Relações de gênero e indisciplina escolar: masculinidades em jogo
Ano de defesa: | 2019 |
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Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122019-164601/ |
Resumo: | Este estudo etnográfico com crianças de 11 e 12 anos, estudantes do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de São Paulo, propõe-se a investigar a indisciplina escolar nas trajetórias formativas desses alunos, a partir dos conceitos de gênero e de masculinidades. Investiga as razões pelas quais os meninos protagonizam mais intensamente os comportamentos disruptivos na sala de aula, bem como procura identificar uma possível associação da indisciplina com a repetência e as suas implicações de gênero. Também analisa noções de gênero e masculinidades manifestas pelos/as docentes quando estes/as se dedicam a traçar os perfis daquelas e daqueles que transgridem as regras do trabalho pedagógico, perturbam a ordem e, com frequência, requerem admoestações, compreensão que é atravessada pelas noções de gênero e masculinidade desses docentes e, consequentemente, dos alunos. A análise das práticas de masculinidades na sala de aula identifica a masculinidade de protesto como a predominante entre os estudantes indisciplinados. A correlação entre indisciplina e repetência também é observada neste estudo, ainda que indisciplina se mostre mais relacionada a fatores intraescolares, sobretudo com a interação pedagógica. As masculinidades, assim como as compreensões de gênero, devem ser consideradas na formação docente e também na definição de estratégias de mediação pedagógica para o acolhimento e melhoria de desempenho escolar do aluno. |
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