Identificação e avaliação de crianças com suspeita de transtorno do espectro do autismo atendidas em ambulatório especializado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vito, Larissa Maria de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17160/tde-17012025-115613/
Resumo: Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que, nos últimos anos, tem tido cada vez maior relevância na prática clínica. Existem algumas outras condições como, por exemplo, o transtorno de ansiedade generalizado (TAG), a apraxia de fala na infância (AFI), o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dentre outros, que podem mimetizar o quadro clínico do TEA e, assim, os pacientes podem erroneamente serem diagnosticados com TEA. Devido a este motivo destaca-se a importância da realização do diagnóstico diferencial entre o TEA e outras condições neuropsiquiátricas, corroborando em tratamento adequado a cada paciente. Objetivo: Identificar os sinais e sintomas que levaram à hipótese diagnóstica de TEA e, comparar esses sinais e sintomas, além de outras variáveis, entre as crianças que tiveram a confirmação do diagnóstico de TEA e as que tiveram outros diagnósticos confirmados. Método: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal. Foram analisados os prontuários de 72 pacientes atendidos entre o período de março de 2018 a março de 2020 em um ambulatório especializado para o diagnóstico de TEA que é composto por uma equipe multiprofissional. A primeira análise teve como objetivo dividir as crianças em dois grupos com base no diagnóstico realizado pela equipe multiprofissional, sendo o primeiro grupo o G-TEA - crianças com diagnóstico de transtorno do espectro autista e, o segundo grupo, o G-DiagD - crianças com outros diagnósticos que não o TEA. Posteriormente foram coletados dados do prontuário (por exemplo: queixa, desenvolvimento neuropsicomotor e de fala/linguagem, intercorrências pré, peri e pós-natais, comportamentos estereotipados ou repetitivos, alterações na percepção sensorial, dentre outros). Foi realizada a estatística descritiva dos dados, assim como o uso dos testes de Regressão Logística, Teste de Igualdade de Proporções e o Teste Estatístico de Mann-Whitney ( α= 0,05). Resultados: o G-TEA foi composto por 48 crianças (93,7% do sexo masculino: idade média no atendimento inicial de 5,9 anos, desvio padrão de 2,8) e, o G-DiagD foi composto por 24 crianças (75% do sexo masculino: idade média de 6,1 anos, desvio padrão de 2,6). Dentre os diagnósticos mais prevalentes do G-DiagD pode-se citar a deficiência intelectual (45,83%), o transtorno de fala - englobando o subtipo AFI (16,6%), o subtipo transtorno fonológico grave (4,1%) e atraso de fala (8,3%) -, o TDAH (12,5%) e transtornos psiquiátricos (8,3%). Em relação às queixas, as alterações de fala/linguagem (66,6% do G-TEA e 75% do G-DiagD) e interação (75% do G-TEA e 66,6% do G-DiagD) foram as mais citadas em ambos os grupos. A idade de percepção de sinais/sintomas ocorreu mais precocemente no grupo G-TEA, sendo que foram observados alguns comportamentos quando a criança tinha em média 20,2 meses (DP 13,8) e, no G-DiagD essa idade foi em média com 28,8 meses (DP 14,6). Em relação às outras variáveis, pode-se dar relevância à alta prevalência de alterações sensoriais e questões comportamentais em ambos os grupos; bem como, à alta prevalência de histórico positivo de transtornos do neurodesenvolvimento em familiares também em ambos os grupos sendo, uma prevalência maior de parentes com TEA no G-TEA e, no G-DiagD temos mais prevalente o histórico familiar de Transtorno de linguagem oral e/ou escrita. Conclusão: Outros transtornos do neurodesenvolvimento são os principais diagnósticos diferenciais do TEA, sendo nesta pesquisa os mais prevalentes a deficiência intelectual e a apraxia de fala na infância. Dentre as diversas variáveis analisadas, poucas diferenças entre os grupos foram encontradas, ou seja, queixas de linguagem/fala, no processamento sensorial, de interação dentre outras, são sinais e sintomas que podem estar presentes tanto no TEA como em outras condições. Os dados reforçam a importância do diagnóstico baseado na avaliação multiprofissional com equipe especializada e na importância da observação comportamental e, não somente no diagnóstico baseado no preenchimento de questionários pré-determinados.
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Existem algumas outras condições como, por exemplo, o transtorno de ansiedade generalizado (TAG), a apraxia de fala na infância (AFI), o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dentre outros, que podem mimetizar o quadro clínico do TEA e, assim, os pacientes podem erroneamente serem diagnosticados com TEA. Devido a este motivo destaca-se a importância da realização do diagnóstico diferencial entre o TEA e outras condições neuropsiquiátricas, corroborando em tratamento adequado a cada paciente. Objetivo: Identificar os sinais e sintomas que levaram à hipótese diagnóstica de TEA e, comparar esses sinais e sintomas, além de outras variáveis, entre as crianças que tiveram a confirmação do diagnóstico de TEA e as que tiveram outros diagnósticos confirmados. Método: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal. Foram analisados os prontuários de 72 pacientes atendidos entre o período de março de 2018 a março de 2020 em um ambulatório especializado para o diagnóstico de TEA que é composto por uma equipe multiprofissional. A primeira análise teve como objetivo dividir as crianças em dois grupos com base no diagnóstico realizado pela equipe multiprofissional, sendo o primeiro grupo o G-TEA - crianças com diagnóstico de transtorno do espectro autista e, o segundo grupo, o G-DiagD - crianças com outros diagnósticos que não o TEA. Posteriormente foram coletados dados do prontuário (por exemplo: queixa, desenvolvimento neuropsicomotor e de fala/linguagem, intercorrências pré, peri e pós-natais, comportamentos estereotipados ou repetitivos, alterações na percepção sensorial, dentre outros). Foi realizada a estatística descritiva dos dados, assim como o uso dos testes de Regressão Logística, Teste de Igualdade de Proporções e o Teste Estatístico de Mann-Whitney ( α= 0,05). Resultados: o G-TEA foi composto por 48 crianças (93,7% do sexo masculino: idade média no atendimento inicial de 5,9 anos, desvio padrão de 2,8) e, o G-DiagD foi composto por 24 crianças (75% do sexo masculino: idade média de 6,1 anos, desvio padrão de 2,6). Dentre os diagnósticos mais prevalentes do G-DiagD pode-se citar a deficiência intelectual (45,83%), o transtorno de fala - englobando o subtipo AFI (16,6%), o subtipo transtorno fonológico grave (4,1%) e atraso de fala (8,3%) -, o TDAH (12,5%) e transtornos psiquiátricos (8,3%). Em relação às queixas, as alterações de fala/linguagem (66,6% do G-TEA e 75% do G-DiagD) e interação (75% do G-TEA e 66,6% do G-DiagD) foram as mais citadas em ambos os grupos. A idade de percepção de sinais/sintomas ocorreu mais precocemente no grupo G-TEA, sendo que foram observados alguns comportamentos quando a criança tinha em média 20,2 meses (DP 13,8) e, no G-DiagD essa idade foi em média com 28,8 meses (DP 14,6). Em relação às outras variáveis, pode-se dar relevância à alta prevalência de alterações sensoriais e questões comportamentais em ambos os grupos; bem como, à alta prevalência de histórico positivo de transtornos do neurodesenvolvimento em familiares também em ambos os grupos sendo, uma prevalência maior de parentes com TEA no G-TEA e, no G-DiagD temos mais prevalente o histórico familiar de Transtorno de linguagem oral e/ou escrita. Conclusão: Outros transtornos do neurodesenvolvimento são os principais diagnósticos diferenciais do TEA, sendo nesta pesquisa os mais prevalentes a deficiência intelectual e a apraxia de fala na infância. Dentre as diversas variáveis analisadas, poucas diferenças entre os grupos foram encontradas, ou seja, queixas de linguagem/fala, no processamento sensorial, de interação dentre outras, são sinais e sintomas que podem estar presentes tanto no TEA como em outras condições. Os dados reforçam a importância do diagnóstico baseado na avaliação multiprofissional com equipe especializada e na importância da observação comportamental e, não somente no diagnóstico baseado no preenchimento de questionários pré-determinados.Introduction: Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental condition which has gained increasing relevance within the clinical practice in recent years. Since other conditions such as generalized anxiety disorder, childhood apraxia of speech (CAS), attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) - to mention a few - can mimic the clinical picture of ASD, some have mistakenly been diagnosed with ASD. This reinforces the importance of carrying out a differential diagnosis between ASD and other neuropsychiatric conditions and provide therefore adequate treatment for each patient. Objective: To identify the signs and symptoms which led to the diagnostic hypothesis of ASD and compare these - in addition to other variables - between children who had a confirmed diagnosis of ASD and those who had other diagnoses confirmed. Method: This is a cross-sectional analytical observational study. Medical records of 72 patients treated between March 2018 and March 2020 in a specialized outpatient clinic for the diagnosis of ASD, which is made up of a multidisciplinary team, were analyzed. The first analysis aimed to divide the children into two groups based on the diagnosis made by the multidisciplinary team, the first group being G-ASD - children diagnosed with autism spectrum disorder and the second group, G-DiagD - children with diagnoses other than ASD. Data was subsequently collected from the medical records (for example: complaints, neuropsychomotor and speech/language development, pre-, peri- and post-natal complications, stereotypical or repetitive behaviors, changes in sensory perception, among others). Descriptive statistics of the data were performed, as well as the use of Logistic Regression tests, Equality of Proportions Test and the Mann-Whitney Statistical Test ( α= 0.05). Results: G-ASD was made up of 48 children (93,7% male: average age at initial care of 5,9 years, standard deviation of 2,8) and G-DiagD of 24 children (75% male: average age of 6,1 years, standard deviation of 2,6). Among the most prevalent diagnoses of G-DiagD are intellectual disability (45,83%), speech disorder - including the CAS subtype (16,6%), the severe phonological disorder subtype (4,1%) and speech delay (8,3%) -, ADHD (12,5%) and psychiatric disorders (8,3%). Regarding complaints, speech/language changes (66,6% of G-ASD and 75% of G-DiagD) and interaction (75% of G-ASD and 66,6% of G-DiagD) were the most mentioned in both groups. The age of perception of signs and symptoms occurred earlier in the G-ASD group, with some behaviors being observed when the child was an average of 20,2 months old (SD 13,8) and, in G-DiagD, this age was an average of 28,8 months (SD 14,6). Concerning other variables, relevance can be given to the high prevalence of sensory changes and behavioral issues in both groups; as well as the high prevalence of a positive history of neurodevelopmental disorders in family members also in both groups, with a higher prevalence of relatives with ASD in G-ASD and as far as the G-DiagD goes, there is more family history prevalence of Oral Language Disorder and/or Writing. Conclusion: Other neurodevelopmental disorders are the main differential diagnoses of ASD, with intellectual disability and apraxia of speech in childhood being the most prevalent in this research. Among the several variables analyzed, few differences between the groups have been found, that is, language/speech complaints, sensory processing, interaction, to name some, are signs and symptoms that may be present in ASD as well as in other conditions. The data reinforces how important it is for the diagnosis to be based on multidisciplinary assessment with a specialized team as well as the importance of behavioral observation and not just diagnosis based on filling out pre-determined questionnaires.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZuanetti, Patrícia AparecidaVito, Larissa Maria de2024-08-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17160/tde-17012025-115613/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-05-05T10:35:15Zoai:teses.usp.br:tde-17012025-115613Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-05-05T10:35:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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