Os trabalhadores artesanais do mar em Ubatuba/SP: a dinâmica territorial do conflito e da resistência
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/148732 |
Resumo: | O presente estudo geográfico tem como fulcro central a compreensão da trama de usos, disputas, conflitos e resistências que envolvem os pescadores e as pescadoras artesanais de Ubatuba, município localizado no Litoral Norte Paulista. Haja vista que, diante do processo de produção e reprodução do capital esses(as) trabalhadores(as) artesanais do mar têm passado por transformações do seu processo de trabalho e também em seus espaços/territórios. Aliás, desde os tempos remotos no Brasil, a pesca artesanal é um setor pouco incentivado no que tange às condições de trabalho, acesso a créditos e incentivos produtivos, baixa escolaridade e políticas específicas. O que desestimula significativamente a atividade pesqueira artesanal, que somado a outros entraves e conflitos acarreta um conjunto de fatores prejudiciais à perpetuação dessa atividade laboral tradicional. Decorrente disso, analisamos os processos ligados à vida e ao trabalho desses(as) pescadores(as), de maneira a verificar as mudanças técnicas, ambientais e mercadológicas produzidas pelo capital, em consonância com o Estado brasileiro e que rebatem sobre a identificação de ser pescador e pescadora. Sendo assim necessário refletir sobre a gestão e as políticas desenvolvidas pelo Estado e como se encontra a realidade da pesca, ou seja, do setor pesqueiro no Brasil. Mencionando ainda as resistências e alternativas emanadas pelos(as) trabalhadores(as) artesanais do mar, que cotidianamente lutam e enfrentam os conflitos e disputas, a fim de assegurar o seu direito ao trabalho, modo de vida e território. |
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Os trabalhadores artesanais do mar em Ubatuba/SP: a dinâmica territorial do conflito e da resistênciaLos trabajadores artesanales del mar en Ubatuba/SP: la dinámica territorial del conflicto y resistenciaPescadores(as) artesanaisTrabalhoTerritórioConflitosResistênciasPescadores(as) artesanalesTrabajoConflictosTerritoriosResistenciasO presente estudo geográfico tem como fulcro central a compreensão da trama de usos, disputas, conflitos e resistências que envolvem os pescadores e as pescadoras artesanais de Ubatuba, município localizado no Litoral Norte Paulista. Haja vista que, diante do processo de produção e reprodução do capital esses(as) trabalhadores(as) artesanais do mar têm passado por transformações do seu processo de trabalho e também em seus espaços/territórios. Aliás, desde os tempos remotos no Brasil, a pesca artesanal é um setor pouco incentivado no que tange às condições de trabalho, acesso a créditos e incentivos produtivos, baixa escolaridade e políticas específicas. O que desestimula significativamente a atividade pesqueira artesanal, que somado a outros entraves e conflitos acarreta um conjunto de fatores prejudiciais à perpetuação dessa atividade laboral tradicional. Decorrente disso, analisamos os processos ligados à vida e ao trabalho desses(as) pescadores(as), de maneira a verificar as mudanças técnicas, ambientais e mercadológicas produzidas pelo capital, em consonância com o Estado brasileiro e que rebatem sobre a identificação de ser pescador e pescadora. Sendo assim necessário refletir sobre a gestão e as políticas desenvolvidas pelo Estado e como se encontra a realidade da pesca, ou seja, do setor pesqueiro no Brasil. Mencionando ainda as resistências e alternativas emanadas pelos(as) trabalhadores(as) artesanais do mar, que cotidianamente lutam e enfrentam os conflitos e disputas, a fim de assegurar o seu direito ao trabalho, modo de vida e território.El siguiente estudio geográfico tiene como eje central la comprensión de la trama de usos, disputas, conflictos y resistencias que envuelven a los pescadores y pescadoras artesanales de Ubatuba, municipio localizado en el Litoral Norte Paulista. En este sentido, frente al proceso de producción y reproducción del capital esos(as) trabajadores(as) artesanales del mar han pasado por transformaciones de su propio proceso de trabajo y también en sus espacios/territorios. Además, desde tiempos remotos en Brasil, la pesca artesanal es un sector poco incentivado en lo que concierne a las condiciones de trabajo, acceso a créditos e incentivos productivos, baja escolaridad y políticas específicas. Esto desestimula significativamente la actividad pesquera artesanal que, sumada a otras dificultades y conflictos, acarrea un conjunto de factores perjudiciales a la perpetuación de esa actividad laboral tradicional. En consecuencia, analizamos los procesos ligados a la vida y al trabajo de esos(as) pescadores(as) para, de esta forma, verificar los cambios técnicos, ambientales y mercadológicos producidos por el capital, en consonancia con el Estado brasileiro y que contradicen la identidad de ser pescador y pescadora. Siendo así, es necesario reflexionar sobre la gestión y las políticas desarrolladas por el Estado y cómo se encuentra la realidad de la pesca, o sea del sector pesquero en Brasil. Mencionando también las resistencias y alternativas emanadas de los(as) trabajadores(as) artesanales del mar, que cotidianamente luchan y enfrentan los conflictos y disputas, con el fin de asegurar su derecho al trabajo, modo de vida y territorio.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2014/01907-2Universidade Estadual Paulista (Unesp)Carvalhal, Marcelo Dornelis [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Moreno, Larissa Tavares [UNESP]2017-02-09T15:43:41Z2017-02-09T15:43:41Z2016-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14873200087987833004129042P368502172977545400000-0003-2189-169porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T13:36:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148732Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:47:11.770955Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente estudo geográfico tem como fulcro central a compreensão da trama de usos, disputas, conflitos e resistências que envolvem os pescadores e as pescadoras artesanais de Ubatuba, município localizado no Litoral Norte Paulista. Haja vista que, diante do processo de produção e reprodução do capital esses(as) trabalhadores(as) artesanais do mar têm passado por transformações do seu processo de trabalho e também em seus espaços/territórios. Aliás, desde os tempos remotos no Brasil, a pesca artesanal é um setor pouco incentivado no que tange às condições de trabalho, acesso a créditos e incentivos produtivos, baixa escolaridade e políticas específicas. O que desestimula significativamente a atividade pesqueira artesanal, que somado a outros entraves e conflitos acarreta um conjunto de fatores prejudiciais à perpetuação dessa atividade laboral tradicional. Decorrente disso, analisamos os processos ligados à vida e ao trabalho desses(as) pescadores(as), de maneira a verificar as mudanças técnicas, ambientais e mercadológicas produzidas pelo capital, em consonância com o Estado brasileiro e que rebatem sobre a identificação de ser pescador e pescadora. Sendo assim necessário refletir sobre a gestão e as políticas desenvolvidas pelo Estado e como se encontra a realidade da pesca, ou seja, do setor pesqueiro no Brasil. Mencionando ainda as resistências e alternativas emanadas pelos(as) trabalhadores(as) artesanais do mar, que cotidianamente lutam e enfrentam os conflitos e disputas, a fim de assegurar o seu direito ao trabalho, modo de vida e território. |
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