Avaliação da motilidade faríngea pela manometria de alta resolução em pacientes submetidos a tireoplastia tipo I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinna, Bruno De Rezende [UNIFESP]
Orientador(a): Biase, Noemi Grigoletto De [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6628730
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52832
Resumo: Introdução: A paralisia de prega vocal é causa comum de disfagia. A tireoplastia tipo I (TPI) melhora a as queixas disfágicas. Entretanto, não se sabe o efeito da TPI na motilidade faríngea. Objetivo: Comparar a motilidade faríngea em pacientes com imobilidade laríngea (IL) antes e depois da TPI. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com IL submetidos a TPI. Os pacientes foram avaliados de acordo com a presença de disfagia e topografia da lesão. Manometria de alta resolução (MAR) foi realizada antes e 30 dias após a cirurgia. Os parâmetros manométricos na topografia da velofaringe, epiglote e esfíncter superior do esôfago (ESE) foram estudados. Resultados: Disfagia esteve presente em 67% dos pacientes. 73% apresentaram lesão baixa do nervo vago. Parâmetros manométricos não foram alterados após a realização da TPI quando a população foi avaliada de forma global. Entretanto, no grupo de pacientes disfágicos, houve um aumento da pressão residual na topografia do ESE após a TPI (1,2 vs 5,2 mmHg. P=0,05). Pacientes com lesão baixa evoluíram com aumento da pressão de pico (100 vs. 108.9 mmHgp = 0.001); diminuição do tempo de ascensão (347 vs 330 ms p-0,04); e aumento do tempo de pico (260 vs 266 mmHg/ms) na topografia da velofaringe. Conclusão: A motilidade faríngea é afetada pela realização de TPI em pacientes disfágicos e em pacientes com lesão baixa do nervo vago.
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