinco anos a primeira coorte do experimento BrazilDry localizado na Floresta Nacional de Açú (Rio Grande do Norte, Brasil), um experimento que manipula riqueza e composição de espécies. Testamos quais espécies e comunidades apresentam: (1) estabilidade na mortalidade da primeira coorte (apenas para espécies) em termos de porcentagem de sobrevivência, (2) média em altura, (3) crescimento anual médio, (4) produção de biomassa fotossintetizante, e (5) diâmetro acima do solo (DAS). Todas as variáveis investigadas se mostraram significaticamente diferentes entre espécies. Encontramos que apenas a Amburana cearensis não apresentou sobrevivência de espécimes da primeira após 5 anos e 12 espécies apresentam alguma estabilidade na curva de sobrevivência da coorte. A Mimosa tenuiflora foi a espécies que apresentou as maiores médias em todas as variáveis analisadas. Para as composições de espécies dentro de comunidades plantadas, apenas a sobrevivência e a biomassa fotossintetizante diferiram significativamente, onde a monocultura de M. tenuiflora apresentou as maiores médias. A curva de sobrevivência de algumas espécies apresenta alguma estabilidade entre 2 a 4 anos, no entanto não podemos considerar estabilidade em todas elas. A sobrevivência das composições apresenta bons resultados, não somente entre monoculturas de espécies de alta sobrevivência, mas plantadas em comunidades de níveis de diversidade diferentes. A biomassa fotossintetizante nas comunidades foi impulsionada pela presença da espécies M. tenuiflora, devido a sua alta produção foliar ao longo dos anos. Assim, a identidade genética das espécies e os seus estágios de sucessão podem explicar o acúmulo de biomassa fotossintetizante ao longo do tempo dentro de comunidades. Este trabalho traz uma seleção de espécies nativas e comunidades que desempenham bons resultados ao longo de 5 anos de restauração na Caatinga, apresentando seus potenciais na recuperação de áreas degradadas.The restoration of ecosystems is the focus of this decade, seeking to reverse the degradation of environments such as the Caatinga, which is part of the dryland forest environments that cover 47% of the land surface and include a high diversity distributed over 912,000km² of Brazilian territory. The aim of this work was to identify species and community compositions that can ensure greater restoration success in the Caatinga. For this, we analysed for five years the first cohort of the BrazilDry experiment located in Açú National Forest (Rio Grande do Norte, Brazil), an experiment that manipulates species richness and composition. We tested which species and communities exhibit: (1) stability in mortality of the first cohort (species only) in terms of percent survival, (2) mean height, (3) mean annual growth, (4) photosynthesizing biomass production, and (5) aboveground diameter (DAS). All investigated variables were significantly different among species. We found that only Amburana cearensis did not present survival of specimens from the first cohort after 5 years and 12 species showed some stability in the cohort survival curve. The Mimosa tenuiflora was the species that presented the highest averages in all variables analysed. For species compositions within planted communities, only survival and photosynthesizing biomass differed significantly, where the monoculture of M. tenuiflora presented the highest means. The survival curve of some species presents some stability between 2 and 4 years, however we cannot consider stability in all of them. The survival of the compositions presents good results, not only among monocultures of species with high survival, but planted in communities with different levels of diversity. The photosynthesizing biomass in the communities was driven by the presence of the specie M. tenuiflora, due to its high leaf production over the years. Thus, the genetic identity of species and their successional stages may explain the accumulation of photosynthesizing biomass over time within communities. This work brings a selection of native species and communities that perform well over 5 years of restoration in the Caatinga, presenting their potentials in the recovery of degraded areas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIARestauração do ecossistemaSobrevivênciaSeleção de espéciesSemiáridoComunidadesDesempenho de espécies nativas e da composição de comunidades plantadas ao longo de 5 anos de restauração na caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALDesempenhoespeciesnativas_Fonseca_2022.pdfapplication/pdf1237182https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49995/1/Desempenhoespeciesnativas_Fonseca_2022.pdf8cd18bd1e8aa62995af96ca6f2f84214MD51123456789/499952022-12-06 16:49:23.68oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49995Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-12-06T19:49:23Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A restauração de ecossistemas é o foco desta década, buscando a reversão da degradação de ambientes, como a Caatinga, que integra os ambientes semiáridos que cobrem 47% da superfície terrestre e abarca uma alta diversidade distribuída em 912.000km² do território brasileiro. O objetivo deste trabalho foi identificar espécies e composições de comunidades que possam garantir um maior sucesso de restauração na Caatinga. Para isso, analisamos por cinco anos a primeira coorte do experimento BrazilDry localizado na Floresta Nacional de Açú (Rio Grande do Norte, Brasil), um experimento que manipula riqueza e composição de espécies. Testamos quais espécies e comunidades apresentam: (1) estabilidade na mortalidade da primeira coorte (apenas para espécies) em termos de porcentagem de sobrevivência, (2) média em altura, (3) crescimento anual médio, (4) produção de biomassa fotossintetizante, e (5) diâmetro acima do solo (DAS). Todas as variáveis investigadas se mostraram significaticamente diferentes entre espécies. Encontramos que apenas a Amburana cearensis não apresentou sobrevivência de espécimes da primeira após 5 anos e 12 espécies apresentam alguma estabilidade na curva de sobrevivência da coorte. A Mimosa tenuiflora foi a espécies que apresentou as maiores médias em todas as variáveis analisadas. Para as composições de espécies dentro de comunidades plantadas, apenas a sobrevivência e a biomassa fotossintetizante diferiram significativamente, onde a monocultura de M. tenuiflora apresentou as maiores médias. A curva de sobrevivência de algumas espécies apresenta alguma estabilidade entre 2 a 4 anos, no entanto não podemos considerar estabilidade em todas elas. A sobrevivência das composições apresenta bons resultados, não somente entre monoculturas de espécies de alta sobrevivência, mas plantadas em comunidades de níveis de diversidade diferentes. A biomassa fotossintetizante nas comunidades foi impulsionada pela presença da espécies M. tenuiflora, devido a sua alta produção foliar ao longo dos anos. Assim, a identidade genética das espécies e os seus estágios de sucessão podem explicar o acúmulo de biomassa fotossintetizante ao longo do tempo dentro de comunidades. Este trabalho traz uma seleção de espécies nativas e comunidades que desempenham bons resultados ao longo de 5 anos de restauração na Caatinga, apresentando seus potenciais na recuperação de áreas degradadas. |
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