Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113 |
Resumo: | Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012. |
id |
UFPE_f37cde9184a3a5be056f8c76e115df4b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28113 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
MARINHO, Oséias Ramoshttp://lattes.cnpq.br/8639033805119457http://lattes.cnpq.br/3820775754333816ATHIAS, Renato Monteiro2018-12-07T18:08:09Z2018-12-07T18:08:09Z2012-12-17https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012.This work deals with issues of ethnicity and hierarchy among members of the Turoporã Tukano clan of the Tiquié River in the Amazonas state, Brazil. This is an ethnographic account of the social structure and kinship of the Turoporã clan related to the myths of origin of the Yepa-mahsã of the Upper Negro River, where many indigenous groups of the eastern Tukano language family live. The mythology behind the origins of the Turoporã presents the existence of "a mythical being" known as Doetihro, an entity empowered as The Grandfather of the Universe, who lives in the compartment of the cosmos (Wayuku, Siopũri and ɨhtã bɨhkɨ Tahtiá) named ɨmɨ̃se Tahtiá, the Creator, and also known as Bɨhpó (Thunder) and it is synonymous with the Beginning and the End. According to this mythological narrative of the Yepa-mahsã, one day The Grandfather of the Universe decides to create new beings (the Mahsã bahurẽkɨ) using the plants Kahpí, Tobacco and Coca in a ceremonial evocation, he chants the magical words with "úro" (breath). After several attempts he achieves in generating four lives in the house of the Ohpekhon Diá (the Milk Lake), where he developed the first life cycle, the Doetihro, Yepario, Yepa Suriã and the Yupahkó. The four beings are the ancestors that originated the Yepa-mahsã. The development, growth and transformation of these ancestors are represented by the great trip of Pa'mɨ̃ri Mahsã (The Transformation-Canoe), as well as the opening of new sacred houses from Guanabara Bay, in Rio de Janeiro, skirting the coast of Brazil to the Amazon, Negro Uaupés, and Papuri Rivers and the Turí stream. This work aims to contribute and to stimulate ethnographic studies on the practices of reciprocity between clans, and about understanding culture. Therefore, this dissertation deals with: a) The Origin of the Yepa-mahsã, b) The Ancestral Origin, Migration, and Territoriality c) Social Structure and Reciprocity d) Rites and Myths. The fieldwork was conducted within the Turoporã of the Tiquié and Castanho Rivers, in TI Balaio, Pari Cachoeira, Sao Gabriel da Cachoeira, during the period of January to April 2012.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaIdentidadeHierarquiasTerritorialidadeTiquié, Rio(AM)NativosIdentidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.jpga65fe4a63b59739b74d81acb7a7329e3MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdfDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdfapplication/pdf4004284https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf10f1d53d3fd42e1094e5cfd577045b9bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.txtDISSERTAÇÃO Oseias Ramos Marinho.pdf.txtExtracted texttext/plain513757https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.txte6fe34823c05c4c467fa89fed3950cb1MD54123456789/281132019-10-26 01:08:40.768oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28113TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:08:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
title |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
spellingShingle |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas MARINHO, Oséias Ramos Antropologia Identidade Hierarquias Territorialidade Tiquié, Rio(AM) Nativos |
title_short |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
title_full |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
title_fullStr |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
title_full_unstemmed |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
title_sort |
Identidade e hierarquia entre os Turoporã do rio Tiquié, Amazonas |
author |
MARINHO, Oséias Ramos |
author_facet |
MARINHO, Oséias Ramos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8639033805119457 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3820775754333816 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MARINHO, Oséias Ramos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ATHIAS, Renato Monteiro |
contributor_str_mv |
ATHIAS, Renato Monteiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Antropologia Identidade Hierarquias Territorialidade Tiquié, Rio(AM) Nativos |
topic |
Antropologia Identidade Hierarquias Territorialidade Tiquié, Rio(AM) Nativos |
description |
Este trabalho versa sobre as questões da etnicidade e da hierarquia entre os membros do clã Turoporã Tukano do Rio Tiquié Amazonas, Brasil. Trata-se de um relato etnográfico sobre a estrutura social e o parentesco do clã Turoporã, relacionados aos mitos de origem dos Yepa-mahsã do Alto Rio Negro, onde vivem diversos grupos indígenas da família linguística Tukano oriental. A mitologia da origem dos Turoporã apresenta a existência de “um ser mítico” conhecido como Doetihro, um ser criado com poderes do Avô do Universo, que mora no compartimento do cosmo (Wayuku, Siopũri e Ɨhtãtitah Bɨhkɨ Batah) chamado de Ɨmɨse Tahtiá, o Ser Criador, conhecido como Bɨhpó (Trovão), sinônimo do princípio e do fim. Segundo esta narrativa mitológica dos Yepa-Mahsã, um dia o Avô do Universo decide criar novos seres (mahsã bahurẽ) usando os vegetais: o Kahpi, o Tabaco, a Coca, associados a uma evocação cerimonial com as palavras encantadas com úro (sopro). Após várias tentativas ele consegue gerar quatro vidas na casa do Ohpekhon Dia (Lago de Leite), onde se desenvolveu o primeiro ciclo de vida, o Doetihro, Yepario, Yepa Suriã e a Yupahkó. Os quatro seres são os ancestrais que deram a origem aos Yepa-mahsã. O desenvolvimento, crescimento e transformação destes ancestrais são representados pela grande viagem de Pamɨ̃ri Mahsã (Transformação-Canoa), e a abertura de novas casas sagradas desde a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contornando a costa brasileira até o Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Uaupés, Papuri e Igarapé Turí. Este trabalho tem por objetivo contribuir e estimular a realização de estudos etnográficos sobre as práticas de reciprocidades entre os clãs, sobre a compreensão cultura. Portanto, esta dissertação trata de: a) Origem dos Yepa-mahsã, b) Origem do Ancestral, Migração e Territorialidade; c) Estrutura Social e Reciprocidade; d) Ritos e Mitos. A pesquisa de campo foi realizada entre os Turoporã dos Rios Tiquié e Castanho, TI Balaio, Pari Cachoeira, São Gabriel da Cachoeira, durantes os meses de janeiro a abril de 2012. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-12-17 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-12-07T18:08:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-12-07T18:08:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28113 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28113/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Oseias%20Ramos%20Marinho.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a65fe4a63b59739b74d81acb7a7329e3 10f1d53d3fd42e1094e5cfd577045b9b e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 e6fe34823c05c4c467fa89fed3950cb1 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802311125320073216 |