Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Carmen Cecilia Tadini
Orientador(a): Jose Glauco Grandi
Banca de defesa: Jose Mauricio de Aguirre, Miguel Falcone, Jose Luiz Agapito Fernandes, Masazi Maeda
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Engenharia Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.3.1994.tde-05092022-074304
Resumo: Queijo minas frescal foi produzido, em escala de laboratório, com adição de concentrado protéico de leite na forma de caseinato de cálcio. O delineamento experimental foi composto de 16 ensaios com duas variáveis (idade das culturas puras Lactococcus lactis e Lactococcus lactis ssp cremoris, variando de 1 a 4 semanas; e proporção de caseinato de cálcio em quatro níveis, 0,0%, 0,5%, 1,3% e 2,0%). Os queijos produzidos foram analisados quanto a: acidez, sólidos totais, lipídios, proteína total, cinzas e cloretos; pH e rendimento durante o armazenamento em geladeira por 8 dias. Modelos matemáticos preditivos indicaram que quanto maior é a adição de caseinato de cálcio no queijo, menor será o teor de lipídios e maior é o teor de proteína total, o que indica que a coalhada deve aprisionar na sua estrutura o caseinato de cálcio. A análise de superfície de resposta mostrou que quanto maior a proporção de caseinato de cálcio adicionada, no intervalo estudado, maior é o rendimento do queijo e este diminui com o aumento do tempo de armazenamento, ou seja, ocorre o aumento de perda de massa por causa da exsudação do soro. Testes sensoriais indicaram que não houve diferença significativa de sabor e textura, ao nível de 5%, entre os queijos produzidos.
id USP_52286e92156f4721311d552386dbac06
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-05092022-074304
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal. Use of sodium caseinate in the production of \"Minas Frescal\" cheese. 1994-04-26Jose Glauco GrandiJose Mauricio de AguirreMiguel FalconeJose Luiz Agapito FernandesMasazi MaedaCarmen Cecilia TadiniUniversidade de São PauloEngenharia QuímicaUSPBR Cheese Chemical engineering Engenharia química Queijo Queijo minas frescal foi produzido, em escala de laboratório, com adição de concentrado protéico de leite na forma de caseinato de cálcio. O delineamento experimental foi composto de 16 ensaios com duas variáveis (idade das culturas puras Lactococcus lactis e Lactococcus lactis ssp cremoris, variando de 1 a 4 semanas; e proporção de caseinato de cálcio em quatro níveis, 0,0%, 0,5%, 1,3% e 2,0%). Os queijos produzidos foram analisados quanto a: acidez, sólidos totais, lipídios, proteína total, cinzas e cloretos; pH e rendimento durante o armazenamento em geladeira por 8 dias. Modelos matemáticos preditivos indicaram que quanto maior é a adição de caseinato de cálcio no queijo, menor será o teor de lipídios e maior é o teor de proteína total, o que indica que a coalhada deve aprisionar na sua estrutura o caseinato de cálcio. A análise de superfície de resposta mostrou que quanto maior a proporção de caseinato de cálcio adicionada, no intervalo estudado, maior é o rendimento do queijo e este diminui com o aumento do tempo de armazenamento, ou seja, ocorre o aumento de perda de massa por causa da exsudação do soro. Testes sensoriais indicaram que não houve diferença significativa de sabor e textura, ao nível de 5%, entre os queijos produzidos. For developing, in the laboratory, a Minas Frescal cheese, Brazilian type of fresh and soft cheese, containing milk protein concentrate as calcium caseinate, it was used na experimental delineament composed of sixteen assays with two variables (age of pure cultures Lactococcus lactis and Lactococcus lactis ssp cremoris, between one and four weeks; and calcium caseinate proportion in four levels: 0,0%, 0,5%, 1,3% and 2,0%). The manufacture cheeses were analyzed concerning acidity, total solids, fat, total protein, ashes and chlorides and pH and yielding during refrigerated storing for eight days. Predictive mathematical models showed that the addition of calcium caseinate decreased fat content and increased total protein content, that is, the curdled milk has to maintain captured the calcium caseinate in its structure. The response surface analysis showed that the addition of calcium caseinate, in the studied interval, increases the cheese yielding and this decreases, as such as, storing time increases, that is, increases the loss of whey. Sensorial tests suggested that did not have statistic difference of flavor and texture, at 5% level, between manufacture cheeses. https://doi.org/10.11606/T.3.1994.tde-05092022-074304info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:16:46Zoai:teses.usp.br:tde-05092022-074304Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-09-05T10:59:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Use of sodium caseinate in the production of \"Minas Frescal\" cheese.
title Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
spellingShingle Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
Carmen Cecilia Tadini
title_short Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
title_full Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
title_fullStr Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
title_full_unstemmed Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
title_sort Utilização de caseinato de cálcio na produção de queijo tipo minas frescal.
author Carmen Cecilia Tadini
author_facet Carmen Cecilia Tadini
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Jose Glauco Grandi
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Jose Mauricio de Aguirre
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Miguel Falcone
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Jose Luiz Agapito Fernandes
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Masazi Maeda
dc.contributor.author.fl_str_mv Carmen Cecilia Tadini
contributor_str_mv Jose Glauco Grandi
Jose Mauricio de Aguirre
Miguel Falcone
Jose Luiz Agapito Fernandes
Masazi Maeda
description Queijo minas frescal foi produzido, em escala de laboratório, com adição de concentrado protéico de leite na forma de caseinato de cálcio. O delineamento experimental foi composto de 16 ensaios com duas variáveis (idade das culturas puras Lactococcus lactis e Lactococcus lactis ssp cremoris, variando de 1 a 4 semanas; e proporção de caseinato de cálcio em quatro níveis, 0,0%, 0,5%, 1,3% e 2,0%). Os queijos produzidos foram analisados quanto a: acidez, sólidos totais, lipídios, proteína total, cinzas e cloretos; pH e rendimento durante o armazenamento em geladeira por 8 dias. Modelos matemáticos preditivos indicaram que quanto maior é a adição de caseinato de cálcio no queijo, menor será o teor de lipídios e maior é o teor de proteína total, o que indica que a coalhada deve aprisionar na sua estrutura o caseinato de cálcio. A análise de superfície de resposta mostrou que quanto maior a proporção de caseinato de cálcio adicionada, no intervalo estudado, maior é o rendimento do queijo e este diminui com o aumento do tempo de armazenamento, ou seja, ocorre o aumento de perda de massa por causa da exsudação do soro. Testes sensoriais indicaram que não houve diferença significativa de sabor e textura, ao nível de 5%, entre os queijos produzidos.
publishDate 1994
dc.date.issued.fl_str_mv 1994-04-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.11606/T.3.1994.tde-05092022-074304
url https://doi.org/10.11606/T.3.1994.tde-05092022-074304
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.publisher.program.fl_str_mv Engenharia Química
dc.publisher.initials.fl_str_mv USP
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1786376585377480704