Influência de lipídeos e proteínas do secretoma de biofilmes de Candida albicans em células displásicas e tumorais da cavidade oral.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dett, Freddy Humberto Marin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Biofilmes
C. albicans
Proteínas
Lipídeos
Câncer
Biofilms
Proteins
Lipids
Cancer
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213767
Resumo: Biofilmes são comunidades de micro-organismos com função e estrutura organizadas em uma matriz extracelular própria. A patogenicidade de Candida albicans é influenciada por componentes de matriz como proteínas, lipídeos, diversos tipos de carboidratos e ácidos nucleicos. Estas macromoléculas secretadas na matriz extracelular de biofilmes de diversos patógenos têm despertado interesse no estudo dos processos tumorais, no entanto não há consenso sobre os mecanismos e vias de sinalização, sendo controversa esta relação. O projeto em questão aborda o isolamento de frações lipídicas e proteicas provenientes de biofilmes devidamente padronizados de C. albicans com 36 h de formação; assim como aborda a influência de cada uma destas frações no comportamento de células da cavidade oral, tendo como modelo células displásicas (DOK), células de carcinoma escamoso primário (SCC-25) e células metastáticas (Detroit 562). Os resultados obtidos demostram que as frações de lipídeos e proteínas do secretoma de biofilme de C. albicans não apresentam efeito citotóxico. Os lipídeos promoveram aumento na proliferação celular. Mediante microscopia confocal, observou-se que os lipídeos provenientes dos biofilmes de C. albicans foram capazes de aumentar a formação intracelular de Lipid Droplets (LDs) nas células da cavidade oral. Esta interação também foi evidente mediante o efeito de mitigação da atividade anti-tumoral promovida pela camptotecina (CPT). Finalmente, mediante microscopia confocal foi possível observar o uptake de CPT e acúmulo nas vesículas de LDs. Em conclusão, foi observado uma interação dos lipídeos do secretoma de biofilme de C. albicans com as células displásicas e tumorais da cavidade oral, desencadeando a formação de LDs e resistência ao antitumoral CPT.
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