O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barros, Cristina Palmer lattes
Orientador(a): Goulart Filho, Luiz Ricardo lattes
Banca de defesa: Castro, Ana Paula Beltran Moschione lattes, Ferreira, Cristina Helena Targa lattes, Silva, Carlos Henrique Martins da lattes, Cunha Júnior, Jair Pereira da lattes, Faria, Mariza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29196
http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606
Resumo: Introdução: A Esofagite Eosinofílica (EoE) como entidade clínica emergente apresenta desafios em sua condução clínica. A sobreposição dos sinais e sintomas com outros distúrbios gastrointestinais presentes na infância, com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), dificulta a assertividade no diagnóstico e promove atrasos na abordagem terapêutica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar e validar um biomarcador para a EoE, através de amostras biológicas de pacientes pediátricos submetidos a endoscopia digestiva alta diagnóstica. Métodos: Paciente consecutivos foram incluídos em uma coorte endoscópica pediátrica. Escores de sintomas, endoscópico e histológico foram utilizados para a caracterização clínica. Amostras de tecido e muco esofágico foram obtidas durante o procedimento endoscópico. Os pacientes foram classificados em EoE, DRGE ou controles, durante o acompanhamento clínico. A proteômica foi aplicada para selecionar proteínas candidatas ao biomarcador. A imunohistoquímica (IHQ) no tecido e o ELISA no muco foram utilizados para validar o biomarcador em amostras de pacientes da coorte. Resultados: Cento e dez crianças elegíveis foram submetidas ao procedimento endoscópico, 3 foram perdidas durante o acompanhamento, 16 classificadas como EoE (14,5%), 14 como DRGE (12,5%) e 77 como controles (70%). A análise proteômica identificou a neurotoxina derivada de eosinófilos (EDN, RNase2) como o melhor biomarcador para EoE. As pontuações dos escores endoscópico, histológico e da IHQ do tecido diferiram os grupos EoE e controle (P <0,0001). Apenas o escore histológico diferiu os grupos EoE e DRGE (P = 0,0007). A presença da NDE no muco esofágico diferenciou os grupos EoE e DRGE (0,515 ± 0,402 vs 0,186 0,125, P = 0,0066), e EoE e controles (0,515 ± 0,402 vs 0,177 ± 0,194, P <0,0002). A NDE no muco foi altamente correlacionada com o pico de contagem de eosinófilos (PEC) no tecido esofágico. Conclusão: O diagnóstico da EoE foi significativamente otimizado pela detecção da NDE no tecido e no muco esofágico de pacientes pediátricos com acurácia de 90% e 78%, respectivamente. A avaliação da NDE em pacientes com escores endoscópicos e histológicos suspeitos para EoE pode ser considerada uma ferramenta útil no diagnóstico diferencial.
id UFU_3bb8d27ef673d262c9e2954b50a1d4b3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/29196
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2020-04-15T17:52:42Z2020-04-15T17:52:42Z2019-09-02BARROS, Cristina Palmer. O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos. 2019. 87 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29196http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606Introdução: A Esofagite Eosinofílica (EoE) como entidade clínica emergente apresenta desafios em sua condução clínica. A sobreposição dos sinais e sintomas com outros distúrbios gastrointestinais presentes na infância, com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), dificulta a assertividade no diagnóstico e promove atrasos na abordagem terapêutica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar e validar um biomarcador para a EoE, através de amostras biológicas de pacientes pediátricos submetidos a endoscopia digestiva alta diagnóstica. Métodos: Paciente consecutivos foram incluídos em uma coorte endoscópica pediátrica. Escores de sintomas, endoscópico e histológico foram utilizados para a caracterização clínica. Amostras de tecido e muco esofágico foram obtidas durante o procedimento endoscópico. Os pacientes foram classificados em EoE, DRGE ou controles, durante o acompanhamento clínico. A proteômica foi aplicada para selecionar proteínas candidatas ao biomarcador. A imunohistoquímica (IHQ) no tecido e o ELISA no muco foram utilizados para validar o biomarcador em amostras de pacientes da coorte. Resultados: Cento e dez crianças elegíveis foram submetidas ao procedimento endoscópico, 3 foram perdidas durante o acompanhamento, 16 classificadas como EoE (14,5%), 14 como DRGE (12,5%) e 77 como controles (70%). A análise proteômica identificou a neurotoxina derivada de eosinófilos (EDN, RNase2) como o melhor biomarcador para EoE. As pontuações dos escores endoscópico, histológico e da IHQ do tecido diferiram os grupos EoE e controle (P <0,0001). Apenas o escore histológico diferiu os grupos EoE e DRGE (P = 0,0007). A presença da NDE no muco esofágico diferenciou os grupos EoE e DRGE (0,515 ± 0,402 vs 0,186 0,125, P = 0,0066), e EoE e controles (0,515 ± 0,402 vs 0,177 ± 0,194, P <0,0002). A NDE no muco foi altamente correlacionada com o pico de contagem de eosinófilos (PEC) no tecido esofágico. Conclusão: O diagnóstico da EoE foi significativamente otimizado pela detecção da NDE no tecido e no muco esofágico de pacientes pediátricos com acurácia de 90% e 78%, respectivamente. A avaliação da NDE em pacientes com escores endoscópicos e histológicos suspeitos para EoE pode ser considerada uma ferramenta útil no diagnóstico diferencial.Introduction: Eosinophilic Esophagitis (EoE) as an emerging clinical entity presents challenges in its clinical management. Overlapping signs and symptoms with other gastrointestinal disorders present in childhood, such as gastroesophageal reflux disease (GERD), make diagnosis more difficult and delay therapeutic approach. Objective: The aim of this study was to identify and validate a biomarker for EoE through biological samples from pediatric patients undergoing diagnostic upper digestive endoscopy. Methods: Consecutive patients were included in a pediatric endoscopic cohort. Symptom, endoscopic and histological scores were performed for clinical characterization. Tissue and esophageal mucus samples were obtained during the endoscopic procedure. Patients were classified as EoE, GERD or controls during the clinical follow-up. Proteomics were applied to select candidate proteins for the biomarker. Tissue immunohistochemistry (IHC) and mucus ELISA were used to validate the biomarker in samples of the cohort. Results: One hundred and ten eligible children underwent the endoscopic procedure, 3 were lost during follow-up, 16 classified as EoE (14.5%), 14 as GERD (12.5%) and 77 as controls (70%). Proteomic analysis identified eosinophil-derived neurotoxin (EDN, RNase2) as the best biomarker for EoE. Endoscopic, histological, and tissue IHC scores differed between the EoE and control groups (P <0.0001). Only the histological score differed between the EoE and GERD groups (P = 0.0007). The presence of NDE in esophageal mucus differentiated the EoE and GERD groups (0.515 ± 0.402 vs 0.186 0.125, P = 0.0066), and EoE and controls (0.515 ± 0.402 vs 0.177 ± 0.194, P <0.0002). NDE in mucus was highly correlated with peak eosinophil count (PEC) in esophageal tissue. Conclusion: The diagnosis of EoE was significantly optimized by detecting NDE in tissue and esophageal mucus in pediatric patients with accuracy of 90% and 78%, respectively. The evaluation of NDE in patients with suspected endoscopic and histological scores for EoE can be considered a useful tool in the differential diagnosis.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILEsofagite eosinofílicaProteômicaBiomarcadorNeurotoxina derivada de eosinófilosDoença do refluxo gastroesofágicoEosinophilic esophagitisProteomicsBiomarkerEosinophil-derived neurotoxinGastroesophageal reflux diseaseO impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricosThe impact of eosinophil-derived neurotoxin on the diagnosis of eosinophilic esophagitis in pediatric patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisGoulart Filho, Luiz Ricardohttp://lattes.cnpq.br/6759395798493082Castro, Ana Paula Beltran Moschionehttp://lattes.cnpq.br/2755077723458859Ferreira, Cristina Helena Targahttp://lattes.cnpq.br/9939169812873038Silva, Carlos Henrique Martins dahttp://lattes.cnpq.br/7984222743393337Cunha Júnior, Jair Pereira dahttp://lattes.cnpq.br/3571099738256685Faria, Marizahttp://lattes.cnpq.br/7300895888524481http://lattes.cnpq.br/5685062766828267Barros, Cristina Palmer87721884329393180f-969f-41c7-a225-c341eb3980f0reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52ORIGINALImpactoNeurotoxinaDerivada.pdfImpactoNeurotoxinaDerivada.pdfapplication/pdf2145803https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/4/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf3ff9bf874e2d07a3b355264df5f3e730MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.txtImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.txtExtracted texttext/plain127668https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/5/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.txtdec001d454466777737e8f3ea164272eMD55THUMBNAILImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.jpgImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1410https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/6/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.jpgff03174982208f6180b72eed6cb0071aMD56123456789/291962021-12-02 10:58:46.751oai:repositorio.ufu.br:123456789/29196w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-12-02T13:58:46Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The impact of eosinophil-derived neurotoxin on the diagnosis of eosinophilic esophagitis in pediatric patients
title O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
spellingShingle O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
Barros, Cristina Palmer
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL
Esofagite eosinofílica
Proteômica
Biomarcador
Neurotoxina derivada de eosinófilos
Doença do refluxo gastroesofágico
Eosinophilic esophagitis
Proteomics
Biomarker
Eosinophil-derived neurotoxin
Gastroesophageal reflux disease
title_short O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
title_full O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
title_fullStr O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
title_full_unstemmed O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
title_sort O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos
author Barros, Cristina Palmer
author_facet Barros, Cristina Palmer
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Goulart Filho, Luiz Ricardo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6759395798493082
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Castro, Ana Paula Beltran Moschione
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2755077723458859
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ferreira, Cristina Helena Targa
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9939169812873038
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Silva, Carlos Henrique Martins da
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7984222743393337
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Cunha Júnior, Jair Pereira da
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3571099738256685
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Faria, Mariza
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7300895888524481
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5685062766828267
dc.contributor.author.fl_str_mv Barros, Cristina Palmer
contributor_str_mv Goulart Filho, Luiz Ricardo
Castro, Ana Paula Beltran Moschione
Ferreira, Cristina Helena Targa
Silva, Carlos Henrique Martins da
Cunha Júnior, Jair Pereira da
Faria, Mariza
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL
Esofagite eosinofílica
Proteômica
Biomarcador
Neurotoxina derivada de eosinófilos
Doença do refluxo gastroesofágico
Eosinophilic esophagitis
Proteomics
Biomarker
Eosinophil-derived neurotoxin
Gastroesophageal reflux disease
dc.subject.por.fl_str_mv Esofagite eosinofílica
Proteômica
Biomarcador
Neurotoxina derivada de eosinófilos
Doença do refluxo gastroesofágico
Eosinophilic esophagitis
Proteomics
Biomarker
Eosinophil-derived neurotoxin
Gastroesophageal reflux disease
description Introdução: A Esofagite Eosinofílica (EoE) como entidade clínica emergente apresenta desafios em sua condução clínica. A sobreposição dos sinais e sintomas com outros distúrbios gastrointestinais presentes na infância, com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), dificulta a assertividade no diagnóstico e promove atrasos na abordagem terapêutica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar e validar um biomarcador para a EoE, através de amostras biológicas de pacientes pediátricos submetidos a endoscopia digestiva alta diagnóstica. Métodos: Paciente consecutivos foram incluídos em uma coorte endoscópica pediátrica. Escores de sintomas, endoscópico e histológico foram utilizados para a caracterização clínica. Amostras de tecido e muco esofágico foram obtidas durante o procedimento endoscópico. Os pacientes foram classificados em EoE, DRGE ou controles, durante o acompanhamento clínico. A proteômica foi aplicada para selecionar proteínas candidatas ao biomarcador. A imunohistoquímica (IHQ) no tecido e o ELISA no muco foram utilizados para validar o biomarcador em amostras de pacientes da coorte. Resultados: Cento e dez crianças elegíveis foram submetidas ao procedimento endoscópico, 3 foram perdidas durante o acompanhamento, 16 classificadas como EoE (14,5%), 14 como DRGE (12,5%) e 77 como controles (70%). A análise proteômica identificou a neurotoxina derivada de eosinófilos (EDN, RNase2) como o melhor biomarcador para EoE. As pontuações dos escores endoscópico, histológico e da IHQ do tecido diferiram os grupos EoE e controle (P <0,0001). Apenas o escore histológico diferiu os grupos EoE e DRGE (P = 0,0007). A presença da NDE no muco esofágico diferenciou os grupos EoE e DRGE (0,515 ± 0,402 vs 0,186 0,125, P = 0,0066), e EoE e controles (0,515 ± 0,402 vs 0,177 ± 0,194, P <0,0002). A NDE no muco foi altamente correlacionada com o pico de contagem de eosinófilos (PEC) no tecido esofágico. Conclusão: O diagnóstico da EoE foi significativamente otimizado pela detecção da NDE no tecido e no muco esofágico de pacientes pediátricos com acurácia de 90% e 78%, respectivamente. A avaliação da NDE em pacientes com escores endoscópicos e histológicos suspeitos para EoE pode ser considerada uma ferramenta útil no diagnóstico diferencial.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-09-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-04-15T17:52:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-04-15T17:52:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BARROS, Cristina Palmer. O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos. 2019. 87 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29196
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606
identifier_str_mv BARROS, Cristina Palmer. O impacto da neurotoxina derivada de eosinófilos no diagnóstico da esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos. 2019. 87 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29196
http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.3606
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/2/license_rdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/4/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/3/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/5/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29196/6/ImpactoNeurotoxinaDerivada.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239
3ff9bf874e2d07a3b355264df5f3e730
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
dec001d454466777737e8f3ea164272e
ff03174982208f6180b72eed6cb0071a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1792331450941440000