Identificação de biomarcadores salivares e urinários para desenvolvimento de plataformas sustentáveis para diagnóstico e monitoramento do diabetes mellitus

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Caixeta, Douglas Carvalho
• Orientador(a): Silva, Robinson Sabino da
• Banca de defesa: Lima, Kássio Michell Gomes de , Oliveira, Tales Lyra de , Cardoso, Sergio Vitorino , Ferreira-Neto, Marcos Luiz
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Diabetes; Urina; Urine; Saliva; FTIR; Biomarcador; Biomarker; Diagnóstico; Diagnosis; Ciências médicas; Medical sciences
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICA; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICA::ESPECTROSCOPIA; CNPQ::OUTROS::CIENCIAS
• Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30395; http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.731

O diagnóstico e o monitoramento do diabetes mellitus (DM) pelo sangue é altamente preciso, entretanto é um procedimento invasivo, gera desconforto aos pacientes e possui um elevado custo tanto para o sistema de saúde como para os pacientes. O desenvolvimento de plataformas não invasivas alternativas com outras amostras biológicas de forma sustentável, com alta sensibilidade e custo reduzido podem colaborar com a vigilância de DM. Nesta tese, foram investigados possíveis biomarcadores salivares e urinários como potenciais alternativas para o diagnóstico e monitoramento do DM divididos em três estudos. Inicialmente, foi realizada análise com a ferramenta de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) para avaliar os componentes urinários de ratos não diabéticos, diabéticos e diabéticos tratados com insulina. Em outro estudo, uma plataforma de FTIR foi utilizada em associação com a classificação de máquina de vetor de suporte para discriminação de sujeitos não-diabéticos e pacientes com DM tipo 2 por meio da análise de saliva. Além disso, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise que avaliou a correlação entre a proteína alfa-2-macroglobulina (A2MG) salivar com a glicemia e hemoglobina glicada (HbA1c) para revisar sistematicamente a eficácia desta proteína para determinar os níveis de glicemia e HbA1c de pacientes com DM tipo 2. Em resumo, podemos concluir que a plataforma FTIR apresenta grande potencial para diagnóstico e monitoramento de pacientes diabéticos de forma não invasiva, sem utilização de reagente, e altamente sensível utilizando um baixo volume com preparação mínima de amostra (saliva ou urina). Além disto, os dados apresentam uma significativa correlação entre HbA1C e A2MG salivar que necessitam ser provados em estudos com grandes coortes para vigilância do diabetes pela saliva.