Avaliação da motilidade faríngea pela manometria de alta resolução em pacientes submetidos a tireoplastia tipo I
Ano de defesa: | 2018 |
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Resumo: | Introdução: A paralisia de prega vocal é causa comum de disfagia. A tireoplastia tipo I (TPI) melhora a as queixas disfágicas. Entretanto, não se sabe o efeito da TPI na motilidade faríngea. Objetivo: Comparar a motilidade faríngea em pacientes com imobilidade laríngea (IL) antes e depois da TPI. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com IL submetidos a TPI. Os pacientes foram avaliados de acordo com a presença de disfagia e topografia da lesão. Manometria de alta resolução (MAR) foi realizada antes e 30 dias após a cirurgia. Os parâmetros manométricos na topografia da velofaringe, epiglote e esfíncter superior do esôfago (ESE) foram estudados. Resultados: Disfagia esteve presente em 67% dos pacientes. 73% apresentaram lesão baixa do nervo vago. Parâmetros manométricos não foram alterados após a realização da TPI quando a população foi avaliada de forma global. Entretanto, no grupo de pacientes disfágicos, houve um aumento da pressão residual na topografia do ESE após a TPI (1,2 vs 5,2 mmHg. P=0,05). Pacientes com lesão baixa evoluíram com aumento da pressão de pico (100 vs. 108.9 mmHgp = 0.001); diminuição do tempo de ascensão (347 vs 330 ms p-0,04); e aumento do tempo de pico (260 vs 266 mmHg/ms) na topografia da velofaringe. Conclusão: A motilidade faríngea é afetada pela realização de TPI em pacientes disfágicos e em pacientes com lesão baixa do nervo vago. |
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Introdução: A paralisia de prega vocal é causa comum de disfagia. A tireoplastia tipo I (TPI) melhora a as queixas disfágicas. Entretanto, não se sabe o efeito da TPI na motilidade faríngea. Objetivo: Comparar a motilidade faríngea em pacientes com imobilidade laríngea (IL) antes e depois da TPI. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com IL submetidos a TPI. Os pacientes foram avaliados de acordo com a presença de disfagia e topografia da lesão. Manometria de alta resolução (MAR) foi realizada antes e 30 dias após a cirurgia. Os parâmetros manométricos na topografia da velofaringe, epiglote e esfíncter superior do esôfago (ESE) foram estudados. Resultados: Disfagia esteve presente em 67% dos pacientes. 73% apresentaram lesão baixa do nervo vago. Parâmetros manométricos não foram alterados após a realização da TPI quando a população foi avaliada de forma global. Entretanto, no grupo de pacientes disfágicos, houve um aumento da pressão residual na topografia do ESE após a TPI (1,2 vs 5,2 mmHg. P=0,05). Pacientes com lesão baixa evoluíram com aumento da pressão de pico (100 vs. 108.9 mmHgp = 0.001); diminuição do tempo de ascensão (347 vs 330 ms p-0,04); e aumento do tempo de pico (260 vs 266 mmHg/ms) na topografia da velofaringe. Conclusão: A motilidade faríngea é afetada pela realização de TPI em pacientes disfágicos e em pacientes com lesão baixa do nervo vago. |
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