Estupro coletivo no Rio: sentidos que emergem da trama entre jornalismo e comentários no twitter
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
|
Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9115 |
Resumo: | Este trabalho se propõe a investigar e analisar os sentidos que emergem no Twitter a partir da cobertura jornalística da violência contra as mulheres. Para tanto, nos debruçamos sobre o caso do estupro coletivo de uma adolescente ocorrido no Rio de Janeiro em maio de 2016 e trabalhamos considerando as tramas que se estabelecem entre o discurso de veículos de comunicação da mídia hegemônica e aquilo que dizem os atores nas redes sociais na Internet. Procuramos trazer para o debate, tensionando as narrativas, desde conceitos-chave do jornalismo, como as teorias do acontecimento, até contribuições dos Estudos de Gênero, que nos permitiram analisar os discursos e sentidos articulados e sua relação com os dados a respeito da violência de gênero no Brasil. Utilizamos como metodologia para evidenciar e produzir inferências a partir desses sentidos a Análise de Construção de Sentidos em Redes Digitais, que nos permitiu concluir que jornalismo e sujeitos no Twitter se acionam mutuamente ao longo da repercussão do caso. Para além desse acionamento, o jornalismo como forma de conhecimento destaca-se enquanto um dos pilares que sustentam a compreensão dos sujeitos a respeito de questões constantemente em debate na sociedade como gênero, violência e justiça. Além disso,percebemos que o jornalismo, neste caso,faz uso de um discurso que mantém o status quoao explorar apenas elementos pontuais que impactam e reverberam nas redes sociais, sem contextualização ou reflexão a respeito de seu papel formador. Não podemos ignorar, no entanto, o fortalecimento nas redes sociais de discursos feministas, de sororidade e questionamento de narrativas da mídia hegemônica e de enfrentamento da culpabilização da vítima, que também encontram eco na cobertura jornalística, ainda que de modo incipiente. |
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2020-05-29T17:44:16Z2020-05-29T17:44:16Z2020-04-28Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2020-05-29T17:44:16Z No. of bitstreams: 1 Ana Karlice Nascimento Ávila_pdf.pdf: 1023992 bytes, checksum: d6a2e94526fa9a75f941fe6fa8394eb0 (MD5)Made available in DSpace on 2020-05-29T17:44:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Karlice Nascimento Ávila_pdf.pdf: 1023992 bytes, checksum: d6a2e94526fa9a75f941fe6fa8394eb0 (MD5) Previous issue date: 2020-04-28Este trabalho se propõe a investigar e analisar os sentidos que emergem no Twitter a partir da cobertura jornalística da violência contra as mulheres. Para tanto, nos debruçamos sobre o caso do estupro coletivo de uma adolescente ocorrido no Rio de Janeiro em maio de 2016 e trabalhamos considerando as tramas que se estabelecem entre o discurso de veículos de comunicação da mídia hegemônica e aquilo que dizem os atores nas redes sociais na Internet. Procuramos trazer para o debate, tensionando as narrativas, desde conceitos-chave do jornalismo, como as teorias do acontecimento, até contribuições dos Estudos de Gênero, que nos permitiram analisar os discursos e sentidos articulados e sua relação com os dados a respeito da violência de gênero no Brasil. Utilizamos como metodologia para evidenciar e produzir inferências a partir desses sentidos a Análise de Construção de Sentidos em Redes Digitais, que nos permitiu concluir que jornalismo e sujeitos no Twitter se acionam mutuamente ao longo da repercussão do caso. Para além desse acionamento, o jornalismo como forma de conhecimento destaca-se enquanto um dos pilares que sustentam a compreensão dos sujeitos a respeito de questões constantemente em debate na sociedade como gênero, violência e justiça. Além disso,percebemos que o jornalismo, neste caso,faz uso de um discurso que mantém o status quoao explorar apenas elementos pontuais que impactam e reverberam nas redes sociais, sem contextualização ou reflexão a respeito de seu papel formador. Não podemos ignorar, no entanto, o fortalecimento nas redes sociais de discursos feministas, de sororidade e questionamento de narrativas da mídia hegemônica e de enfrentamento da culpabilização da vítima, que também encontram eco na cobertura jornalística, ainda que de modo incipiente.This work aims to investigate and analyze the meanings that emerge on Twitter from the press coverage of violence against women. Therefore, we look at the case of the mass rape of a teenager in Rio de Janeiro in May 2016 and we work considering the woofs that are established between the discourse of hegemonic media and what the subjects say in the social networks. We tried to bring to the debate, tensioning the narratives, from key concepts in journalism studies, such as Theory of Communication Event, to contributions from Gender Studies, which allowed us to analyze the speeches and articulated meanings and their relationship with the data regarding the violence of gender in Brazil. We used as a methodology to evidence and produce inferences from these senses the Analysis of the Construction of Meanings in Digital Networks, which allowed us to conclude that journalism and subjects on Twitter are mutually activated throughout the repercussion of the case. In addition to this activation, journalism as a form of knowledge stands out as one of the pillars that support the understanding of subjects regarding issues constantly debated in society such as gender, violence and justice. In addition, we realize that journalism, in this case, makes use of a discourse that maintains the status quo by exploring only specific elements that impact and reverberate on social networks, without contextualizing or reflecting on its formative role. We cannot ignore, however, the strengthening in social networks of feminist discourses, sorority and questioning of narratives from the hegemonic media and coping with the victim's blame, which also find an echo in the press coverage, albeit in an incipient way.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorÁvila, Ana Karlice Nascimento de Ávilahttp://lattes.cnpq.br/9433552532514120http://lattes.cnpq.br/5890836961761762Henn, Ronaldo CésarUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ComunicaçãoUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaEstupro coletivo no Rio: sentidos que emergem da trama entre jornalismo e comentários no twitterACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::ComunicaçãoJornalismoTwitterConstrução de sentidosGêneroViolênciaJournalismTwitterConstruction of meaningsGenderViolenceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9115info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALAna Karlice Nascimento Ávila_pdf.pdfAna Karlice Nascimento Ávila_pdf.pdfapplication/pdf1023992http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9115/1/Ana+Karlice+Nascimento+%C3%81vila_pdf.pdfd6a2e94526fa9a75f941fe6fa8394eb0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9115/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/91152020-05-29 14:47:09.302oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9115Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2020-05-29T17:47:09Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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