A relação pessoa-ambiente: a prática de exercícios e atividades físicas para saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nogueira, Zilda Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1525
Resumo: Os transtornos mentais, a precariedade da qualidade de vida e a degradação ambiental aumentaram exponencialmente nas cidades. Pesquisas têm mostrado que o contato com a natureza pode nos tornar mais felizes e saudáveis, bem como contribuir para vidas urbanas significativas. Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar a relação dos ambientes verdes com a prática de exercícios e atividades físicas, e, saúde mental, enfocando a relação pessoa-ambiente. O trabalho procura questionar: Quais os impactos e benefícios das áreas verdes urbanas na saúde mental da população? Como está a saúde mental dos praticantes de atividades físicas no Parque do Povo, de praticantes de exercícios em academias e das pessoas sedentárias? Praticar atividade física no Parque do Povo é melhor para a saúde mental dos frequentadores do que em um espaço fechado de academia? A hipótese adotada é que existe uma correlação positiva entre as áreas verdes urbanas e saúde mental em praticantes de exercícios em academias e praticantes de atividades físicas em áreas verdes urbanas, se comparado ao grupo de pessoas sedentárias. Trata-se de uma pesquisa aplicada, do tipo descritivo e quantitativo de caráter transversal. A amostra foi composta por 60 participantes, sendo 20 praticantes de atividades físicas no Parque do Povo, 20 praticantes de exercícios em academias e 20 de pessoas sedentárias. Os participantes foram avaliados por meio de questionário e das Escalas de Ansiedade e Depressão de Hamilton, Escala de Estresse Percebido e Escala de Bem-Estar Subjetivo. O estudo verificou que não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos nas escalas de Estresse percebido e de Bem-Estar Subjetivo. Na escala de ansiedade, observou-se uma associação significativa entre prática de exercícios em academias e atividades físicas, pois os sedentários apresentaram distribuições de proporções de ansiedade grave e moderada estatisticamente superiores. Em relação aos sexos, apresentaram diferenças significativas com relação ao escore de ansiedade. O estado civil de casado ou em união estável diferiram dos solteiros/viúvos/divorciados com relação ao escore de depressão, contudo os escores de depressão não diferiram entre os três grupos. O estudo concluiu que a saúde mental da população urbana está associada à prática de atividade física em áreas verdes urbanas e exercícios em academias, portanto propiciar à população áreas verdes e locais para prática de atividades e exercícios físicos contribui para a saúde mental e a preservação do meio ambiente.
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O trabalho procura questionar: Quais os impactos e benefícios das áreas verdes urbanas na saúde mental da população? Como está a saúde mental dos praticantes de atividades físicas no Parque do Povo, de praticantes de exercícios em academias e das pessoas sedentárias? Praticar atividade física no Parque do Povo é melhor para a saúde mental dos frequentadores do que em um espaço fechado de academia? A hipótese adotada é que existe uma correlação positiva entre as áreas verdes urbanas e saúde mental em praticantes de exercícios em academias e praticantes de atividades físicas em áreas verdes urbanas, se comparado ao grupo de pessoas sedentárias. Trata-se de uma pesquisa aplicada, do tipo descritivo e quantitativo de caráter transversal. A amostra foi composta por 60 participantes, sendo 20 praticantes de atividades físicas no Parque do Povo, 20 praticantes de exercícios em academias e 20 de pessoas sedentárias. Os participantes foram avaliados por meio de questionário e das Escalas de Ansiedade e Depressão de Hamilton, Escala de Estresse Percebido e Escala de Bem-Estar Subjetivo. O estudo verificou que não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos nas escalas de Estresse percebido e de Bem-Estar Subjetivo. Na escala de ansiedade, observou-se uma associação significativa entre prática de exercícios em academias e atividades físicas, pois os sedentários apresentaram distribuições de proporções de ansiedade grave e moderada estatisticamente superiores. Em relação aos sexos, apresentaram diferenças significativas com relação ao escore de ansiedade. O estado civil de casado ou em união estável diferiram dos solteiros/viúvos/divorciados com relação ao escore de depressão, contudo os escores de depressão não diferiram entre os três grupos. O estudo concluiu que a saúde mental da população urbana está associada à prática de atividade física em áreas verdes urbanas e exercícios em academias, portanto propiciar à população áreas verdes e locais para prática de atividades e exercícios físicos contribui para a saúde mental e a preservação do meio ambiente.Mental disorders, poor quality of life, and environmental degradation have increased exponentially in cities. Studies have shown that contact with nature can make us happier and healthier, as well as contribute to meaningful urban lives. The main objective of this study is to evaluate the relationship between urban green areas and the practice of exercises and physical activities for the mental health of the population, focusing on the person-environment relationship. The work seeks to question: What are the benefits of urban green areas on the population’s mental health? How’s the mental health of practitioners of physical activities in Parque do Povo, practitioners of exercises in gyms, and sedentary people? Is practicing physical activity in Parque Povo better for the mental health of its goers than exercising in an indoor gym? The adopted hypothesis is that there is a positive correlation between urban green areas and mental health in the group of practitioners of exercises at the gym and physical activities in urban green areas, compared to the group of sedentary people. This is an applied research, descriptive and quantitative of cross-sectional character. The sample consisted of 60 participants, being 20 practitioners of physical activities in Parque do Povo, 20 practitioners of physical exercises in gyms, and 20 non-practitioners of physical activities and exercises. The participants were assessed using a questionnaire and the Hamilton Anxiety and Depression Scale, Perceived Stress Scale, and Subjective Well-Being Scale. The study found that no statistical differences were observed among the groups on the Perceived Stress and Subjective Well-Being Scales. In the anxiety scale, a significant association was observed between the practice of exercises in gyms and physical activities, since non-practitioners showed statistically higher distributions of proportions of severe and moderate anxiety. Regarding the genders, they showed significant differences related to the anxiety score. The marital status of married or in a stable relationship differed from those who were single/widowed/divorced in relation to the depression score, however depression scores did not differ between the three groups. The study concluded that the mental health of the urban population is associated with the practice of physical activities in urban green areas and exercises in gyms, therefore providing green areas and places for the population to practice activities and physical exercises contributes to mental health and preservation of the environment.Universidade do Oeste PaulistaDoutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento RegionalBrasilUNOESTEDoutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento RegionalArana, Alba Regina Azevedohttps://orcid.org/0000-0001-8995-4449http://lattes.cnpq.br/1931029698985787Favareto , Ana Paula Alveshttps://orcid.org/0000-0001-8634-9198http://lattes.cnpq.br/2816211314670217Murgo, Camélia Santinahttps://orcid.org/0000-0003-3932-7580http://lattes.cnpq.br/1873165740888778Uliana, Maira Rodrigueshttps://orcid.org/0000-0002-2794-0217http://lattes.cnpq.br/7335993135052889Santos, Daniel doshttps://orcid.org/0000-0002-5565-2351http://lattes.cnpq.br/8815138438760408Araujo, Maria Eulaidia dehttp://lattes.cnpq.br/1205575358781371Milani, Rute Grossihttp://lattes.cnpq.br/8844448878404124Nogueira, Zilda Rodrigues2023-10-27T14:11:49Z2023-06-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfNOGUEIRA, Zilda Rodrigues. 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