Exercícios da branquitude: o estrangeiro, os brasileiros e os angoleiros
| Ano de defesa: | 2017 |
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| Tipo de documento: | Tese |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
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| País: |
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08092025-164320/ |
Resumo: | Esse trabalho se insere no campo dos estudos críticos da branquitude. Entende-se por branquitude a identidade social que oferece privilégios materiais e simbólicos aos brancos nas sociedades estruturadas na desigualdade racial. Considerando a discussão sobre a invisibilidade e visibilidade dessa identidade social para os brancos, procurou-se evidenciar as estratégias racistas de sustentação dos privilégios da branquitude na convivência em territórios culturais negros. O trabalho teve inspiração etnográfica, valendo-se de perspectivas diversas sobre o mesmo tema. A literatura, a história cultural, as observações participantes e as entrevistas foram matérias para a investigação e interpretação. A partir delas, procurou-se apontar como a interação social e cultural dos brancos com os negros em territórios de cultura negra pode tornar ainda mais invisíveis as formas de exercício da branquitude e a sustentação dos privilégios dos brancos, não provocando necessariamente o envolvimento destes na luta antirracista. Por fim, a pesquisa indica que o primeiro passo para a participação de brancos na luta antirracista em qualquer espaço social e cultural deve ser dado pela assunção crítica do seu lugar racial. |
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Exercícios da branquitude: o estrangeiro, os brasileiros e os angoleirosThe exertion of whiteness: the foreigner, the Brazilians and the capoeira angola playersBlack cultureBranquitudeCultura negraRaçaRaceRacismRacismoWhitenessEsse trabalho se insere no campo dos estudos críticos da branquitude. Entende-se por branquitude a identidade social que oferece privilégios materiais e simbólicos aos brancos nas sociedades estruturadas na desigualdade racial. Considerando a discussão sobre a invisibilidade e visibilidade dessa identidade social para os brancos, procurou-se evidenciar as estratégias racistas de sustentação dos privilégios da branquitude na convivência em territórios culturais negros. O trabalho teve inspiração etnográfica, valendo-se de perspectivas diversas sobre o mesmo tema. A literatura, a história cultural, as observações participantes e as entrevistas foram matérias para a investigação e interpretação. A partir delas, procurou-se apontar como a interação social e cultural dos brancos com os negros em territórios de cultura negra pode tornar ainda mais invisíveis as formas de exercício da branquitude e a sustentação dos privilégios dos brancos, não provocando necessariamente o envolvimento destes na luta antirracista. Por fim, a pesquisa indica que o primeiro passo para a participação de brancos na luta antirracista em qualquer espaço social e cultural deve ser dado pela assunção crítica do seu lugar racial.This paper is inserted in the field of critical studies on whiteness. Whiteness is understood as the social identity which offers material and symbolic privileges to whites in societies built upon racial inequality. Considering the debate over the invisibility or visibility of this social identity to whites, the aim is to highlight the racist strategies for sustaining the privileges of whiteness within black cultural territories. This paper has ethnographic inspiration, making use of several perspectives on the same theme. The literature, cultural history, observations and interviews were sources of investigation and interpretation in an attempt to shed light on how the cultural and social interaction among blacks and whites in black culture territories may render the several forms of exercising whiteness and the maintenance of its privileges even more invisible, not necessarily provoking the involvement of whites in the fight against racism. Finally, this research indicates that the first step toward whites´ participating in the fight against racism in any cultural and social space is the critical assumption of their racial place.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSchmidt, Maria Luisa SandovalBalaguer, Gabriela2017-09-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08092025-164320/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-09-08T20:12:08Zoai:teses.usp.br:tde-08092025-164320Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-09-08T20:12:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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