Capacidade de reconhecimento facial de emoções em pacientes com espasmo hemifacial
Ano de defesa: | 2019 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17161/tde-30052019-163537/ |
Resumo: | Introdução: O espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações tônicas e/ou clônicas, involuntárias e irregulares, dos músculos de uma hemiface inervados pelo nervo facial ipsilateral. Por acometer a face, região em que majoritariamente expressamos nossas emoções, uma doença que altere a sua motricidade fisiológica pode gerar dificuldades não só de expressão mas também de interpretação das emoções faciais, com consequente prejuízo psicossocial a estes indivíduos. Objetivo: avaliar a capacidade de reconhecimentos facial de emoções dos indivíduos com EHF do ambulatório de toxina botulínica do Hospital de Clínicas da USP de Ribeirão Preto. Métodos: 51 pacientes com EHF foram selecionados e avaliados quanto à sua capacidade de reconhecimento facial das 6 emoções básicas propostas por Ekman, através de um teste dinâmico preto e branco exposto em um programa de computador em uma tela touch screen. Os resultados foram analisados e comparados com outros 51 indivíduos do grupo controle, pareados por idade, sexo e escolaridade. Resultados: De maneira geral, verificou-se que indivíduos com pior frequência e gravidade dos espasmos hemifaciais avaliados pela escala de Jankovic apresentaram maior número de acertos sobre a emoção \"nojo\" e aqueles com pior assimetria facial pela escala de Sunnybrook, tiveram menor número de respostas corretas para a emoção \"surpresa\". Conclusão: Pacientes com EHF mais graves tendem a denotar mais facilmente a emoção \"nojo\" e aqueles com faces mais assimétricas, tem maior dificuldade em denotaram a emoção \"surpresa\". Isso pode corroborar para possíveis prejuízos psicossociais na vida destes pacientes, devendo o neurologista assistente atentar-se não somente para o distúrbio do movimento que se apresenta, mas também por seus possíveis efeitos deletérios no convívio social daqueles |
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Capacidade de reconhecimento facial de emoções em pacientes com espasmo hemifacialCapacity for facial recognition of emotions in patients with hemifacial spasmBasic emotionsEkmanEkmanEmoções básicasEspasmo hemifacialFacial recognition of emotionsHemifacial spasmReconhecimento facial de emoçõesIntrodução: O espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações tônicas e/ou clônicas, involuntárias e irregulares, dos músculos de uma hemiface inervados pelo nervo facial ipsilateral. Por acometer a face, região em que majoritariamente expressamos nossas emoções, uma doença que altere a sua motricidade fisiológica pode gerar dificuldades não só de expressão mas também de interpretação das emoções faciais, com consequente prejuízo psicossocial a estes indivíduos. Objetivo: avaliar a capacidade de reconhecimentos facial de emoções dos indivíduos com EHF do ambulatório de toxina botulínica do Hospital de Clínicas da USP de Ribeirão Preto. Métodos: 51 pacientes com EHF foram selecionados e avaliados quanto à sua capacidade de reconhecimento facial das 6 emoções básicas propostas por Ekman, através de um teste dinâmico preto e branco exposto em um programa de computador em uma tela touch screen. Os resultados foram analisados e comparados com outros 51 indivíduos do grupo controle, pareados por idade, sexo e escolaridade. Resultados: De maneira geral, verificou-se que indivíduos com pior frequência e gravidade dos espasmos hemifaciais avaliados pela escala de Jankovic apresentaram maior número de acertos sobre a emoção \"nojo\" e aqueles com pior assimetria facial pela escala de Sunnybrook, tiveram menor número de respostas corretas para a emoção \"surpresa\". Conclusão: Pacientes com EHF mais graves tendem a denotar mais facilmente a emoção \"nojo\" e aqueles com faces mais assimétricas, tem maior dificuldade em denotaram a emoção \"surpresa\". Isso pode corroborar para possíveis prejuízos psicossociais na vida destes pacientes, devendo o neurologista assistente atentar-se não somente para o distúrbio do movimento que se apresenta, mas também por seus possíveis efeitos deletérios no convívio social daquelesIntroduction: Hemifacial spasm (HFS) is a movement disorder characterized by involuntary and irregular tonic and / or clonic contractions of the muscles of a hemiface innervated by the ipsilateral facial nerve. Because it affects the face, the region in which we express our emotions, a disease that affects physiological motility may lead to difficulties not only in expression but also in the interpretation of facial emotions, with consequent psychosocial damage to these individuals. Objective: to evaluate the facial recognition abilities of individuals with FHD at Botulinum toxin outpatient clinic of Clinical Hospital, USP, Ribeirão Preto. Methods: Fifty-one patients with HFS were selected and evaluated for their facial recognition ability of the six basic emotions proposed by Ekman through a dynamic black-and-white test exposed in a computer on a touch screen. The results were analyzed and compared with 51 other individuals in the control group, matched by age, sex and schooling. Results: In general, it was verified that individuals with worse frequency and severity of the hemifacial spasms evaluated by the Jankovic scale had a greater number of correct answers about the emotion \"disgusted\" and those with worse facial asymmetry by the Sunnybrook scale, had less number of correct answers to the \"surprise\" emotion. Conclusion: Patients with EHF of worse severity and frequency tend to perceive more easily the \"disgust\" emotion and those with more asymmetrical faces, have more difficulty in denoting the \"surprise\" emotion. This may corroborate possible psychosocial impairments in the life of these patients, and the assistant neurologist should be aware not only of the movement disorder that is present, but also of their possible deleterious effects on their social lifeBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTumas, VitorSchwam Junior, José Guilherme2019-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17161/tde-30052019-163537/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-30052019-163537Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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