Sustentabilidade da vida humana e as possibilidades da divisão sexual do trabalho doméstico
Ano de defesa: | 2011 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
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Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/432 |
Resumo: | A sustentabilidade da vida humana, entendida como conjunto de atividades necessárias para o processo de reprodução social e manutenção da vida, por não ser considerada como trabalho produtivo, não tem sido tratada como prioritária para o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo. Desenvolvida basicamente por mulheres no ambiente doméstico, é palco de desigualdades e conflitos, onde mulheres que não conseguem dividir responsabilidades vivem a dupla, tripla jornada de trabalho. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer quais as estratégias as mulheres curitibanas, que possuem trabalho remunerado fora do lar com exigência de escolaridade de nível médio, estão utilizando para enfrentar este desafio, com quem e com o que podem contar. É uma pesquisa qualitativa-interpretativa, que entrevistou 15 mulheres e procurou entender o significado da divisão sexual do trabalho, isto é, como o trabalho doméstico é dividido entre homens e mulheres de uma mesma família, e qual é a participação do Estado e do empregador. Através dos discursos das entrevistadas percebe-se que o momento é de avanços e permanências, onde a reprodução de comportamentos convive com mudança de valores e atitudes. O modelo predominante da divisão sexual do trabalho, definido por Hirata e Kergoat, é o da conciliação, embora apareçam os modelos tradicionais e de parceria em menor escala. Destaca-se também a participação das avós na emancipação das mulheres mães trabalhadoras, que podem contar com as suas próprias mães, sobretudo quando não conseguem o apoio do Estado e do empregador, por meio de creches para seus filhos. No que se refere às inovações tecnológicas notou-se que contribuíram significativamente como poupadores de tempo e esforço para realização das tarefas domésticas, mas não representam o foco principal na divisão sexual do trabalho. |
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2013-03-27T13:21:19Z2013-03-27T13:21:19Z2011-05-10Sartor, Angela Kalkmann Romanó. Sustentabilidade da vida humana e as possibilidades da divisão sexual do trabalho doméstico. 2011. 89 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2011.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/432A sustentabilidade da vida humana, entendida como conjunto de atividades necessárias para o processo de reprodução social e manutenção da vida, por não ser considerada como trabalho produtivo, não tem sido tratada como prioritária para o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo. Desenvolvida basicamente por mulheres no ambiente doméstico, é palco de desigualdades e conflitos, onde mulheres que não conseguem dividir responsabilidades vivem a dupla, tripla jornada de trabalho. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer quais as estratégias as mulheres curitibanas, que possuem trabalho remunerado fora do lar com exigência de escolaridade de nível médio, estão utilizando para enfrentar este desafio, com quem e com o que podem contar. É uma pesquisa qualitativa-interpretativa, que entrevistou 15 mulheres e procurou entender o significado da divisão sexual do trabalho, isto é, como o trabalho doméstico é dividido entre homens e mulheres de uma mesma família, e qual é a participação do Estado e do empregador. Através dos discursos das entrevistadas percebe-se que o momento é de avanços e permanências, onde a reprodução de comportamentos convive com mudança de valores e atitudes. O modelo predominante da divisão sexual do trabalho, definido por Hirata e Kergoat, é o da conciliação, embora apareçam os modelos tradicionais e de parceria em menor escala. Destaca-se também a participação das avós na emancipação das mulheres mães trabalhadoras, que podem contar com as suas próprias mães, sobretudo quando não conseguem o apoio do Estado e do empregador, por meio de creches para seus filhos. No que se refere às inovações tecnológicas notou-se que contribuíram significativamente como poupadores de tempo e esforço para realização das tarefas domésticas, mas não representam o foco principal na divisão sexual do trabalho.The sustainability of human life, meaning the activities necessary for the process of social reproduction and life maintenance, as not conceived as productive work has not been treated as a priority for the development of the individual or the society. Performed basically by women in the domestic environment, it is the scene of inequalities and conflicts, in which women who cannot divide responsibilities face a double or triple day work. The object of this research is to know which strategies the working women of Curitiba, holders of a high school diploma, are using to go through this challenge, what services they can be provided and who they can count on. This qualitative and interpretative research has interviewed 15 women and tried to understand the meaning of the gender division of labour i.e. how is domestic work divided between men and women of the same family, and what is the role of the Government and the employer. Their testimonies evidence they are facing times of change and persistency, where the reproductive behaviour coexists with change of values and attitudes. The prevalent model of gender division of labor, defined by Hirata and Kergoat, is the conciliation, although traditional and partnership models also occur in a smaller degree. Grandmothers play a substancial role on the emancipation of the working women. They can count on their own mothers mostly when they cannot get the Government and employer’s support through day-cares for their children. Technological innovations have significantly contributed as time and effort savers for the accomplishment of domestic tasks, but do not quite picture the main focus in the gender division of labour.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaPrograma de Pós-Graduação em TecnologiaDivisão do trabalho por sexoTrabalho e família - Aspectos sociaisPapel sexualMulheres - EmpregoInovações tecnológicasSexual division of laborWork and family - Social aspectsSex roleWomen - EmploymentTechnological innovationsSustentabilidade da vida humana e as possibilidades da divisão sexual do trabalho domésticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCuritibaMestradoCarvalho, Marília Gomes deSartor, Angela Kalckmann Romanóreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdf.jpgCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/432/4/CT_PPGTE_M_Sartor%2c%20Angela%20Kalckmann%20Roman%c3%b3_2011.pdf.jpgdde394749ef85e7a390dac93c9365c1aMD54ORIGINALCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdfCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdfapplication/pdf465547http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/432/1/CT_PPGTE_M_Sartor%2c%20Angela%20Kalckmann%20Roman%c3%b3_2011.pdf59e974e09432d2caf8c077f1288b7d52MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/432/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdf.txtCT_PPGTE_M_Sartor, Angela Kalckmann Romanó_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain193801http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/432/3/CT_PPGTE_M_Sartor%2c%20Angela%20Kalckmann%20Roman%c3%b3_2011.pdf.txt7d2013fa2faf2076e7c0f8b7e0028f11MD531/4322019-11-19 10:45:13.187oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/432Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-11-19T12:45:13Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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