Distresse e resiliência moral na gestão de enfermagem no contexto de hospitais universitários federais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Faraco, Michel Maximiano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219386
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2020.
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spelling Distresse e resiliência moral na gestão de enfermagem no contexto de hospitais universitários federaisEnfermagemResiliência (Traço da personalidade)EnfermeirosServiços de enfermagemHospitais universitáriosÉtica da enfermagemEstresse psicológicoEsgotamento profissionalTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2020.O distresse moral (DM) é um fenômeno que surge quando há entraves que impessam o indivíduo de agir conforme as suas convicções morais. Este processo pode mobilizar algumas estratégias de enfrentamento, passíveis de serem alcançadas através do cultivo da resiliência moral (RM). Nesta perspectiva, o presente estudo quanti-qualitativo teve como objetivo analisar o DM entre os gestores de enfermagem e as estratégias de RM na gestão de enfermagem de Hospitais Universitários Federais (HUF), sob a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Os dados foram coletados entre setembro de 2019 e maio de 2020, via online, com os enfermeiros da Divisão de Enfermagem (DE), considerada o nível mais elevado da estrutura de governança da enfermagem, além dos demais Gestores de Enfermagem (GE), localizados no núcleo operacional. A etapa quantitativa, com delineamento transversal, foi realizada com 126 enfermeiros gestores (DE=32 e GE=94), utilizando-se a Escala Brasileira de DM em Enfermeiros. A análise desses dados ocorreu por meio de estatística descritiva e inferencial, com o apoio do software SPSS, versão 25.0. A etapa qualitativa, exploratória e descritiva, foi desenvolvida por meio de entrevistas estruturadas com 44 enfermeiros (DE=19 e GE=25) selecionados de forma aleatória entre os participantes da primeira fase (quantitativa). Utilizou-se como referencial a Análise Textual Discursiva, com o apoio do software Nvivo, versão 11. Houve aprovação do comitê de ética e foi mantido anonimato dos participantes. Constatou-se um nível moderado de frequência (3,07, DP=1,21) e intensidade (3,55, DP=1,35) de DM entre os enfermeiros DE e GE, com maiores médias em relação aos fatores preditores ?equipe de trabalho?, ?cuidado seguro e qualificado? e ?condições de trabalho?. O enfermeiro GE apresentou o maior escore de DM Geral (DMG), GE=735,00 e DE=512,16, com significância nos fatores ?reconhecimento, poder e identidade profissional?, ?defesa de valores e direitos? e ?infrações éticas?. Os níveis mais elevados de DM foram vivenciados por enfermeiros localizados nos HUF de grande porte (DMG=1.117,88, DP=252,40), com significância estatística entre os estatutários, sem formação em gestão, com menor tempo de experiência profissional e com maior carga horária de trabalho semanal. Da análise qualitativa, surgiram as seguintes categorias e subcategorias: as estratégias adaptativas pessoais (intrapessoais e interpessoais) e estratégias colaborativas organizacionais (gestão intrínseca e transformacional). A ?racionalidade? e a ?rede de apoio? destacaram-se entre as estratégias pessoais no enfrentamento do processo de DM. Ainda, ?estabelecer relações dialógicas? e ?oferecer proteção psicológica? receberam maior ênfase entre as estratégias organizacionais. Confirmou-se a tese de que os enfermeiros gestores de HUF estão expostos a situações geradoras de DM, cuja intensidade e frequência variam de acordo com o nível hierárquico, levando-os a adotar estratégias adaptativas pessoais e a perceber a necessidade de estratégias colaborativas organizacionais para apoiar o cultivo da RM.Abstract: Moral distress (MD) is a phenomenon that arises when there are obstacles that prevent the subject from acting according to his moral convictions. This process can mobilize some coping strategies, which can be achieved through the cultivation of moral resilience (MR). In this perspective, this quanti-qualitative study aimed to analyze MD among nursing managers and MR strategies in nursing management at federal university hospitals (FUH), under the management of the Brazilian Hospital Services Company. Data were collected from September 2019 to May 2020, via online, with nurses from the Nursing Division (ND), considered the highest level of the nursing governance structure, and Nursing Managers (NM), located in the operational nucleus. The quantitative stage, with a cross-sectional design, was carried out with 126 nurse managers (ND = 32 and NM = 94), using the Brazilian Scale of MD in Nurses. The data analysis occurred through descriptive and inferential statistics using the SPSS software, version 25.0. The qualitative, exploratory and descriptive stage was developed through structured interviews with 44 nurses (ND = 19 and NM = 25) randomly selected among the participants of the first phase (quantitative). Discursive textual analysis was used as a reference using the Nvivo software, version 11. The ethics committee approved and the participants were kept anonymous. There was a moderate level of frequency (3.07, SD = 1.21) and intensity (3.55, SD = 1.35) of MD among nurses ND and NM, with higher averages in relation to the predictive factors ?work team?, ?safe and qualified care? and ?work conditions?. The NM nurse presented the highest score of General MD (GMD), NM = 735.00 and ND = 512.16, with significance in the factors \"recognition, power and professional identity\", \"defense of values and rights\" and \"ethical infractions?. The highest levels of MD were experienced by nurses located in large FUH (GMD = 1,117.88, SD = 252.40), with statistical significance among the statutory, without management training, with less time of professional experience and with the highest weekly workload. The following categories and subcategories emerged from qualitative analysis: personal adaptive strategies (intrapersonal and interpersonal) and organizational collaborative strategies (intrinsic and transformational management). The ?rationality? and the ?support network? stood out among the personal strategies in coping with the DM process, whereas ?establishing dialogical relationships? and ?offering psychological protection? received greater emphasis among the organizational strategies. The thesis was confirmed that the nurse managers from FUH are exposed to situations that generate MD, whose intensity and frequency vary according to the hierarchical level, leading them to adopt personal adaptive strategies and to realize the need for collaborative organizational strategies for support the cultivation of MR.Gelbcke, Francine LimaBrehmer, Laura Cavalcanti de FariasUniversidade Federal de Santa CatarinaFaraco, Michel Maximiano2021-01-14T18:08:52Z2021-01-14T18:08:52Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis232 p.| il., gráfs.application/pdf370825https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219386porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-14T18:08:52Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/219386Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-01-14T18:08:52Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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