O uso ambíguo da força : uma leitura antropológica das narrativas de policiais federais argentinos de Buenos Aires
Ano de defesa: | 2013 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013 |
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O uso ambíguo da força : uma leitura antropológica das narrativas de policiais federais argentinos de Buenos AiresAntropologiaPoliciaisBuenos Aires (Argentina)Narrativas pessoaisViolenciaBuenos Aires (Argentina)Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013Esta dissertação foi escrita a partir de um trabalho de campo feito junto a policiais federais argentinos da cidade de Buenos Aires, ao longo do qual entrei em contato e ouvi narrativas desses policiais, as quais vieram a tratar sobre diversos temas relacionados à sua profissão. Essas narrativas vieram a assumir a forma de queixa, através das quais os policiais reclamaram, criticaram e se lamentaram sobre os percalços e frustrações relacionados à atividade policial na Argentina atual. Apesar dos narradores terem falado sobre uma variedade de assuntos, esse trabalho se volta para uma questão em especial que atravessa as narrativas ao longo dos seus muitos momentos e relatos: o impasse que se coloca diante do policial na medida em que o uso que faz da força física gera expectativas conflitantes por parte das “pessoas em geral”. O que acontece porque ao mesmo tempo em que é esperado dos policiais que venham a resolver problemas em que a força física possa ser necessária, os narradores se veem vistos pelas “pessoas”, pela “sociedade” e pelo “governo atual” como “violentos”, “corruptos” e ligados à “última ditadura” na medida em que a sua profissão é associada à força física. O impasse aí criado atravessa as narrativas dos policiais e torna-se especialmente problemático nas falas dos narradores na medida em que afeta diversas situações e âmbitos da atividade profissional ao longo dos relatos ouvidos. Com isso, essa dissertação tem como objetivo discutir as maneiras com que esse impasse é contado nas queixas dos policiais, bem como as suas implicações junto ao trabalho policial.This dissertation was written from a fieldwork with the Argentine federal police of the city of Buenos Aires, along which I contacted and heard narratives of these policemen, who told me various topics related to their profession. These narratives took the form of complaints, through which the officers complained, criticized and lamented the struggles and frustrations related to police activity in Argentina today told by them. Despite the narrators talked about a variety of subjects, this study turns to a particular issue that passes through many moments and stories of the narratives: the stalemate which the policemen face when they use physical force generates conflicting expectations on the part of the "people in general". This stalemate happens because while it is expected from the policemen to solve problems in which physical force may be necessary, the narrators find themselves seen by "people," by "society" and the "current government" as "violent", "corrupt” and “associated to the last dictatorship” because their profession is associated to physical strength. This stalemate becomes especially problematic in the policemen's narratives since it affects different situations and areas of professional activity told by them. Thus, this dissertation aims to discuss the ways in which this stalemate is told in policemen's complaints as well as its implications to police work.Rifiotis, TheophilosUniversidade Federal de Santa CatarinaKnabben, Rafael de Medeiros2013-12-06T00:15:58Z2013-12-06T00:15:58Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf319023https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107492porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-20T15:17:45Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/107492Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-20T15:17:45Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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