Biogeoquímica do ambiente estuarino do rio passa vaca em área urbana de Salvador, BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Andrade, Consuelo Lima Navarro de
Orientador(a): Barbosa, Ronaldo Montenegro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7179
Resumo: Karina Santos Garcia -Co-orientadora
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Para o estudo das demais variáveis foram estabelecidos dois transectos nas margens do rio, nos quais foram demarcados 15 pontos de amostragem com 60 m² cada. Para a avaliação da estrutura da vegetação, foram contados e mensurados alturas e circunferências de todos os indivíduos, das espécies obrigatórias de manguezal presentes. Para o estudo químico foram também coletadas, em cada ponto dos transectos, 30 folhas adultas, porções de sedimento de superfície, e estimados os parâmetros não conservativos: pH, Eh, temperatura e salinidade, na água intersticial e no sedimento e o Oxigênio Dissolvido (OD) nas águas superficiais do rio. Foram determinados os elementos: Zn, Cu, Fe, Mn, Na, K, Ca, Al nas folhas e nos sedimentos, além de Mg nas folhas; e os teores de P, Carbono Orgânico Total (COT), N, granulometria e isótopos de nitrogênio (δ 15 N) e carbono (δ 13 C) nos sedimentos. Os resultados demonstraram que a espécie Laguncularia racemosa (L.) Gaertn teve maior dominância na área estudada e que o bosque estudado se encontra em estágio maduro de desenvolvimento. Á nível morfológico as espécies apresentaram muitas adaptações relacionadas à manutenção da homeostase e para a sobrevivência em ambiente antropizado. Além disso, foram observadas muitas necroses e fragilidades teciduais, sobretudo na espécie Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Entretanto, a composição química e a morfologia das folhas, no geral, não diferiram de outros estudos em áreas de manguezal também impactadas por atividades antrópicas, com exceção para as concentrações de K, que estiveram abaixo do referenciado pela literatura. Nos sedimentos foram encontradas concentrações de Cu e Fe acima do referenciado pela literatura em alguns pontos e foram observadas correlações entre a temperatura do sedimento e a densidade de indivíduos mortos, além de associações entre densidade de Rhizophora mangle L. e a composição química do substrato. Também foram observadas correlações sedimento/ planta na concentração dos nutrientes avaliados, contudo, os fatores de concentração para os metais pesados estiveram abaixo de 1,0, indicando baixa absorção destes pelas plantas. A razão molar C/N e isotópicas δ 13 C e δ 15 C indicaram que um percentual considerável da matéria orgânica na área estudada é de fonte terrestre, sendo proveniente da vegetação do próprio manguezal. Assim, ficou evidenciado que a vegetação do estuário do rio Passa Vaca atua como barreira biogeoquímica no transporte e exportação de metais para o manguezal e o ecossistema costeiro adjacente.Submitted by Hora Fontes Nadja Maria (pospetro@ufba.br) on 2012-11-12T19:12:35Z No. of bitstreams: 1 DISSERTA_ C L N ANDRADE.pdf: 4887549 bytes, checksum: 9a878f6bec7244405e18e8330d1b1b80 (MD5)Made available in DSpace on 2012-11-12T19:12:35Z (GMT). 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