Ocratoxina A em cafe brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Furlani, Regina Prado Zanes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: [s.n.]
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1586738
Resumo: Orientador: Lucia Maria Valente Soares
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spelling Ocratoxina A em cafe brasileiroCaféMicotoxinasOrientador: Lucia Maria Valente SoaresDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de AlimentosResumo: A ocratoxina A é um metabólito tóxico produzida por várias espécies de Aspergillus e Penicillium, principalmente A. ochraceus. Tem sido detectada em um grande número de produtos alimentícios tais como: milho, feijão, café verde e café torrado. A Itália propôs em 1996 um limite de 4 ng/g para café verde e na União Européia existe uma proposta de que o valor máximo permitido de ocratoxina A em café seja diminuído para 2,0 ng/g. No Brasil não existem limites para ocratoxina A em alimentos. O Brasil é um dos maiores produtores de café no mundo o que representa' uma das maiores divisas do país. No entanto, desconhece-se a situação do café produzido no Brasil com relação a essa toxina. O presente trabalho avaliou .as metodologias analíticas disponíveis para determinar ocratoxina A aplicando-as em- café verde e torrado. Foi testada a recuperação de padrão de ocratoxina A em colunas de extração em fase sólida de sílica, octadecilsilil, cianopropil e imunoafinidade. Também foram testadas técnicas clássicas de limpeza de extratos (clarificação e partição) em alimentos para determinação de micotoxinas. Os resultados obtidos com limpeza por clarificação e com colunas de extração em fase sólida de sílica e octadecilsilil não foram satisfatórios. A utilização de colunas de imunoafinidade mostrou-se eficaz tantp na limpeza quanto na recuperação (média de 97%), da ocratoxina A em amostras artificialmente contaminadas. Nos testes de recuperação apenas com padrão de ocratoxina A as colunas de imunoafinidade também mostraram-se superiores às outras técnicas testadas. Um levantamento preliminar da produção brasileira com relação à incidência de ocratoxina A em café foi conduzido. Foram analisadas 84 amostras de café verde provenientes de 6 estados brasileiros (Paraná, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Roraima). A ocratoxina A foi encontrada em 18 das amostras em níveis que variaram de 1,7 a 147,5 ng/g. As análises foram feitas com colunas de imunoafinidade na etapa de limpeza e cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência na etapa de quantificação. A coluna analítica utilizada foi Spherisorb 00S-2 e a fase móvel metanoll ácido acético 9% (65+35)Abstract: Ochratoxin A is a toxic metabolite produced by several Aspergillus and Penicillium spp. Among those A. ochraceus is pointed out as a main producer. Ochratoxin A has been found in many types of foods such as maize, beans, and coffee. In 1996 Italy has set a limit of 4,0 ng/g for Ochratoxin A in green coffee and the European Union is considering a lower limit of 2,0 ng/g. In Brazil no limit has been set so faro Brazil is one of the largest coffee producers in the world and coffee represents a major source of revenue for the country. Nevertheless the situation of Brazilian coffee in regard to this toxin is unknown. The present work evaluated analytical techniques available for Ochratoxin A determination in foods for possible use in green and roasted coffee analysis. The recovery of Ochratoxin A standard was tested in solid phase extraction (SPE) columns of silica, octadecylsilyl, cyanopropyl, and immunoaffinity. Classical cleanup techniques such as clarification and partition were also tested. The results for SPE silica, cyanopropyl, and octadecylsilyl columns were not satisfactory. Immunoaffinity columns, however, were effective for cleanup and in terms of recovery (average 97%) for Ochratoxin A spiked samples. In recovery tests using pure standards the immunoaffinity columns were also superior to ali other techniques tested. A preliminary survey of the Brazilian coffee for the incidence of Ochratoxin A was conducted. Eighty-four samples of green coffee from six coffee producing states (Paraná, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo and Roraima) were analyzed. Ochratoxin A was found in 18 of the samples in levels from 1,7 a 147,5 ng/g. The analysis were conducted using immunoaffinity columns in the cleanup steps and HPLC with fluorescence detection in the quantification step. The analytical column was Spherisorb 00S-2 and mobile phase was methanol I acetic acid 9% (65+35)MestradoMestre em Ciência de Alimentos[s.n.]Soares, Lucia Maria Valente, 1947-Sabino, MyrnaCecchi, Heloisa MasciaUniversidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de AlimentosPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFurlani, Regina Prado Zanes19981998-12-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf61f. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1586738FURLANI, Regina Prado Zanes. Ocratoxina A em cafe brasileiro. 1998. 61f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1586738. 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