Educação ambiental e pesquisa-ação participante: registro analítico-crítico de uma práxis educativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maria Isabel Gonçalves Correa Franco
Orientador(a): Pedro Roberto Jacobi
Banca de defesa: Luiz Carlos Beduschi Filho, Luiz Marcelo de Carvalho, Vania Maria Nunes dos Santos, Marcos Sorrentino
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.48.2010.tde-05082010-110439
Resumo: O universo de estudo desta pesquisa configura-se em torno dos processos de elaboração e construção da Agenda 21 Escolar de Embu das Artes, cujo percurso pautou-se pela adoção de técnicas e estratégias da pesquisa-ação integral e sistêmica de André Morin, buscando o envolvimento dos participantes do processo como co-autores de conhecimentos e prática engajadas, numa abordagem interativa, colaborativa. Nutriu-se do diálogo com uma diversidade de autores aliados ao pensamento crítico-transformador numa perspectiva emancipatória, entre eles Paulo Freire, Henry Giroux, Michael Apple, Jürgen Habermas, e dos aportes da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, enfatizando-se nessa linha as contribuições de González Rey sobre a subjetividade e processos de subjetivação. Este trabalho pretende contribuir com a práxis da Educação Ambiental crítica na escola, por meio da investigação de processos colaborativos de construção de agendas 21 escolares, que como a pesquisa indicou, revelaram-se de grande potencial sensibilizador, indutor de participação, mobilizador de sujeitos comprometidos com propostas de transformação da escola e do bairro. Procurou-se verificar em que medida e se a escola pública, como instituição formal, portanto, instituída e burocratizada, pode se tornar mediadora e fomentadora de espaços horizontalizados de diálogos, do exercício da escuta e reconhecimento do outro. Um espaço de vivência democrática, de reflexão e ações coletivas, capaz de impulsionar e capilarizar processos educativos-formativos em educação ambiental, para além de seus limites institucionais, atingindo o contexto de relações e sujeitos que se inserem dentro e fora de seus contornos, na construção de comunidades socioambientalmente conscientes, educativas e co-responsáveis.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Educação ambiental e pesquisa-ação participante: registro analítico-crítico de uma práxis educativa Environmental education and participant action research: record an analytical educational praxis. 2010-06-24Pedro Roberto JacobiLuiz Carlos Beduschi FilhoLuiz Marcelo de CarvalhoVania Maria Nunes dos SantosMarcos SorrentinoMaria Isabel Gonçalves Correa FrancoUniversidade de São PauloEducaçãoUSPBR action-research collaborative model educação ambiental environmental education modelo colaborativo pesquisa-ação participante O universo de estudo desta pesquisa configura-se em torno dos processos de elaboração e construção da Agenda 21 Escolar de Embu das Artes, cujo percurso pautou-se pela adoção de técnicas e estratégias da pesquisa-ação integral e sistêmica de André Morin, buscando o envolvimento dos participantes do processo como co-autores de conhecimentos e prática engajadas, numa abordagem interativa, colaborativa. Nutriu-se do diálogo com uma diversidade de autores aliados ao pensamento crítico-transformador numa perspectiva emancipatória, entre eles Paulo Freire, Henry Giroux, Michael Apple, Jürgen Habermas, e dos aportes da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, enfatizando-se nessa linha as contribuições de González Rey sobre a subjetividade e processos de subjetivação. Este trabalho pretende contribuir com a práxis da Educação Ambiental crítica na escola, por meio da investigação de processos colaborativos de construção de agendas 21 escolares, que como a pesquisa indicou, revelaram-se de grande potencial sensibilizador, indutor de participação, mobilizador de sujeitos comprometidos com propostas de transformação da escola e do bairro. Procurou-se verificar em que medida e se a escola pública, como instituição formal, portanto, instituída e burocratizada, pode se tornar mediadora e fomentadora de espaços horizontalizados de diálogos, do exercício da escuta e reconhecimento do outro. Um espaço de vivência democrática, de reflexão e ações coletivas, capaz de impulsionar e capilarizar processos educativos-formativos em educação ambiental, para além de seus limites institucionais, atingindo o contexto de relações e sujeitos que se inserem dentro e fora de seus contornos, na construção de comunidades socioambientalmente conscientes, educativas e co-responsáveis. The universe of this research is configured around the processes of design and construction of School Agenda 21 of Embu das Artes, whose route was marked by the adoption of techniques and strategies of André Morin\'s integral and systematic research-action, seeking involvement of participants in the process as co-authors of engaged knowledge and practice in an interactive approach, collaborative. Nourished from the dialogue with a diversity of authors allied to critical-transformer thinking in an emancipatory perspective, including Paulo Freire, Henry Giroux, Michael Apple, Jürgen Habermas, and the contributions of social-historical psychology of Vygotsky, emphasizing in that line the contributions of González Rey on subjectivity and subjective processes. This work aims to contribute to the practice of critical Environmental Education in school, through the investigation of collaborative processes for the construction of school Agenda 21, which as the research indicated, proved to be of great potential sensitizer, inducing participation, mobilizing of individuals committed with proposals to transform the school and neighborhood. It was sought to ascertain to what extent and if the public school, as a formal institution, therefore, established and bureaucratized, can become a mediator and fomenter of horizontalized spaces of dialogue, the practice of listening and recognition of each other. An area of democratic experience, reflection and collective action, able to boost and disseminate educational-formative processes in environmental education, beyond their institutional boundaries, reaching the context of relations and subjects that fall within and outside its boundaries, in building of social-environmentally conscious, educational and co-responsible communities. https://doi.org/10.11606/T.48.2010.tde-05082010-110439info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:16:17Zoai:teses.usp.br:tde-05082010-110439Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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