Detecção de anticorpos salivares anti-SARS-CoV-2 em adultos vacinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Castro, Vitória Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50150
Resumo: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2023.
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spelling Detecção de anticorpos salivares anti-SARS-CoV-2 em adultos vacinadosSARS-CoV-2SalivaAnticorposImunoglobulina G (IgG)Imunoglobulina A (IgA)Anticorpos neutralizantesCovid-19 - vacinasDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2023.O presente trabalho foi proposto para avaliar a viabilidade da saliva como uma alternativa para detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2. Esse trabalho foi dividido em 2 estudos. O primeiro objetivou avaliar a detecção de anticorpos anti-SARS-CoV2 na saliva após a vacinação usando a metodologia da revisão sistemática rápida. Foram incluídos 15 estudos, com aproximadamente 1.080 amostras de saliva de indivíduos vacinados e/ou convalescentes. As vacinas eram principalmente à base de mRNA e a principal técnica utilizada foi o ensaio de ELISA. A IgG foi frequentemente encontrada na saliva de vacinados anti-COVID-19, mas raramente a IgA. Embora os títulos de anticorpos sejam mais baixos na saliva que no soro, os resultados mostraram que a saliva é adequada para detecção de anticorpos. O segundo estudo foi do tipo experimental longitudinal e tinha o objetivo de detectar anticorpos antiSARS-CoV-2 no soro e na saliva de adultos vacinados. Foram incluídos 13 participantes como controle negativo (não vacinados e não infectados) e 35 participantes vacinados com duas doses da vacina CoronaVac (Sinovac/Butantan) que posteriormente receberam a vacina BNT162b2 (Pfizer-BioNTech) como terceira dose. Os participantes vacinados foram avaliados aproximadamente dois meses após a segunda dose, um mês e cinco meses após a terceira dose, totalizando 118 amostras de saliva. Foi utilizado o ensaio ELISA para detecção de anticorpos neutralizantes (NAb), IgA e IgG. Ainda, eletroquimioluminescência para detecção de anticorpos totais (TAb) em 20 amostras iniciais. O TAb foi detectado em 10/10 amostras no soro (158.13±88.1 U/mL) e somente em 3/10 na saliva (0.63±0.46 U/mL) após a segunda dose. No soro, o NAb foi detectado em 34/35 participantes após a segunda dose (57,86±20,74%) e em 35/35 participantes um mês (95,6±3,34%) e cinco meses (95,03±1,17%) após a terceira dose (p<0,0001). Na saliva, o NAb foi detectado em 30/35 amostras após a segunda dose (6,54±5,54%), e em 35/35 amostras um mês (29,51±11,96%) e cinco meses (10,17±4,99%) após a terceira dose (p<0,0001). A IgA foi detectada em 19/34 amostras de saliva após a segunda dose (1,46±1,01 ratio), 18/35 amostras de saliva um mês após a terceira dose (1,71±1,65 ratio) e 30/35 cinco meses após a terceira dose (2,69 ±1,72 ratio) (p<0,0013). A IgG foi detectada em 1/34 amostras de saliva após a segunda dose (0,38±0,21 ratio), 33/35 amostras de saliva um mês após a terceira dose (3,08±1,63 ratio) e 20/35 amostras de saliva cinco meses após a terceira dose (1,44±0,76 rario) (p<0,0001). Houve correlação positiva moderada entre NAb e TAb no soro (r=0,6634), NAb no soro e IgG na saliva (r=0,7896), e NAb e IgG ambos na saliva (r=0,6115). Observou-se excelente sensibilidade para o teste de NAb salivar (95%). O teste de IgG salivar apresentou excelente especificidade (100%) após segunda dose, um mês e cinco meses após a terceira dose, excelente acurácia (100%) um mês após a terceira dose e ainda boa acurácia (86,8%) cinco meses após a terceira dose. Os anticorpos NAb, IgA e IgG foram encontrados na saliva dos participantes vacinados. Concluindo, os estudos mostraram que anticorpos anti-SARS-CoV-2 podem ser encontrados na saliva de indivíduos vacinados para COVID-19.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).The present work was proposed to evaluate the viability of saliva as an alternative for detecting anti-SARS-CoV-2 antibodies. This work was divided into 2 studies. The first aimed to evaluate the detection of anti-SARS-CoV-2 antibodies in saliva after vaccination using the rapid systematic review methodology. Fifteen studies were included, with approximately 1,080 saliva samples from vaccinated and/or convalescent individuals. Vaccines were mainly mRNA-based and the main technique used was the ELISA assay. IgG was frequently found in the saliva of anti-COVID-19 vaccinees, but rarely IgA. Although antibody titers are lower in saliva than in serum, the results showed that saliva is suitable for antibody detection. The second study was a longitudinal experimental type and aimed to detect anti-SARS-CoV-2 antibodies in the serum and saliva of vaccinated adults. Thirteen participants were included as negative controls (non-vaccinated and uninfected) and 35 participants vaccinated with two doses of the CoronaVac vaccine (Sinovac/Butantan) who subsequently received the BNT162b2 vaccine (Pfizer-BioNTech) as a third dose. Vaccinated participants were evaluated approximately two months after the second dose, one month and five months after the third dose, totaling 118 saliva samples. The ELISA assay was used to detect neutralizing antibodies (NAb), IgA and IgG. Also, electrochemiluminescence for detection of total antibodies (TAb) in 20 initial samples. TAb was detected in 10/10 samples in serum (158.13±88.1 U/mL) and only in 3/10 in saliva (0.63±0.46 U/mL) after the second dose. In serum, NAb was detected in 34/35 participants after the second dose (57.86±20.74%) and in 35/35 participants one month (95.6±3.34%) and five months (95.03±1.17%) after the third dose (p<0.0001). In saliva, NAb was detected in 30/35 samples after the second dose (6.54±5.54%), and in 35/35 samples one month (29.51±11.96%) and five months (10.17±4.99%) after the third dose (p<0.0001). IgA was detected in 19/34 saliva samples after the second dose (1.46±1.01 ratio), 18/35 saliva samples one month after the third dose (1.71±1.65 ratio) and 30 /35 five months after the third dose (2.69±1.72 ratio) (p<0.0013). IgG was detected in 1/34 saliva samples after the second dose (0.38±0.21 ratio), 33/35 saliva samples one month after the third dose (3.08±1.63 ratio) and 20 /35 saliva samples five months after the third dose (1.44±0.76 rare) (p<0.0001). There was a moderate positive correlation between NAb and TAb in serum (r=0.6634), NAb in serum and IgG in saliva (r=0.7896), and NAb and IgG both in saliva (r=0.6115). Excellent sensitivity was observed for the salivary NAb test (95%). The salivary IgG test showed excellent specificity (100%) after the second dose, one month and five months after the third dose, excellent accuracy (100%) one month after the third dose and still good accuracy (86.8%) five months after the third dose. NAb, IgA and IgG antibodies were found in the saliva of vaccinated participants. In conclusion, studies have shown that anti-SARS-CoV-2 antibodies can be found in the saliva of individuals vaccinated for COVID-19.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeGuerra, Eliete Neves da SilvaCastro, Vitória Tavares de2024-08-23T18:21:15Z2024-08-23T18:21:15Z2024-08-232023-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCASTRO, Vitória Tavares de. Detecção de anticorpos salivares anti-SARS-CoV-2 em adultos vacinados. 2023. 129 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50150A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-23T18:27:26Zoai:repositorio.unb.br:10482/50150Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-23T18:27:26Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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