Mulheres e carreiras no Brasil: os desafios da liderança feminina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freitas, Amanda Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253168
Resumo: A desigualdade de gênero arregimentada pela sociedade patriarcal estrutura as relações sociais no Brasil, e produz a exclusão, exploração e discriminação das mulheres. Neste cenário, alguns desafios e dificuldades surgem para mulheres nos espaços de trabalho, os quais se expressam na difusão de estereótipos de gênero, relacionados principalmente à maternidade, ausência de equidade salarial e de políticas de ascensão na carreira, preconceitos e atos de discriminações por elas sofridos. Assim, esta pesquisa, de abordagem quanti-qualitativa e de caráter descritivo, buscou compreender os principais desafios vivenciados por mulheres-trabalhadoras em sua ascensão na carreira como líderes nas organizações de trabalho, a partir das narrativas de homens e mulheres-líderes. Para isso, metodologicamente, dividiu-se esta dissertação em dois estudos principais. Para o Estudo I, utilizou-se como técnica de construção de informações a revisão de literatura integrativa, com a aplicação dos descritores: “liderança”, “carreira”, “liderança feminina”, “maternidade” e “mulheres”, nas bases de dados: PePSIC, SciELO e Scholar Google, considerando a produção em português entre 2018 e 2022. A busca atrelada aos critérios de inclusão resultou em 18 textos analisados que apontaram para o dilema da mulher pós-moderna expresso no conflito trabalho-família-lazer. A maternidade apareceu como um dificultador da ascensão ou permanência na carreira, atribuindo às mulheres-líderes estereótipos de “docilidade”, “cuidado”, “sensibilidade” ou “autoritarismo”. Concluiu-se, com o Estudo I, que apesar do aumento das pesquisas voltadas para a temática do protagonismo feminino, alguns deles ainda (re)produzem os estereótipos de gênero, que geram preconceitos e a discriminação das mulheres, enquanto outros trabalhos possibilitam discussões críticas sobre os desafios e potencialidades das mulheres-mães-líderes, além da importância das redes de apoio sociais, familiares e laborais. Nessa perspectiva, para o Estudo II, aplicou-se um Questionário de Liderança para mulheres-líderes e homens-líderes, a fim de encontrar dissonâncias, consonâncias, portanto, peculiaridades da liderança feminina. A amostra foi composta por 105 respostas de participantes homens-líderes (n=48) e mulheres-líderes (n=57), 54,3% de mulheres que atuam ou já atuaram como líderes, cujos desafios e dificuldades se assemelham aos dos homens-líderes, grande parte associados à gestão de pessoas, seja pelas diferenças nas equipes, ou mesmo pelos conflitos interpessoais cotidianos. Ademais, algumas mulheres-líderes apontaram como desafio em suas carreiras o processo contínuo de preconceitos em forma de assédio moral e sexual, como também comentários em reuniões ou imposição de barreiras sutis que impedem seu desenvolvimento profissional, já os homens-líderes, não apontaram para esse desafio em suas carreiras. Considerou-se que a naturalização dos preconceitos dificulta a sua identificação, gerando um processo sistêmico e sistemático de negação do preconceito e reprodução de estereótipos. Conclui-se, com o Estudo II, que houve avanços importantes no crescimento profissional feminino, ainda que permeado de desafios engendrados pelos estereótipos e a tripla jornada de trabalho. As mulheres estão assumindo mais responsabilidades e ascendendo na carreira profissional, mas continuam como principais responsáveis pelos filhos e atividades domésticas. Apontou-se, com isso, para a necessidade de estudos que considerem aspectos interseccionais (gênero, raça/etnia e classe) e os desafios da promoção de equidade, com fomento à Diversidade & Inclusão nos espaços sociais e de trabalho.
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Para isso, metodologicamente, dividiu-se esta dissertação em dois estudos principais. Para o Estudo I, utilizou-se como técnica de construção de informações a revisão de literatura integrativa, com a aplicação dos descritores: “liderança”, “carreira”, “liderança feminina”, “maternidade” e “mulheres”, nas bases de dados: PePSIC, SciELO e Scholar Google, considerando a produção em português entre 2018 e 2022. A busca atrelada aos critérios de inclusão resultou em 18 textos analisados que apontaram para o dilema da mulher pós-moderna expresso no conflito trabalho-família-lazer. A maternidade apareceu como um dificultador da ascensão ou permanência na carreira, atribuindo às mulheres-líderes estereótipos de “docilidade”, “cuidado”, “sensibilidade” ou “autoritarismo”. Concluiu-se, com o Estudo I, que apesar do aumento das pesquisas voltadas para a temática do protagonismo feminino, alguns deles ainda (re)produzem os estereótipos de gênero, que geram preconceitos e a discriminação das mulheres, enquanto outros trabalhos possibilitam discussões críticas sobre os desafios e potencialidades das mulheres-mães-líderes, além da importância das redes de apoio sociais, familiares e laborais. Nessa perspectiva, para o Estudo II, aplicou-se um Questionário de Liderança para mulheres-líderes e homens-líderes, a fim de encontrar dissonâncias, consonâncias, portanto, peculiaridades da liderança feminina. A amostra foi composta por 105 respostas de participantes homens-líderes (n=48) e mulheres-líderes (n=57), 54,3% de mulheres que atuam ou já atuaram como líderes, cujos desafios e dificuldades se assemelham aos dos homens-líderes, grande parte associados à gestão de pessoas, seja pelas diferenças nas equipes, ou mesmo pelos conflitos interpessoais cotidianos. Ademais, algumas mulheres-líderes apontaram como desafio em suas carreiras o processo contínuo de preconceitos em forma de assédio moral e sexual, como também comentários em reuniões ou imposição de barreiras sutis que impedem seu desenvolvimento profissional, já os homens-líderes, não apontaram para esse desafio em suas carreiras. Considerou-se que a naturalização dos preconceitos dificulta a sua identificação, gerando um processo sistêmico e sistemático de negação do preconceito e reprodução de estereótipos. Conclui-se, com o Estudo II, que houve avanços importantes no crescimento profissional feminino, ainda que permeado de desafios engendrados pelos estereótipos e a tripla jornada de trabalho. As mulheres estão assumindo mais responsabilidades e ascendendo na carreira profissional, mas continuam como principais responsáveis pelos filhos e atividades domésticas. Apontou-se, com isso, para a necessidade de estudos que considerem aspectos interseccionais (gênero, raça/etnia e classe) e os desafios da promoção de equidade, com fomento à Diversidade & Inclusão nos espaços sociais e de trabalho.Gender inequality regimented by patriarchal society structures social relations in Brazil, and produces the exclusion, exploitation and discrimination of women. In this scenario, some challenges and difficulties arise for some women in the workplace, which are expressed in the dissemination of gender stereotypes, mainly related to motherhood, lack of pay equity and career advancement policies, prejudices and acts of discrimination due to they suffered. Thus, this research, with a quantitative-qualitative and descriptive approach, sought to understand the main challenges experienced by women workers in their career advancement as leaders in work organizations, based on the narratives of men and women leaders. To this end, methodologically, this dissertation was divided into two main studies. For Study I, an integrative literature review was used as an information construction technique, with the application of the descriptors: “leadership”, “career”, “female leadership”, “maternity” and “women”, in the databases data: PePSIC, SciELO and Scholar Google, considering production in Portuguese between 2018 and 2022. The search linked to the inclusion criteria resulted in 18 analyzed texts that pointed to the dilemma of postmodern women expressed in the work-family-leisure conflict. Motherhood appeared as a hindrance to advancement or staying in a career, giving women leaders stereotypes of “docility”, “care”, “sensitivity” or “authoritarianism”. It is concluded, with Study I, that despite the increase in research focused on the theme of female protagonism, some of them still (re)produce gender stereotypes, which generate prejudice and discrimination against women, while other works enable critical discussions about the challenges and potential of women-mothers-leaders, in addition to the importance of social, family and work support networks. From this perspective, for Study II, a Leadership Questionnaire was applied to female leaders and male leaders, in order to find dissonances, consonances, and therefore, peculiarities of female leadership. The sample was composed of 105 responses from male leader participants (n=48) and female leaders (n=57), 54.3% of women who work or have worked as leaders, whose challenges and difficulties are similar to those of men -leaders, largely associated with people management, whether due to differences in teams, or even daily interpersonal conflicts. Furthermore, some women leaders pointed out as a challenge in their careers the continuous process of prejudice in the form of moral and sexual harassment, as well as comments in meetings or the imposition of subtle barriers that impede their professional development. this challenge in their careers. It was considered that the naturalization of prejudices makes their identification difficult, generating a systemic and systematic process of denial of prejudice and reproduction of stereotypes. It is concluded, with Study II, that there have been important advances in female professional growth, although permeated by challenges engendered by stereotypes and the triple working day. Women are taking on more responsibilities and moving up the professional career ladder, but they continue to be primarily responsible for children and domestic activities. It also points to the need for studies that consider intersectional aspects (gender, race/ethnicity and class) and the challenges of promoting equity, promoting Diversity & Inclusion in social and work spaces.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)88887.684408/2022-00Universidade Estadual Paulista (Unesp)Feijó, Marianne Ramos [UNESP]Cardoso, Hugo Ferrari [UNESP]Freitas, Amanda Pereira2024-02-05T10:26:19Z2024-02-05T10:26:19Z2023-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFREITAS, Amanda Pereira. Mulheres e carreiras no Brasil: os desafios da liderança feminina. 2024. 72 fl. Dissertação (Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem) - Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho, Bauru, 2023. Disponível em: https://hdl.handle.net/11449/253168. Acesso em: 05 de fev. 2024.https://hdl.handle.net/11449/25316828355452454114300000-0002-5666-5023porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-02-06T06:02:17Zoai:repositorio.unesp.br:11449/253168Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-02-06T06:02:17Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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