Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MARINHO, Oséias Ramos
Orientador(a): ATHIAS, Renato Monteiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113
Resumo: Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012.
id UFPE_f37cde9184a3a5be056f8c76e115df4b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28113
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling MARINHO, Oséias Ramoshttp://lattes.cnpq.br/8639033805119457http://lattes.cnpq.br/3820775754333816ATHIAS, Renato Monteiro2018-12-07T18:08:09Z2018-12-07T18:08:09Z2012-12-17https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012.This work deals with issues of ethnicity and hierarchy among members of the Turoporã Tukano clan of the Tiquié River in the Amazonas state, Brazil. This is an ethnographic account of the social structure and kinship of the Turoporã clan related to the myths of origin of the Yepa-mahsã of the Upper Negro River, where many indigenous groups of the eastern Tukano language family live. The mythology behind the origins of the Turoporã presents the existence of "a mythical being" known as Doetihro, an entity empowered as The Grandfather of the Universe, who lives in the compartment of the cosmos (Wayuku, Siopũri and ɨhtã bɨhkɨ Tahtiá) named ɨmɨ̃se Tahtiá, the Creator, and also known as Bɨhpó (Thunder) and it is synonymous with the Beginning and the End. According to this mythological narrative of the Yepa-mahsã, one day The Grandfather of the Universe decides to create new beings (the Mahsã bahurẽkɨ) using the plants Kahpí, Tobacco and Coca in a ceremonial evocation, he chants the magical words with "úro" (breath). After several attempts he achieves in generating four lives in the house of the Ohpekhon Diá (the Milk Lake), where he developed the first life cycle, the Doetihro, Yepario, Yepa Suriã and the Yupahkó. The four beings are the ancestors that originated the Yepa-mahsã. The development, growth and transformation of these ancestors are represented by the great trip of Pa'mɨ̃ri Mahsã (The Transformation-Canoe), as well as the opening of new sacred houses from Guanabara Bay, in Rio de Janeiro, skirting the coast of Brazil to the Amazon, Negro Uaupés, and Papuri Rivers and the Turí stream. This work aims to contribute and to stimulate ethnographic studies on the practices of reciprocity between clans, and about understanding culture. Therefore, this dissertation deals with: a) The Origin of the Yepa-mahsã, b) The Ancestral Origin, Migration, and Territoriality c) Social Structure and Reciprocity d) Rites and Myths. The fieldwork was conducted within the Turoporã of the Tiquié and Castanho Rivers, in TI Balaio, Pari Cachoeira, Sao Gabriel da Cachoeira, during the period of January to April 2012.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaIdentidadeHierarquiasTerritorialidadeTiquié, Rio(AM)NativosIdentidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.jpga65fe4a63b59739b74d81acb7a7329e3MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdfDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdfapplication/pdf4004284https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf10f1d53d3fd42e1094e5cfd577045b9bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.txtDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.txtExtracted texttext/plain513757https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.txte6fe34823c05c4c467fa89fed3950cb1MD54123456789/281132019-10-26 01:08:40.768oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28113TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:08:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
title Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
spellingShingle Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
MARINHO, Oséias Ramos
Antropologia
Identidade
Hierarquias
Territorialidade
Tiquié, Rio(AM)
Nativos
title_short Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
title_full Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
title_fullStr Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
title_full_unstemmed Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
title_sort Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
author MARINHO, Oséias Ramos
author_facet MARINHO, Oséias Ramos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8639033805119457
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3820775754333816
dc.contributor.author.fl_str_mv MARINHO, Oséias Ramos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ATHIAS, Renato Monteiro
contributor_str_mv ATHIAS, Renato Monteiro
dc.subject.por.fl_str_mv Antropologia
Identidade
Hierarquias
Territorialidade
Tiquié, Rio(AM)
Nativos
topic Antropologia
Identidade
Hierarquias
Territorialidade
Tiquié, Rio(AM)
Nativos
description Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-12-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-07T18:08:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-07T18:08:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a65fe4a63b59739b74d81acb7a7329e3
10f1d53d3fd42e1094e5cfd577045b9b
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e6fe34823c05c4c467fa89fed3950cb1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782331781545984