Avaliaçäo da Capacidade Antioxidante Total (CAT) e colorimetria de vinte e um diferentes tipos de alimentos comercializados no município de São Paulo (SP), Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Ferrari, Carlos Kusano Bucalen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-04062021-162819/
Resumo: Inúmeros são os alimentos encontrados no Brasil que apresentam supostos efeitos benéficos à saúde. Porém, ao contrário do que ocorre em outros países, muitas destas propriedades ainda não foram sistematica e metodologicamente avaliadas. Alimentos funcionais, há milênios utilizados no Oriente, são capazes de exercer funções benéficas ao organismo, diminuindo o risco de certas doenças. Um dos principais mecanismos de lesão celular e tecidual, envolvido na patogênese de doenças é o estresse oxidativo. Este pode ser controlado através de antioxidantes, substâncias naturalmente presentes em alimentos. Objetivos. Avaliar a capacidade antioxidante total (CAT), a intensidade de coloração de certos alimentos comercializados no município de São Paulo (SP, Brasil) e possíveis associações entre essas variáveis. Metodologia. Para avaliar a capacidade antioxidante total, foi utilizado o teste denominado estado antioxidante total (ou \"Total Antioxidant Status\" - TAS) da Randox (UK), originalmente descrito por Miller et al. (1993). A colorimetria foi avaliada utilizando-se o colorímetro Color Quest II Sphere da Hunter Lab. Resultados. Os maiores valores de CAT observados foram: 2.194µmol/100g (castanha do Brasil); 1.053,27µmol/100g (guaraná em pó, Paullinia cupana); 1.025,84µmol/100mL (café pronto para consumo); 868,86µmol/100g (chocolate marrom ou \"ao leite\" em barras); 400,68 µmol/100g (maçã); 368,92µmol/100g (couve manteiga); e 345,85µmol/100g (beterraba). Na avaliação objetiva da cor, não houve correlação entre luminosidade (L) ou tom (h) e CAT. Houve uma associação inversa fraca entre croma (C) e CAT (R= -0,16). Conclusão. Todos os alimentos apresentaram CAT, demonstrando a importância de uma dieta variada em tipos e cores de alimentos. O grupo marrom (café, castanha do Brasil, chocolate, feijão e guaraná) apresentou elevados valores de CAT, seguido pelos grupos roxo (berinjela, beterraba e suco de uva) e verde (alface, couve manteiga e limão).
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spelling Avaliaçäo da Capacidade Antioxidante Total (CAT) e colorimetria de vinte e um diferentes tipos de alimentos comercializados no município de São Paulo (SP), BrasilEvaluation of Total Antioxidant Capacity (TAC) and colorimetry of twenty one different foods commercialized in São Paulo City (SP), BrazilAlimentosAntioxidantesAntioxidantsFoodsInúmeros são os alimentos encontrados no Brasil que apresentam supostos efeitos benéficos à saúde. Porém, ao contrário do que ocorre em outros países, muitas destas propriedades ainda não foram sistematica e metodologicamente avaliadas. Alimentos funcionais, há milênios utilizados no Oriente, são capazes de exercer funções benéficas ao organismo, diminuindo o risco de certas doenças. Um dos principais mecanismos de lesão celular e tecidual, envolvido na patogênese de doenças é o estresse oxidativo. Este pode ser controlado através de antioxidantes, substâncias naturalmente presentes em alimentos. Objetivos. Avaliar a capacidade antioxidante total (CAT), a intensidade de coloração de certos alimentos comercializados no município de São Paulo (SP, Brasil) e possíveis associações entre essas variáveis. Metodologia. Para avaliar a capacidade antioxidante total, foi utilizado o teste denominado estado antioxidante total (ou \"Total Antioxidant Status\" - TAS) da Randox (UK), originalmente descrito por Miller et al. (1993). A colorimetria foi avaliada utilizando-se o colorímetro Color Quest II Sphere da Hunter Lab. Resultados. Os maiores valores de CAT observados foram: 2.194µmol/100g (castanha do Brasil); 1.053,27µmol/100g (guaraná em pó, Paullinia cupana); 1.025,84µmol/100mL (café pronto para consumo); 868,86µmol/100g (chocolate marrom ou \"ao leite\" em barras); 400,68 µmol/100g (maçã); 368,92µmol/100g (couve manteiga); e 345,85µmol/100g (beterraba). Na avaliação objetiva da cor, não houve correlação entre luminosidade (L) ou tom (h) e CAT. Houve uma associação inversa fraca entre croma (C) e CAT (R= -0,16). Conclusão. Todos os alimentos apresentaram CAT, demonstrando a importância de uma dieta variada em tipos e cores de alimentos. O grupo marrom (café, castanha do Brasil, chocolate, feijão e guaraná) apresentou elevados valores de CAT, seguido pelos grupos roxo (berinjela, beterraba e suco de uva) e verde (alface, couve manteiga e limão).In Brazil there are many foods that present presumed beneficial effects on human health. On the contrary to other countries, many of those properties are not systematically and methodologically evaluated. For thousands of years functional foods had been used in the East, exerting beneficial functions to the body, decreasing the risk of certain diseases. One of the most important mechanism of cell and tissue damage associated with disease pathogenesis is oxidative stress. Objectives. Evaluate Total Antioxidant Capacity (TAC), color intensity, and possible associations between these variables, in 21 different foods commercialized in São Paulo (SP, Brazil). Methodology. To evaluate TAC, Trolox-equivalent antioxidant capacity (TEAC) test (Total Antioxidant Status- Random, UK), was used. Colorimetry was evaluated by the use of Color Quest II Sphere Hunter Lab colorimeter. Results. The greatest TAC values were: 2.194,23µmol/100g (Brazil nuts); 1.053,27µmol/100g (powder guarana, Paullinia cupana); 1.025,84µmol/100L (read to drink coffee); 868,86µmol/100g (brown/milk chocolate in bars); 400,68 µmol/100g (apple); 368,92µmol/100g (kale); e 345,85µmol/100g (red beet). In objective color evaluation, there were no correlations between lightness (L) or tom (h) and TAC. There was a weak inverse association between chroma (C) and TAC. There was a weak inverse association between chroma (C) and TAC (R= -0,16). Conclusion. All foods presented TAC, which strengthen the importance of the inclusion of various types and colors of foods in diet. Brown color group (beans, Brazil nuts, chocolate, coffee, and guarana) had highest TAC values, followed by purple (eggplant, grape juice and red beet) and green (butter cabbage, lemon and lettuce) color groups.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTorres, Elizabeth Aparecida Ferraz da SilvaFerrari, Carlos Kusano Bucalen2002-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-04062021-162819/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-06-04T22:35:02Zoai:teses.usp.br:tde-04062021-162819Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-06-04T22:35:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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